SONETO DE Cleômenes Campos , Estado de Sergipe 1895 – S.Paulo 1968,(Brasil) fundador da Academia Sergipana de Letras em 1929.
NATAL DO MENINO POBRE .
SONETO DE Cleômenes Campos , Estado de Sergipe 1895 – S.Paulo 1968,(Brasil) fundador da Academia Sergipana de Letras em 1929.
NATAL DO MENINO POBRE .
A Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, de Cascais, um dos mais significantes monumentos históricos de Cascais, a seguir descritos pelo amigo e confrade DR. JOÃO ANIBAL DA VEIGA HENRIQUES, com quem naturais e habitantes de Cascais ouviram e visitaram a Fortaleza, na noite gelada e chuvosa de quarta-feira, 30 de Novembro de 2022, numa alusão velada, mas assumida, como ele diz, à ANTEMANHÃ DO 1º.DE DEZEMBRO DE 1640, que restaurou a INDEPENDÊNCIA NACIONAL DE PORTUGAL.
Impagáveis são os momentos, não só das histórias da História que ouvimos, da visita, também da voz tão especial da fadista DEOLINDA BERNARDO, que já conhecíamos por meu marido ter cantado fado, num dia em que ela também cantou numa sardinhada, em 2011, ao ar livre, no Bairro dos Pescadores, em Cascais. (FOTO ACIMA). Quanta alegria por a rever, e a sua voz se não está na mesma, está ainda mais empolgante, sem deixar de ser espontânea e levando todos - ou quase todos - os presentes a cantar, a libertarem a criança que está dentro de cada um.
Seguem-se as palavras do GeÓlogo e Historiador, de quem tenho a honra de ser amiga e confrade João Anibal da Veiga Henriques:
... "Como se de um segredo se tratasse, Cascais guarda nas velhas arribas sobranceiras ao mar uma inusitada “Matrioska” patrimonial. A torre joanina de Santo António, construída em 1488 e porventura um dos mais significantes monumentos históricos de Cascais, surge envolvida pela Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, edificada em torno da anterior já no final do Século XVI e por sua vez abraçada pelas impactantes muralhas da Cidadela de Cascais, fortificação construída por ordem de Dom João IV depois da restauração da independência nacional em 1640.
Assumidamente guarda avançada de Lisboa, que zelava estrategicamente pelo controle do acesso à capital através da barra do Tejo, a antiga Torre de Santo António e posteriormente a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, desempenhou um papel de grande relevo em vários momentos importantes da História de Portugal. E o seu uso militar, que se prolongou durante muitos séculos, foi determinante na definição daquilo que haveria de dar corpo à Identidade Municipal.
Utilizada como estação rádio-naval, quando o avanço técnico da guerra fez diminuir o seu poderio militar, a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz passou 500 anos de costas voltadas aos cascalenses que, impedidos de ali entrar e de conhecer o monumento, criaram em seu torno uma aura quase mística de deslumbramento, de curiosidade e de interesse que aumenta paulatinamente.
Na noite gelada da passada Quarta-feira, 30 de Novembro, numa alusão velada (mas assumida) à antemanhã que devolveu Portugal aos portugueses no dia primeiro de Dezembro de 1640, a Fortaleza da Luz abriu novamente as suas portas às gentes de Cascais. E foi literalmente com “fortaleza cheia”, que os historiadores Drª. Margarida Magalhães Ramalho e Dr. Joaquim Boiça desvendaram, através de uma conversa aberta que eu tive a honra de moderar, os segredos maiores deste importante monumento de Cascais.
As visitas que ambos os especialistas guiaram através dos segredos imensos deste espaço, concretizaram assim o desiderato de devolver pontualmente a fortaleza às gentes de Cascais. E estas, embaladas pela voz harmoniosa da fadista Deolinda Bernardo, sentidamente calcorrearam os cantos e recantos onde cada pedra esconde uma história que merece ser contada.
Foi uma noite grande para Cascais, esta que se prolongou madrugada fora enquanto durou a força praticamente inesgotável desta fadista extraordinária. E a porta voltou a fechar-se, sempre na expectativa de que volte a abrir-se definitivamente, ao sabor das palavras que deram forma ao convite inicialmente concretizado…
Quando Fernando Pessoa escreveu a sua “Mensagem”, o Monstrengo ainda assustava quem dali se aproximava. Mas como a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz se conjuga, rimando, entre a espuma das ondas do mar e o verdejante amplexo da Serra de Sintra, pressentiu—se o Infante que marcou mais uma madrugada fria mas cheia de esperança com a certeza de que o Império efectivamente se vai concretizar: “Quem te sagrou criou-te português. Do mar e nós em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal!”
Um agradecimento especial a todos os que tornaram possível esta noite de emoção, com especial sublinhado para a Drª. Margarida Magalhães Ramalho, para o Dr. Joaquim Boiça e para a fadista Deolinda Bernardo. As imagens são da autoria da fotógrafa Julia Lombao Pardo. Votos de um excelente final de ano, com a inovação de Nossa Senhora da Luz, em Cascais…João Aníbal Henriques"
A ANTEMANHÃ DE CASCAIS NA FORTALEZA DE NOSSA SENHORA DA LUZ
A CIDADE DA BEIRA em MOÇAMBIQUE, faz hoje 115 anos! Era o Posto de Aruângua. Foi-lhe dado foral em 1907 por D. Luis Filipe, Principe da Beira, filho de D.Carlos e de D.Amélia, quando ali esteve em visita oficial.
Para comemorar esta data, publico algumas páginas do romance O MEU PECADO, de minha autoria, que dei à luz em 2007 e fiz a 2ª.edição em 2011, romance passado essencialmente na Beira, embora também em Vila Pery e vem continuar em Lisboa, Cascais, Sintra, Carregal do Sal, com a protagonista principal e sua filha vindas com os retornados em 1975. Ritinha espera encontrar o amor da sua vida e Raquel o pai a que tem direito como todas as crianças. Será que os seus desejos lhes são satisfeitos? Encomende o romance através do Messenger da página da autora.