Uma lágrima rebelde caiu num
sentimento de tristeza pela partida de Vasco Graça Moura, provavelmente o escritor
que mais marcou expressivamente a literatura do nosso tempo, a par de Jorge de
Sena, este mal conhecido ou desconhecido mesmo do vulgar cidadão e que ainda
hoje, tantos anos após a sua morte, não tem o lugar que merece no mundo
cultural português.
Conheci Vasco Graça Moura, não como
gostaria de o ter conhecido: É pá, tu cá tu lá, como se costuma dizer. Digamos
que apenas lhe apertei a mão e conversei uns momentos breves, num Encontro de
Escritores, no Instituto Superior em Leiria, a 28 de Janeiro de 2008. Poderiam
ter sido uns momentos mais longos, pareceu-me mesmo que ele teria ficado sem
lanche para me ouvir, mas preferi não o fazer. Afinal quem era eu, apenas tinha
dado à luz um romance e ele, o grande homem da literatura teria muito mais para
fazer. A sua simpatia e educação cativaram-me, não esquecendo que tinha adorado
ouvi-lo na poesia dedicada à sua filha Joana, a quem daqui endereço o meu
sentir, assim como a todos os seus familiares. E foi esse o objecto da nossa
conversa, a referida poesia e a maneira tão natural e tão expressiva como a
disse.
QUE DESCANSE EM PAZ.
POESIA DE VASCO GRAÇA MOURA - EM OUTRAS PÁGINAS.
* Aos menos atentos: A data do nascimento e a data do falecimento.
* Aos menos atentos: A data do nascimento e a data do falecimento.
Ainda era relativamente novo. Paz a sua alma.
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