Extraído de artigo seu publicado em vida na internet.
CALDO VERDE -
CALDO VERDE -
Muita gente sabe que o caldo verde é uma sopa de couve portuguesa, tipicamente do norte de Portugal Continental, mas muito divulgada por todo o país. Couve é o nome genérico que se usa para descrever uma grande família de hortaliça caracterizada por folhas largas, esverdeadas e muito ricas em nervuras, fibra e vitaminas.
Existe uma variedade de couves: couve galega, couve lombarda, couve crespa, couve penca, couve tronchuda, couve bastarda, couve repolho, couve brocolo roxo, couve brocolo branco e até couve flor! Mas a couve preferida para se fazer o caldo verde, como deve ser, é a couve chamada galega, muito cultivada na Província do Minho em Portugal.
BENEFÍCIOS DO CALDO VERDE
Para apreciarmos as maravilhosas qualidades do caldo verde temos que primeiro analisar o nosso aparelho digestivo. Qual é o comprimento do nosso tubo digestivo? Qual é a distância que vai da boca até ao ânus? Resposta: O comprimento do nosso tubo digestivo é quase SETE vezes a altura de cada pessoa! Deste modo se um homem tem de altura um metro e meio, o seu tubo digestivo possui DEZ METROS de comprimento! É igual à mangueira de regar o quintal!...
Agora compreendemos melhor porque é que a Natureza exige que a nossa alimentação contenha 90 por cento de alimentos com fibras vegetais que não sejam reabsorvidas. É preciso que a nossa alimentação contenha substâncias que não desapareçam, que não sejam reabsorvidas, no percurso do tubo digestivo, porque de contrário não chegará nada ao fim do canal que tem em média mais de dez metros de comprimento..
Analisemos o conteúdo do caldo verde:
COUVES - As couves são a parte mais importante do caldo verde porque são muito ricas em fibras não-reabsorvíveis. Além disso as couves são muito ricas em vitamina A e complexos B (tiamina, riboflavina e niacina). Possuem também cálcio, ferro, fósforo, potássio, mas têm poucas calorias.
AZEITE
- O azeite deve ser português porque é muito rico em ácidos não-saturados que fazem baixar o colesterol mau.
BATATA - serve para amaciar, tornar mais homogéneo o sabor do caldo verde e o seu valor calórico não está fora de ordem.
ÁGUA QUENTE - A água quente do caldo verde é muito importante, porque faz funcionar muito melhor os sucos digestivos e os fermentos ou enzimas do aparelho digestivo. A água quente faz descontrair os esfíncteres ou válvulas do aparelho digestivo, estimula a contracção normal da vesícula biliar e relaxa o estômago e os intestinos delgado e grosso, tornando a nossa digestão agradável e saudável.
SAL- Não deve ser exagerado. Só o preciso!
CHOURIÇO - O chouriço - para ser cortado às rodelas e pôr no caldo verde - deve ser cozido à parte para se deitar fora a água porque esta contem os produtos cancerígenos do chouriço devido ao processo de ter sido defumado.
BROA - A broa deve ser à moda portuguesa feita com o farelo e farinha de milho como se coze na nossa terra. Quem comer uma malga de caldo verde todos os dias não tem prisão de ventre! Quem não tem prisão de ventre não tem hemorróidas! Por outro lado uma pessoa fazendo as suas necessidades diariamente, o fígado é obrigado a produzir mais bílis e a vesícula a expelir mais sais biliares para untar a tripa por dentro para que os alimentos deslizem melhor. Deste modo saindo mais bílis (rica em colesterol) para o exterior através das fezes, dá-se uma baixa de colesterol no sangue, diminuindo os riscos de ataques cardíacos e de pedras da vesícula (compostas por colesterol)! O caldo verde faz também com que a pessoa emagreça e se torne mais saudável e mais feliz.
