A leitura da palavra é sempre precedida da leitura do mundo,disse Paulo Freire (hoje patrono da Educação Brasileira).
Na opinião da autora dos romances " O Meu Pecado" e "Mãe Preta", numa entrevista que deu a um jornal, a leitura do texto de qualquer livro tem de ser bem compreendida, garantindo uma compreensão ampliada do mundo e da nossa relação com ele. Por mais que apareçam livros de entreajuda, de tecnologia, de tanta coisa real, o tema do amor é simplesmente imortal.
- Porquê? - foi a pergunta do jornalista: Haverá necessidade de substituir a realidade da vida pela vida irreal de um bom romance?
Resposta da autora Celeste Cortez: Apesar do leitor saber que o romance ficção é irreal, custa-lhe que ele acabe, ou que não narre alguma parte da maneira que ele deseja. O leitor deseja que o romance seja real, seja a sua vida ou a vida de outra pessoa, como gostaria que ela fosse. Quantos vezes alguns leitores dizem mentalmente ao ler um romance: Puxa, este aqui é mesmo o meu tio Alberto sem pôr nem tirar. Vendo bem, talvez haja uma pequena diferença, o meu tio é autoritário mas não é assim tanto. Segundo o poeta francês Gérard de Nerval, os romances revelam cores e complexidades da nossa vida e são cheios de pessoas, rostos e objetos que julgamos reconhecer.
Boa tarde. Muito bom o blog. Gostei muito da visita que fiz. Vou passar mais vezes. Obrigado
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