terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O ELOGIO DA LINGUA PORTUGUESA



O ELOGIO DA

LÍNGUA

PORTUGUESA

artigo de opinião do nosso amigo Carlos Brandão de Almeida




                      No elogio que fez da língua portuguesa, escreveu Francisco Rodrigues Lobo que o nosso belo idioma é brando para deleitar, grave para engrandecer, eficaz para mover, doce para pronunciar e breve para resolver. Para falar é engraçado com modos senhoris, para cantar é suave e sentimental; para pregar é sóbrio, com uma gravidade que autoriza as razões e as sentenças; para escrever é generoso de vocábulos.

        A pronunciação não obriga a ferir o céu-da-boca com aspereza, nem a arrancar as palavras com veemência do gargalo. Escreve-se da maneira que se lê, e assim se fala. Tem de todas as línguas o melhor: a pronunciação da latina, a origem da grega, a familiaridade da castelhana, a brandura da francesa e a elegância da italiana.

          Só uma língua rica e pujante permitiria a Rodrigues Lobo uma caracterização tão fiel e atraente.

         A língua portuguesa tem sido ao longo de toda a valorosa e extensa vida da comunidade lusa o estado onde se alicerça toda a epopeia lusíada. Fundadores, povoadores conquistadores, descobridores, homens da arte e da ciência, estadistas e evangelizadores usaram-na para dilatar a fé e promover o progresso das gentes das sete partes do Mundo.

         O nosso idioma universalizou-se. É hoje falado por 273 milhões de pessoas, sendo 250 milhões nativos. É a 5ª. língua materna mais falada do Mundo e o idioma oficial de 9 países. Expressam-se na nossa língua materna falantes europeus, africanos, asiáticos e americanos. Tantos e tão belos poemas e prosas têm tido como suporte o português.

          E tem vida. Evolui de forma natural, quer concebendo novas palavras, quer absorvendo vocábulos estrangeiros, aportuguesando-os. É um processo dinâmico que a vivifica, actualiza, enriquece e a torna num precioso instrumento da vivência dos povos.

          Constitui para os portugueses, metaforicamente falando, o metro padrão universal para reduzir ao infinitesimal a possibilidade da sua alteração morfológica. Deverá ser intocável na sua arquitectura, com as excepções decorrentes das lógicas adaptações impostas pelo natural processo evolutivo do seu percurso temporal.

          Não posso por isso conceber que, de forma abrupta, a brutalizem com amputações ou alterações por meio de uma cirurgia estética importada.

          O novo acordo ortográfico, em nome da uniformização da expressão, não é mais do que um bisturi agressor do tecido congénito da língua portuguesa. Para agressão basta-nos os atropelos, o seu desconhecimento e o deficiente emprego a que a sujeitam.

          Na minha opinião, a uniformização deve procurar-se na fonte, no berço da sua criação e não nas adulterações importadas.

          Um notável líder angolano declarou, publicamente, orgulhar-se de falar a língua portuguesa tal como ela hoje existe, recusando-se a abrasileirar o idioma luso.

          E têm aqui cabimento as palavras finais do elogio que Rodrigues Lobo fazia da língua materna:

          … Só um mal ela tem: e é que, pelo pouco que lhe querem os seus naturais, a trazem mais remendada que a capa de pedinte.
                                                                                                          Carlos Brandão de Almeida  - 2013-02-02

sábado, 23 de fevereiro de 2013



Domingo, dia 24 de Fevereiro de 2013! Abertura da sede SerCascais!

Avenida 25 de Abril - próximo do Hotel Cidadela

Local: Ex-bombas de gasolina, na esquina Avenida 25 de Abril com a Avenida das Comunidades Europeias 

16h00 - Abertura;

16h30 - Pinturas "Rupestres" SerCascais, feitas por artistas,  no momento da inauguração; (criança também tem o direito de pintar); 
17h30 - Intervenção de Isabel Magalhães;

18h00 - Música ao Vivo;

 



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A MARCA - conhece Estoril, Cascais, Colares, Sintra

CONHECE A VERDADEIRA MARCA ESTORIL?

