sábado, 2 de maio de 2015

POETA - MARTA MESQUITA DA CAMARA ou MARTHA DE MESQUITA DA CAMARA

Quando se é novo, o nosso coração,
É repique festivo d’alegria,
Há sempre em nós o sol do meio-dia,
Iluminando a vida n’um clarão!

Depois o tempo passa e ele, então,
É um sino tangendo “Avé-Maria!
A noite vem descendo, triste e fria
Já se começa a ver a escuridão…





              Anoiteceu. Há na velhice agora,
Envolvidos na bruma do mistério
Breves lampejos, vagas claridades…
A vida já é noite sem aurora,
E o nosso coração um cemitério, 
Onde vagueiam sombras e saudades!

Este poema encontrei-o publicado no blogue ser jovem - novacalliope, sem nome de autor. Mas este poema é de Martha Mesquita da Camara
Aulas de Poesia Análise e Interpretação – Celeste Cortez, 5-5-2014



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