VAMOS DERROTAR A INDIFERENÇA
(aos que se sentem indiferentes ou derrotados)
(aos que se sentem indiferentes ou derrotados)
Vamos alterar as circunstâncias que levam muitos portugueses a pensar que está tudo perdido, que Portugal não é viável.
Somos um povo trabalhador que tanto se distingue no estrangeiro pelo seu trabalho, pelos seus feitos.
O lado certo é não admitir que estamos derrotados, porque não estamos. Que perdemos a batalha, porque nem sequer a iniciámos.
Lutemos contra o indiferentismo, contra a insensibilidade, contra a apatia.
Vamos derrotar a indiferença.
Vamos ler quem sabe mais sobre o assunto e ganhemos um novo ânimo, um novo alento, uma verdadeira coragem.
Para ajudar, a seguir transcrevo, com a devida vénia, um excerto de uma crónica de Baptista Bastos, publicada no Diário de Notícias de 21-05-2008: Celeste Cortez).
"(...) Vivemos, desde a década de 80, um novo período de sufocação, que se manifesta em vários sectores: desemprego, emigração, esvaziamento ideológico e ausência da política, economia, justiça, cultura, educação.
Há, hoje, dificuldade em escolher o que se julga ser o lado certo onde se deve estar.
E essa dificuldade serve de pretexto para as mais vis renúncias, e de condescendência para com sórdidas traições.
Inculcaram-nos a ideia de que Portugal é inviável e de que somos um povo de madraços.
Como já poucos lêem o que deve ser lido, a afirmação fez fé.
Mas não corresponde à verdade.
Recomendo aos meus dilectos alguns autores antagonistas da absurda tese: Vitorino de Magalhães Godinho, José Mattoso, Luís de Albuquerque, António Borges Coelho e, até, António José Saraiva.
Todos interpelam o País, criticam-no porque o amam, e ensinam-nos que o passado altera-se de todas as vezes que o lemos e interrogamos.
O lado certo está, creio-o bem, quando recusamos a indiferença e não admitimos a resignação.".
(Baptista Bastos).
"(...) Vivemos, desde a década de 80, um novo período de sufocação, que se manifesta em vários sectores: desemprego, emigração, esvaziamento ideológico e ausência da política, economia, justiça, cultura, educação.
Há, hoje, dificuldade em escolher o que se julga ser o lado certo onde se deve estar.
E essa dificuldade serve de pretexto para as mais vis renúncias, e de condescendência para com sórdidas traições.
Inculcaram-nos a ideia de que Portugal é inviável e de que somos um povo de madraços.
Como já poucos lêem o que deve ser lido, a afirmação fez fé.
Mas não corresponde à verdade.
Recomendo aos meus dilectos alguns autores antagonistas da absurda tese: Vitorino de Magalhães Godinho, José Mattoso, Luís de Albuquerque, António Borges Coelho e, até, António José Saraiva.
Todos interpelam o País, criticam-no porque o amam, e ensinam-nos que o passado altera-se de todas as vezes que o lemos e interrogamos.
O lado certo está, creio-o bem, quando recusamos a indiferença e não admitimos a resignação.".
(Baptista Bastos).
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