VEJA - ESTORIL, CASCAIS, COLARES, SINTRA, E OUTROS LUGARES

 - BELEZAS  DA NATUREZA

CONFORTAVELMENTE SENTADO, APRECIE ALGUMAS DAS BELEZAS DE UM LINDO PAÍS QUE SE CHAMA PORTUGAL.

CLICAR NO VÍDEO:


- ACABOU? o nosso PORTUGAL É LINDO, NÃO É?

VEJA MAIS.




sábado, 16 de fevereiro de 2013

O MEU NASCIMENTO - I -

Caras amigas e caros amigos, ilustres visitantes deste blogue:
 
Muito e muito obrigada pelos vossos votos de felicidade no meu aniversário.
Passámos os dois dias do meu aniversário em Vilamoura. Já expliquei no artigo anterior a razão dos dois dias? Não! Pois... vou contar. Quando eu era pequenina...Quando eu era pequenina, acabada de nascer, acabada de nascer. (Isto é o poema de uma canção que foi cantada por estudantes de Coimbra, há muitos anos).
Vou continuar. Quando eu era pequenina... meu pai era funcionário das Finanças. Eu nasci às 18 horas do dia 9 de Fevereiro, portanto poderemos dizer à noitinha, porque no inverno - Fevereiro é inverno - escurece cedo e às 18 horas é noite. Ainda por cima no tempo em que a electricidade não existia em todas as terras de Portugal, à luz das velas deveria parecer noite!...
Eu nasci, chorei, esbocejei, espreguicei-me, sorri e disse: Estou aqui, vim dizer-vos que gostei muito de estar onde estava, quentinha. Também vou gostar de estar perto de vós. Segundo me disse o meu anjo da guarda vocês são os meus pais, aqueles a quem chamarei mamã e papá. Dizem que as crianças aprendem primeiro a dizer papá... mas... isso é um pouco traumatizante para uma mãe que trouxe dentro do seu ventre uma criança durante 9 longos meses. A criança deveria dizer primeiro "mamã". Para ser justa... eu quero sempre ser justa... vou dizer "papá" e "mamã" ao mesmo tempo. (E não fiquei cansada deste discurso tão grande!)
Como? - ouvi dizer às pessoas que rodeavam a minha linda mamã (chamavam-lhes parteiras e curiosas, só podia, eu tão pequenina, só com curiosidade se poderia perder tempo a olhar para mim!) 
- Eu não lhes respondi, não precisava de lhes responder, mas, pensando melhor, resolvi responder-lhes, baixinho, com aquela voz que vem ainda do Céu onde eu tinha estado tanto tempo, uma voz que parecia mesmo Celestial, talvez por isso me tenham chamado Celeste:
- Eu direi: "Mamã, Papá" uma palavra a seguir à outra.
Mas então quer dizer que a menina Celeste (e logo me chamaram Celeste), chamará primeiro "Mamã"!...
Respondi-lhes mais uma vez com uma voz tão celestial que parecia um cântigo dos Anjos com quem eu tinha aprendido a falar:
- Então direi ao mesmo tempo: "Papá" e "Mamã", disse feliz, como feliz sou até hoje, mesmo quando choro penso que sou feliz. Para quê ser infeliz? "Infeliz" é uma palavra muito longa. Aquele "in" custa muito a pronunciar.E parafraseando Mia Couto "ser infeliz dá uma trabalheira".  
Se disser Papá e Mamã, estará a dizer primeiro "papá"! disseram as parteiras e as curiosas ao mesmo tempo. 
Eu não poderia dizer "bolas, estão a chatear-me, ou quê?" Não, não podia, eu vinha educadínha e educadinha queria continuar para toda a vida. Resolvi responder-lhes com um sorriso celestial, quer dizer angelical. Compreendem?
- Uma vez direi "Mamã" primeiro. Outra vez direi "Papá" primeiro. 
Quer dizer que primeiro a menina Celeste dirá "mamã"?!
Não percebi, não quis perceber, se eram trocistas por natureza em vez de parteiras ou se estavam a gozar comigo. Aquilo que eu mais detestava é que gozassem comigo. Ainda hoje detesto. Destestoooooo.
Voltei a responder-lhes com aquela vozinha tão angelical que talvez tivessem pensado que era um Anjo que estava a falar-lhes: Direi ao mesmo tempo: "Mamã e Papá" e "Papá e Mamã" e ia a repetir:  "M... comecei a tossir, a tossir, talvez cansada de tanto falar, ou porque estava farta de tanta parvoíce. Pois se não queriam entender,  que não entendessem. Parteiras e curiosas dum raio. Perdão, quem nasceu educadinha e quer continuar educadinha até ir para o outro mundo, nunca dirá asneiras. Façam de contas que nada disse sobre as parteiras e curiosas dum raio. Coitadas. Só tenho a agradecer-lhes estarem ali para me receberem àquela hora de quase noite.