CANCRO DO CÓLON - Tem-se verificado uma relação directa entre a prisão de ventre e o cancro do cólon ou do intestino grosso. Porquê? Porque quando há prisão de ventre as fezes ficam paradas no intestino grosso, ou cólon e assim os produtos tóxicos contidos nas FEZES RETIDAS bombardeiam as células da mucosa intestinal de tal maneira que com a REPETIÇÃO deste processo desencadeia-se o princípio do cancro do cólon ou do intestino grosso que é uma doença terrível!
Como contra prova dos estudos que a equipa do Dr. Burkitt observou em África, deram-se aos nativos africanos dietas iguais à que os ingleses e americanos usam com McDonalds, "ice cream" ou sorvetes, pizzas, lasanhas, batatas fritas, etc. Inverteu-se a dieta: em vez de 90 % de dieta com vegetais os nativos africanos passaram a ter uma dieta de SÓ DEZ por cento de vegetais. Resultados: Os nativos começaram a engordar, o colesterol começou a subir, passaram a ter prisão de ventre e a desenvolver hemorróidas como os ingleses e os americanos!
Parece incrível, mas é verdade! No fim do século XX são os povos primitivos a ensinar ao homem civilizado, ao homem dos produtos sintéticos e das pastilhas qual é a alimentação mais saudável!
Há mais de 40 anos visitei as Termas de Melgaço no Norte de Portugal. Estas termas são especialmente dedicadas a doentes diabéticos, cardíacos e renais. Observei então que fazia parte do tratamento obrigatório, a todas as refeições diárias, um grande prato de caldo verde. E todo o doente que quisesse comer fora das três refeições só podia comer mais outro prato de caldo verde! O certo é que todos os doentes melhoravam das suas enfermidades!
Ainda hoje em Coimbra quando os estudantes fazem uma farra ou há uma reunião de curso e se come e se bebe exageradamente... depois duma bela guitarrada, à meia noite, serve-se sempre um caldo verde -- bem quente -- para "limpar e acalmar as entranhas"... Quando tiver uma festa grande em sua casa faça o mesmo: ofereça aos seus convidados um caldo verde para despedida e para terem boa viajem!...
RECEITA DO CALDO VERDE À MODA DE VALENÇA DO MINHO
Dois litros de água; 4 colheres de sopa de azeite português; 750 gramas de batatas; 1 ou 2 couves galegas conforme o tamanho; sal; 1 chouriço (cozido à parte); broa.
Existe uma variedade de couves: couve galega, couve lombarda, couve crespa, couve penca, couve tronchuda, couve bastarda, couve repolho, couve brocolo roxo, couve brocolo branco e até couve flor! Mas a couve preferida para se fazer o caldo verde, como deve ser, é a couve chamada galega, muito cultivada na Província do Minho em Portugal.
Para apreciarmos as maravilhosas qualidades do caldo verde temos que primeiro analisar o nosso aparelho digestivo. Qual é o comprimento do nosso tubo digestivo? Qual é a distância que vai da boca até ao ânus? Resposta: O comprimento do nosso tubo digestivo é quase SETE vezes a altura de cada pessoa! Deste modo se um homem tem de altura um metro e meio, o seu tubo digestivo possui DEZ METROS de comprimento! É igual à mangueira de regar o quintal!...
Agora compreendemos melhor porque é que a Natureza exige que a nossa alimentação contenha 90 por cento de alimentos com fibras vegetais que não sejam reabsorvidas. É preciso que a nossa alimentação contenha substâncias que não desapareçam, que não sejam reabsorvidas, no percurso do tubo digestivo, porque de contrário não chegará nada ao fim do canal que tem em média mais de dez metros de comprimento..
Analisemos o conteúdo do caldo verde:
foto da internet |
COUVES - As couves são a parte mais importante do caldo verde porque são muito ricas em fibras não-reabsorvíveis. Além disso as couves são muito ricas em vitamina A e complexos B (tiamina, riboflavina e niacina). Possuem também cálcio, ferro, fósforo, potássio, mas têm poucas calorias.
AZEITE
- O azeite deve ser português porque é muito rico em ácidos não-saturados que fazem baixar o colesterol mau.
BATATA - serve para amaciar, tornar mais homogéneo o sabor do caldo verde e o seu valor calórico não está fora de ordem.
