Michel Mohrt nasceu em Morlaix, no departamento de Finistère, região da Bretanha.
Estudou Direito e Letras em Rennes.
Participou na II Guerra Mundial na campanha de 1940, como oficial, na frente dos Alpes.
Autor de quase 40 obras, foi durante muitos anos editor da Gallimard, (uma editora que completou este ano o seu 100º.aniversário) onde era especialista em literatura americana.
Em 1943, com 29 anos de idade, publicou a sua primeira obra Motherlant "homme libre".(3 anos depois de ter estado na guerra).
Em 1961, foi galardoado pela Academia Francesa pelo seu romance: "La prison maritime"; Recebeu também o Prémio da Bretanha, entre outros. A sua última obra publicada foi no ano 2002: "Jessica" ou "lamour affranchi" .
O grande escritor, que faleceu aos 97 anos de idade, deixa vaga a CADEIRA 33 da Academia Francesa, que ocupava desde 1985 (então com 71 anos de idade).
Rendo a minha homenagem ao escritor falecido MICHEL MOHRT, que partiu na 4ª. feira, dia 17 de Agosto, num comboio cheio de flores, que bem mereceu, pela sua sabedoria, dedicação a uma causa nobre, pelas horas que passou para deixar neste mundo a sua palavra escrita, os seus pensamentos, a sua mensagem. QUE DESCANSE EM PAZ.
Vem a propósito deixar aqui umas breves palavras sobre essa Academia. A Academia Brasileira de Letras tem identico estatuto.
A Academia Francesa (Académie française) foi fundada por Richelieu em 1635, sob o reinado de Luís XIII de França. É uma das mais antigas instituições francesas. É composta por quarenta membros. Fechada em 1793, durante a Revolução Francesa, foi novamente instituída por Napoleão Bonaparte, em 1803. É a mais antiga das 5 academias que compõem o Instituto da França.
Foi instaurada invocando-se o "sítio de Akademus" - local da Grécia Antiga onde teria sido os jardins do herói "Akademus" e escolhido por Platão para ministrar suas palestras aos discípulos - recebendo aquele lugar o nome de "Akademia".
A Académie Française, compõe-se de quarenta membros conhecidos por Immortels ("Imortais"), sendo que os novos membros são eleitos pelos mais antigos. Uma vez ingressado em seus quadros, ali permanece por toda a vida, podendo, apenas, ser removido por conduta inapropriada.
A Academia Francesa é por vezes, criticada por adotar posturas excessivamente conservadoras. Uma recente controvérsia envolveu a criação de equivalentes femininos para os nomes de várias profissões. Em 1997, por exemplo, o governo de Lionel Jospin defendeu o uso do pronome feminino antes da palavra "ministro" ("la ministre") para se referir ao "ministro do sexo feminino". Mas a Academia insistiu que fosse conservado o pronome masculino ("le ministre"), qualquer que fosse o gênero.
Este artigo foi possível com a ajuda da Wikipédia.
Autora: Celeste Cortez
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