Bandeira
de Portugal é o símbolo da Pátria Portuguesa, por Celeste Cortez
DIA
5 DE OUTUBRO DE 1910 – Algum tempo depois da Revolução do 5 de outubro de
1910, que derrubou a monarquia (no poder o rei D.Manuel II após ter sido
assassinado seu pai o rei D.Carlos I, a 1-2-1908, e seu irmão, o Príncipe Real
D. Luis Filipe herdeiro do trono, no Terreiro do Paço, em Lisboa, a bandeira
portuguesa, que tinha passado por diversas alterações e cores, passou a ser
verde-rubra. ( com o escudo amarelo.
Constituiu-se
um governo provisório chefiado por Teófilo Braga.
Foi
nomeada uma comissão de cinco membros para estudarem e apresentarem um
relatório, para a escolha de um símbolo para representar o país. O símbolo tem de
representar o povo, a sua alma (lusa no nosso caso), o seu caráter, a sua
tradição a sua história, as suas ideias de independência, de constituição
social, de regime político, de domínio. Tem ainda de evocar o seu passado, ser
a imagem fiel do presente e dar um prognóstico do futuro.
Tendo
em atenção que as cores republicanas eram vermelha e verde, a comissão
pronunciou-se pela cor:
Vermelha:
por associar essa cor que esteve presente na bandeira portuguesa desde o nosso
rei D.João II, ligando-se assim à epopeia gloriosa dos Descobrimentos,
classificando-a como cor combativa, quente, cantante, viril, ardente, alegre.
Verde:
Cor do futuro, adotada pelo positivismo e pelas instituições que, no século
XIX, pugnavam pela filosofia política de Auguste Comte, como a maçonaria e,
também por a cor verde e a vermelha terem sido cores dos ideais, dos
partidos e das instituições que tinham preparado e consagrado a revolução.
Cor
branca: Nunca esteve em dúvida continuar a usar-se branco na
Bandeira de Portugal. Assim, temos o escudo posicionado num fundo de cor branca.
O
escudo: A comissão achou por bem conservar o escudo das
armas nacionais, retirando-lhe, naturalmente,
a coroa real, poisando o escudo das armas nacionais sobre uma esfera
armilar, como já o tinha feito D.João VI, o que se entendia como símbolo da
epopeia ultramarina e do império, padrão
do génio do português aventureiro, sonhador e da sua façanha épica.
A
29-11-1910 foi aprovado o projeto da bandeira verde e vermelha.
A
FESTA DA BANDEIRA foi no dia 1º. de dezembro, primeiro feriado em que se
celebrava a INDEPENDENCIA DE PORTUGAL (1640 - dos reis espanhois, Filipe I, II
e III, descendentes do nosso Rei D.Manuel I). Houve desfile militar.
Embora este artigo
não refira outras bandeiras e estandartes anteriores, não deixa de ser um
resumo sobre a atual bandeira de Portugal.
Com a implantação
da República a 5-10-1910, a canção “A
Portuguesa” voltou a ouvir-se nas ruas. Foi consagrada como Hino Nacional
em 19 de junho de 1911 pela Assembleia Constitutiva.
Quer
sejamos monárquicos ou republicanos, devemos sempre respeitar o simbolo da
nossa Pátria, a Bandeira Portuguesa. VIVA PORTUGAL!
Se o visitante é português, deixe escrito uma frase sobre estas linhas escritas e este vídeo com o Hino de Portugal e os seus dizeres.
ResponderEliminarSe o visitante é estrangeiro, não deixe de ler e ouvir e deixar um comentário, porque foi escrito com a intenção de partilha num gesto de esperança de leitura, de trocar palavras, de trocar emoções em que o texto é apenas pretexto. Buscamos em nós pretextos para escrever, porque gostamos e nos sentimos bem a fazê-lo e para
partilhar, porque a partilha é a maneira de nenhum de nós - escritor e leitor - se sentir só. Quem lê, viaja no tempo e no espaço, sem sair do lugar. A vida é uma corrida desenfreada, como se viajasse num carrocel, se não parar para ler, para deitar um olhar ao que se passa à nossa volta, desceremos para o país sem regresso com o carrocel em andamento sem termos gozado a vida, sem termos vivido.