ÁGUA QUENTE - A água quente do caldo verde é muito importante, porque faz funcionar muito melhor os sucos digestivos e os fermentos ou enzimas do aparelho digestivo. A água quente faz descontrair os esfíncteres ou válvulas do aparelho digestivo, estimula a contracção normal da vesícula biliar e relaxa o estômago e os intestinos delgado e grosso, tornando a nossa digestão agradável e saudável.
SAL- Não deve ser exagerado. Só o preciso!
foto da Internet |
CHOURIÇO - O chouriço - para ser cortado às rodelas e pôr no caldo verde - deve ser cozido à parte para se deitar fora a água porque esta contem os produtos cancerígenos do chouriço devido ao processo de ter sido defumado.
BROA - A broa deve ser à moda portuguesa feita com o farelo e farinha de milho como se coze na nossa terra. Quem comer uma malga de caldo verde todos os dias não tem prisão de ventre! Quem não tem prisão de ventre não tem hemorróidas! Por outro lado uma pessoa fazendo as suas necessidades diariamente, o fígado é obrigado a produzir mais bílis e a vesícula a expelir mais sais biliares para untar a tripa por dentro para que os alimentos deslizem melhor. Deste modo saindo mais bílis (rica em colesterol) para o exterior através das fezes, dá-se uma baixa de colesterol no sangue, diminuindo os riscos de ataques cardíacos e de pedras da vesícula (compostas por colesterol)! O caldo verde faz também com que a pessoa emagreça e se torne mais saudável e mais feliz.
CANCRO DO CÓLON - Tem-se verificado uma relação directa entre a prisão de ventre e o cancro do cólon ou do intestino grosso. Porquê? Porque quando há prisão de ventre as fezes ficam paradas no intestino grosso, ou cólon e assim os produtos tóxicos contidos nas FEZES RETIDAS bombardeiam as células da mucosa intestinal de tal maneira que com a REPETIÇÃO deste processo desencadeia-se o princípio do cancro do cólon ou do intestino grosso que é uma doença terrível!
Como contra prova dos estudos que a equipa do Dr. Burkitt observou em África, deram-se aos nativos africanos dietas iguais à que os ingleses e americanos usam com McDonalds, "ice cream" ou sorvetes, pizzas, lasanhas, batatas fritas, etc. Inverteu-se a dieta: em vez de 90 % de dieta com vegetais os nativos africanos passaram a ter uma dieta de SÓ DEZ por cento de vegetais. Resultados: Os nativos começaram a engordar, o colesterol começou a subir, passaram a ter prisão de ventre e a desenvolver hemorróidas como os ingleses e os americanos!
Parece incrível, mas é verdade! No fim do século XX são os povos primitivos a ensinar ao homem civilizado, ao homem dos produtos sintéticos e das pastilhas qual é a alimentação mais saudável!
Há mais de 40 anos visitei as Termas de Melgaço no Norte de Portugal. Estas termas são especialmente dedicadas a doentes diabéticos, cardíacos e renais. Observei então que fazia parte do tratamento obrigatório, a todas as refeições diárias, um grande prato de caldo verde. E todo o doente que quisesse comer fora das três refeições só podia comer mais outro prato de caldo verde! O certo é que todos os doentes melhoravam das suas enfermidades!
Ainda hoje em Coimbra quando os estudantes fazem uma farra ou há uma reunião de curso e se come e se bebe exageradamente... depois duma bela guitarrada, à meia noite, serve-se sempre um caldo verde -- bem quente -- para "limpar e acalmar as entranhas"... Quando tiver uma festa grande em sua casa faça o mesmo: ofereça aos seus convidados um caldo verde para despedida e para terem boa viajem!...
RECEITA DO CALDO VERDE À MODA DE VALENÇA DO MINHO
Dois litros de água; 4 colheres de sopa de azeite português; 750 gramas de batatas; 1 ou 2 couves galegas conforme o tamanho; sal; 1 chouriço (cozido à parte); broa.
foto da internet (falta o chouriço!) |
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