E... a história do dia seguinte, do outro dia em que festejo TAMBÉM o meu aniversário, fica para outro dia. Não quero cansar-vos. Até outro dia, então. Cá vos espero. Voltai para visitar este blogue, eu voltarei também. Aqui será o nosso encontro.  


 
 
 
 
 

 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

DIA DOS NAMORADOS


Dedicado a meu irmão Fernando que faria hoje anos, aonde quer que se encontre. Ele amava as pessoas.    

 Importou-se este dia. No meu tempo de jovem não se comemorava em Portugal. É uma comemoração de dia fixo, sempre a 14 de Fevereiro de cada ano. Tornou-se, mesmo sem ser feriado, num dia festivo em que os namorados trocam prendas, manifestações de carinho, versos que se dedicam que rimem com a palavra AMOR.
     Poderemos dizer “o amor anda no ar”. E ainda bem porque sem amor a vida seria um inferno. Quero dizer que nem só os namorados têm direito a trocar prendas de amor que faça lembrar que este é um dia especial,  todas as pessoas têm direito ao amor todos os dias do ano. Amor humano.  
     Então -  perguntarão alguns mais jovens – enquanto não se celebrou no nosso país o DIA DOS NAMORADOS, os namorados não ofereciam prendas?
     Claro que ofereciam, sempre ofereceram em todos os séculos, dependendo dos usos e costumes e das possibilidades de cada um nessa época. As prendas sabem sempre bem, seja ou não no dia dos namorados,  quando são dadas por quem nos tem amor – e quem nos dá prendas deve ter-nos amor, não me referindo a casos fora do normal, naturalmente.
     Já que me referi à oferta de prendas consoante a possibilidade de cada pessoa e da época, quero deixar claro que até uma flor silvestre dada com amor, é uma prenda e poderá representar para quem a recebe tanto quanto uma de enorme valor monetário. E quem for capaz, pode oferecer uns versos feitos por si, escrevendo numa folha de papel onde desenhe uns corações, umas flores, ou qualquer coisa que lembre o AMOR.
     Vou contar-vos em segredo sobre um presente que recebi do meu namorado que não sabia fazer versos. O meu namorado, que ainda hoje conservo com amor depois de tantos anos, não foi fadado para poeta e também não se achava nem acha apto a experimentar fazer poemas. Ofereceu-me – não no dia dos namorados que como já referi não se comemorava, mas sim numa Páscoa, um cãozinho lindo. 
     Não, eu não disse que foi um cão verdadeiro, mas um cão de porcelana, de olhos meigos como meigos eram e meigos são os olhos do meu amor. 
     Porque seria que de tudo o que poderia oferecer-me, se lembrou de me oferecer o lindo cãozinho?
     Segundo me disse um dia, percorreu a cidade – era uma cidade pequena – à procura de um presente para me oferecer. Mas todos os presentes que encontrou que lhe pareceram ser suficientemente bons para me oferecer, custavam os olhos da cara, que é como quem diz, demasiadamente caros para as suas possibilidades. Ainda por cima ele estava a poupar com a intenção de um dia nos casarmos e o casamento trás despesas. Até que por fim viu na montra o cãozinho dos olhos meigos. Eram daqueles cãezinhos tipo salsicha, mas de pelo claro com manchas douradas. 
