Quem parte deixa saudades:
José Silvestre Cortez - 8-02-1920 - 16-04-2000 Celeste Mateus da Silveira Silvestre Cortez 21-3-1919 - 19-02-2010 |
Faleceu a 16-4-2000, com 80 anos de idade, vitima de cancro do pâncreas, com quem lutou durante dois anos.
Ao meu primo, padrinho de batismo e cunhado, pessoa que muito apreciei, aqui fica a minha homenagem e do meu marido. Com amor Celeste e Tó.
José Cortez, em jovem, quando estudante no colégio de Oliveira do Hospital e depois em Coimbra, entrava em peças teatrais. Em Moçambique para onde emigrou, foi actor de teatro e ensaiador, na cidade da Beira, onde era tesoureiro da Alfândega. Em Porto Amélia, foi, segundo jornais da época, um grande actor de teatro e ensaiador. Dizia o jornal que se Silvestre Cortez vivesse em Portugal, teria um lugar assegurado como homem do teatro. Quando regressou a Portugal, depois do 25 de Abril, não foi para o teatro, não sei dizer porquê.
Foi casado com Celeste Mateus da Silveira (Silvestre Cortez), que faleceu a 19-02-2010, com quase 92 anos.
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As pessoas partem, às vezes não se despedem de nós de uma maneira notória, mas vão-nos dando ao longo dos seus últimos tempos na terra uns sinais, dizendo umas frases, deixando uns beijinhos mais profundos, que nos deveria levar a imaginar que a sua partida está próxima.
Deixam sempre saudades. E para matarmos saudades devemos falar nelas. Recordá-las com os seus defeitos - para nós defeitos - e com as suas qualidades. Principalmente recordá-los no dia do seu aniversário natalício - alguns passámos juntos - no dia do seu aniversário da partida. Isso faço hoje, 16-01-2012. Faria 88 anos a Celeste Augusta Cortez Silvestre Portela, minha prima por nascimento, minha madrinha de batismo por escolha de meus pais e sua aceitação, e que, com grande gratidão minha, veio a ser minha cunhada, porque irmã de meu marido.
Quantas vezes por graça - (só agora me apercebo que era tímida mas sempre fui alegre), eu dizia:
Irra, não posso dizer mal da família, pertenço à mesma família Cortez mais do que uma vez, até mais do que duas. Meu marido achava graça. Ainda digo isto e ele continua a achar piada. Deus queira que eu o diga durante muitos e muitos anos mais e que ele não deixe de se rir para mim, a concordar.
Celeste Augusta C. Silvestre, era a rapariga mais bonita de Carregal do Sal. Toda a gente gabava a sua beleza, interior e exterior. Eu não o sabia, não poderia ter gabado naquela altura, porque nasci muitos anos depois dela. Mas, madrinha (como sempre lhe chamei), aqui fica a minha homenagem, com muitas saudades da sua partida a 02-09-2011. E também um abraço do seu irmão Tó (agora único irmão na terra). E das nossas filhas-suas sobrinhas de quem tanto gostava. Um abraço ao padrinho Victor e ao padrinho José Silvestre Cortez, à madrinha Celeste Mateus da Silveira Silvestre Cortez. E à sua mãe, seu pai, seu irmão Leonardo, à querida irmã Orísia. E por certo verá os meus pais e irmão e restante família: abraços a todos, na certeza de que contaremos sempre com a vossa bençãos lá do céu.
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