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a cabeça transpirada, tirou-o antes do fotografo chegar. E o do homen
dos iogurtes? Uma risada. E o do Pápa e o do Bispo? Ah, ah, ah.
Uns seriam mais outros menos originais, mas se atentarmos ao facto de que dispunhamos de 3 tesouras, 3 agulhas e 3 fita-cola, algumas folhas de cartolina (quase todas da mesma cor) e algumas folhas de papel "crepon" , poderemos orgulhar-nos de todo o grupo ter superado a sua missão. Foi mais uma tarde de franca camaradagem - ajuda mútua e, eu, principalmente, cheguei ao fim com três ou quatro colegas a ajudar-me. Iam enfiando a agulha enquando eu dava os pontos. Também o chapéu que imaginei e concluí, tinha imenso mar, imensas ondas, alguma areia. E a fazer o barco - tive ajuda de um colega - levei imenso tempo a revesti-lo de vermelho, a colar a bandeira portuguesa dos dois lados! De um lado as cinco quinas do outro a bandeira total. O barco vermelho - desenganem-se os benfiquistas - foi para realçar, já que o mar é azul e as ondas brancas...
O chapéu de arames entrançados com
frutos e flores silvestres... bem original. Olha a rosa exagerada no chapéu da D. Isilda!!!
E se um dia contar histórias aos meus netos ou bisnetos começarei assim:
"Era uma vez uma festa do "chapéu original". Havia um com iogurtes pendurados...
- Iogurtes a sério avó? Daqueles de comer? Com fruta ou com aroma, ou iogurte natural?
- Não. Eram só as caixinhas dos iogurtes vazias,porque com tanto calor como estava naquela tarde, iriam estragar-se e seria um desperdício. Temos de ser poupados, sempre, não devemos estragar nada... nem que sejam uogurtes. Não é?
- É verdade avó. Tens razão, eu a poupar tenho o meu porquinho mealheiro quase cheio de moedas. Quando estiver cheio, mesmo cheio, vou construir uma casa, comprar um carro, comprar mobílias e depois já posso arranjar uma namorada bonita - bonita como a minha mamã - depois casamos e temos muitos meninos loiros de olhos azuis.
- Muito bem, muito bem.
- Olha avó, mas no outro dia quando contaste esta história disseste que o avô foi "roubar as cartas de jogar" ao Casino. Fui perguntar ao avô se ele roubava, se era ladrão, o avô riu-se... mas disse que não. Avó, ele roubou as cartas no Casino?
- Não querido, foi uma história a brincar, quem lhe emprestou as cartas de jogar para colocar no chapéu, foi a animadora - já te falei dela, a Mariana Santos - lembras-te?
- Sim avó. Aquela muito simpática, de Santarém. Não é?
- Isso mesmo.
- Conta mais histórias (estórias) avó.
- Está bem... agora fazes óó e quando acordares a avó conta-te outra história (estória como agora se diz): ERA UMA VEZ A FESTA DO CHAPÉU ORIGINAL...
Celeste Cortez.
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