     Os olhos do cãozinho pareceram-lhe tão meigos como os meus e o suposto pelo do cão tinha madeixas loiras como o meu cabelo.  Entrou, acariciou a cabeça do cãozinho pensando talvez estar a acariciar a minha. E quando viu o preço, apertou o cãozinho nos braços, como se me estivesse a apertar nos seus, ajudou até a fazer o embrulho – ele que não tem habilidade para embrulhar presentes!
Ao contar-vos este segredo, não posso deixar de acrescentar que lhe disse que vos estava a contar este episódio das nossas vidas de solteiros. Sorriu-me, sorri-lhe também. E olhos meigos nos meigos olhos do meu amor, sei que em uníssono agradecemos ao Senhor estarmos juntos por tantos anos, com tanto amor, carinho e paixão.
     Ah! Esqueci-me de vos dizer que passados tantos anos, com as viagens da vida, o cãozinho partiu-se. Mas o nosso amor perdurou e perdurará, assim o esperamos, até que a morte nos separe.
     Depois deste segredo que espero guardeis para sempre, quero dizer-vos que o DIA DOS NAMORADOS será todos os dias, se assim quiserdes. Mas sei, todos sabemos por experiência, que os casais depois de alguns anos ficam tão ocupados com a vida, que passa a haver pouco tempo para o namoro. É pena, o namoro faz falta, não só uma vez por ano no dia dos namorados.
     Lembre-se, como disse no início deste artigo, até uma flor silvestre põe um sorriso na boca da mulher que a recebe. E esse sorriso poderá nunca se extinguir se o seu namorado ou marido lhe sorrir, a abraçar, a beijar, todos os dias. E a namorada ou esposa, por ele deve fazer outro tanto.
     Com abraços, carinhos, palavras meigas, boa disposição, partilhados diariamente, todos os dias será DIA DOS NAMORADOS. 

Celeste Cortez
autora dos romances O Meu Pecado e Mãe Preta
autora do livro de poesia Cântico de Palavras
Autoras dos livros infanto-juvenil
"Aventuras do Pedro pelo Mundo da Aprendizagem";
"Nicolau vai viajar pelo mundo da fantasia"
Blogue: http://celestecortez.blogspot.com

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Quero ver os olhos da Paz



CARAS E CAROS VISITANTES:
Se não se importam... eu, como toda a gente, faço anos.  E faço anos no dia 9 de Fevereiro, amanhã. Posso receber os vossos parabéns amanhã, (dia9) ou depois de amanhã (dia 10),  porque sou uma pessoa especial que faço anos duas vezes no mesmo ano.E em dias seguidos!  Se quiserem que vos explique, deixem-me uma mensagem. E para todos, neste dia para mim especial, dedico-vos o meu poema, com desejos de felicidades, tantas como desejo para mim e para toda a minha família:
Quero ver os olhos da Paz
                     
                     Se eu pudesse iria até ao fim do mundo
                     Para encontrar a paz
                     Não vou ficar aqui quieta sem saber
                     Onde ela mora
                     Será aonde? Onde mora a paz?

