Espigão das Ruivas - Foto de TóCortez para o site OLHARES |
Silêncio e palavra (são) dois momentos da comunicação que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para se obter o diálogo autêntico e uma união profunda entre as pessoas.
O silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo.
No silêncio, escutamo-nos e conhecemo-nos melhor a nós mesmos, nasce e aprofunda-se o pensamento, compreendemos com maior clareza o que queremos dizer ou aquilo que ouvimos do outro, discernimos como exprimir-nos.
Quando palavra e silêncio se excluem mutuamente, a comunicação deteriora-se, porque provoca um certo aturdimento ou, no caso contrário, cria um clima de indiferença; quando, porém se integram reciprocamente, a comunicação ganha valor e significado.
Foto Tó Cortez para site OLHARES |
Calando, permite-se à outra pessoa que
fale e se exprima a si mesma, e permite-nos a nós não ficarmos presos, por falta da adequada confrontação, às nossas palavras e ideias.
Deste modo abre-se um espaço de escuta recíproca e torna-se possível uma relação humanaFoto de TóCortez para os sites OLHARES e REFLEXOS |
É no silêncio, por exemplo, que se identificam os momentos mais autênticos da comunicação entre aqueles que se amam: o gesto, a expressão do rosto, o corpo enquanto sinais que manifestam a pessoa.
No silêncio, falam a alegria, as preocupações, o sofrimento, que encontram, precisamente nele, uma forma particularmente intensa de expressão.
Continuará no ARTIGO II, no fim de semana.
Continue a visitar este blogue. Voltarei também. A autora Celeste Cortez
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