Vou chamar em voz alta
                     Gritar para que ela me possa ouvir
- se estiver longe;
Paz, querida Paz quero ver-te
Quero encontrar-me contigo.
Quero, como costumo sempre
com toda a gente que conheço,
olhar-te de frente.
Com os meus olhos nos teus
quero dizer-te:
Como foi bom conhecer-te.Quando isso acontecer,
- Eu sei que vai acontecer brevemente
Meus olhos ficarão mais brilhantes,
Meu coração mais radiante
Minha alma mais exultante
Porque te encontrei,
porque te olhei nos olhos.
Gritarei a toda a gente:
Agora, daqui em diante vamos ter a Paz connosco
para sempre. Para sempreeeeeeeeeeeeeeeee.

Livro “L. de E.” (direitos reservados)
Autora: Celeste Cortez (Portugal) Pode sempre copiar se escrever o nome de autor.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

OBRIGADA AMIGAS E AMIGOS - VINTE E SEIS MIL VISITANTES

O blogue Letras à solta - http://www.celestecortez.blogspot.com/ acaba de ter o seu 26.000 visitante. Vamos brindar à minha saúde e à vossa. Voltem sempre, voltarei também.
Aqui deixo para todos uma flor que contém a minha gratidão  
 
 
Vocês são especiais, uma flor é pouco, esperem um bocadinho, vou ao Jardim da Celeste buscar mais flores, esta página quer-se cheia de flores para comemorar as vossas repetidas vindas. Volto já.  
Vocês merecem tanto, tanto, que resolvi trazer o jardim todo. Trouxe o jardim comigo para vos oferecer o perfume das rosas, a beleza das cores. Sintam-se à vontade, sentem-se nos bancos do jardim e vão experimentando ver, ler, todos os artigos, todas as poesias, todos os assuntos sobre saúde, toda a descrição dos meus romances.  
E mil vezes OBRIGADA. VOLTEM NOVAMENTE.

Celeste Cortez  

domingo, 3 de fevereiro de 2013

HOMENAGEM PÓSTUMA A UM COMBATENTE

HOMENAGEM  PÓSTUMA A UM COMBATENTE

MAJOR-GENERAL JAIME NEVES(28-05-1936 - 27-01-2013) 

          Major-General JAIME NEVES, um dos homens que ajudou a mudar Portugal, seria o título mais apropriado para esta pequena crónica.
          Portugal-velho,  em linguagem de dicionário,  refere-se a um homem honestíssimo, de princípios rígidos, leal.
Ao ler homenagens prestadas por ex-militares que estiveram sob o seu comando, este nome, Portugal-velho,  assenta que nem uma luva no homem que faleceu recentemente, o Major-General JAIME NEVES, e, relendo aquelas mensagens, terei de escrever PORTUGAL-VELHO com letras grandes, não porque o dicionário assim o indique, mas porque a um HOMEM do seu valor, da sua integridade, com as suas qualidades, só cognomes com letras grandes lhe podem ser aplicados.
         Transcrevo o Voto de Pesar nº.XII da Assembleia da República: Jaime Alberto Gonçalves das Neves, prestou altos serviços às Forças Armadas e ao País, ao longo da sua vida e da sua brilhante e valorosa carreira militar, marcada pelo heroísmo, pela frontalidade e por uma singular capacidade de decisão.
          Grande parte da sua carreira militar foi dedicada a servir a Pátria no Ultramar, onde cumpriu diversas comissões de serviço, sempre com notável espirito de missão, excelentes qualidades de liderança e invulgar coragem perante situações de elevado risco, qualidades que foram publicamente reconhecidas em diversos louvores e condecorações destacando-se a Medalha de Cruz de Guerra de 1ª Classe.

          Finalizo esta mensagem com o poema VENTANIA do livro Há sempre um vapor acostado ao cais... do autor Tenente General JOAQUIM CHITO RODRIGUES, seu camarada de curso, cujas palavras são apropriadas para a despedida ao Major-General Jaime Neves:

                                       Abanam as árvores em nosso redor
                                       Vento forte de todos os sentidos
                                       Abana a vida e sopra temor
                                       Sem respeito por ricos ou mendigos

                                       Cai árvore conhecida a meu lado
                                       Soçobra árvore amiga mais além
                                       Pouco a pouco floresta desbaratada
                                       Deixa ver melhor o fim que aí vem

                                      
                                       Sejamos fortes. Tenhamos coragem
                                       As raízes criadas neste mundo
                                       Darão noutro além, muita ramagem

                                      
                                       O vento continua forte e profundo
                                       Não se vislumbra futura viragem
                                       Cada dia que passa é menos um segundo.














Letras À Solta Celestecortez.blogspot.com/

















 








sábado, 2 de fevereiro de 2013

Procura-se: Familia Maddox

 CELESTE SILVESTRE ou CELESTE CAMPOS SILVESTRE é o meu nome,  para efeitos do que vou contar, porque é o único nome (suponho) porque era conhecida pelas pessoas que vou descriminar. Assim, podendo esta mensagem chegar ao google, se as pessoas andarem à minha procura como eu ando à delas, havemos de nos encontrar.
Como se encontra alguém que se procura? Já ouviu dizer que quando se quer muito uma coisa ela vem ao nosso encontro?
Ando há anos à procura de uma família americana que conheci na cidade da Beira, em Moçambique. Eram residentes temporários, porquanto o Engenheiro James S. Maddox estava ao serviço de uma companhia estrangeira (suponho que americana), de exploração de petróleo e gás em Moçambique.
Suponho que através de anúncio no Diário de Moçambique, encontrei a senhora Colette E Maddox, casada com o Sr. engenheiro James Maddox, que contactei para que me ajudasse a melhorar o mêu inglês e francês, porque iria ter um concurso para promoção, nos serviços onde trabalhava.
A senhora Colette Maddox e o Sr. Engenheiro James S Maddox tinham nessa altura dois filhos, ainda bem pequenos: O Michael, mais velho e o Mark, que teriam nessa altura, isto em finais dos anos 60, (talvez 1966), uns 4 e 3 anos de idade.
Celeste: Comparação de idades, sendo a do
meio a mais recente
Eu e meu marido tivemos a oportunidade de conviver com este casal maravilhoso, por pouco tempo. A senhora Colette tinha uma cultura invejável e não o digo por ela dominar fluentemente umas poucas de línguas, fruto de ter estado a viver em diversos países. Creio que tinha nascido no Egipto.
Em breve, quando encontrar, hei-de publicar a única foto que tenho dos miudos Maddox - Michael and Mark.  
As fotos que aqui publico, são das poucas pelas quais os nossos amigos daquela ocasião nos poderão reconhecer, assim como as fotos das nossas filhas mais velhas. SAMI e BÉZINHA.

Nesta história esqueci-me de dizer:
Procurei em vão por nets, googles, facebooks, e nada encontrei até agora que corresponda totalmente. Até procurei nos mortos de toda a América, com aqueles nomes. Felizmente ali não encontrei. No facebook! no facebook! Claro que procurei no facebook e ali acabei por fazer um amigo americano, também de nome Mark Maddox, um militar, muito correcto.
Lamento que no facebook tenhamos a preocupação de publicarmos fotos dos nossos esposos e dos nossos filhos e netos, mas, raramente, muito raramente, alguém publica fotos dos seus pais, dos seus avós. Já não refiro dos tios, tias, primas e primos. Assim, todos os Michael e Mark que encontrei, se tivessem fotos e nomes dos pais, eu poderia ter encontrado - será que ? - o James S. Maddox e a Colette Maddox.

MAS... HEI-DE ENCONTRAR.  HEI-DE ENCONTRAR.  

AMIGO VISITANTE: Já lhe aconteceu algo semelhante? Então conte-me a sua história. Eu contei-lhe a minha. É a sua vez.  Fico à espera.
Aonde é que a pode escrever? Ora... claro que aqui ao fundo, onde diz "MENSAGEM". Publique como mensagem.
Prometo que a irei ler. E se deixar o seu email, até lhe agradecerei por escrito.    

Email: celestecortez2010@gmail.com
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