GLOBALIZAÇÃO
O fenómeno da tão apregoada globalização, ancora que, teoricamente, deveria permitir edificar o abençoado manto que cobriria toda a Humanidade, pressupunha, em tese, a propensão para a progressiva uniformização das políticas que visassem o bem-estar de todos os cidadãos do mundo.
A sua implementação possibilitaria proporcionar aos viventes globalizados as melhores condições de vida, a fruição de democráticos direitos civis e políticos criando, enfim, uma sociedade a mais perfeita possível, onde apeteceria viver.
Fatias há neste globo terráqueo onde este prodígio já se vai paulatinamente implementando mas, na prática, em vez da esperada igualdade escancara-se a realidade das profundas diferenças entre os indivíduos. E, na montra, podemos enxergar os globalizados de 1ª., 2º., 3º.ordem.
A dificuldade na prossecução do ambicioso projecto globalizante reside em várias ilhas: na vontade e competência dos órgãos de soberania dos povos, nos marginais interesses do Cosmos económico e financeiro e, convenhamos, na passividade contemplativa dos próprios povos.
Deparamos, então, com o aprofundar em vez da progressiva atenuação das desigualdades. E, assim, continuaremos, pois, uns de costas voltadas para os outros, não se facultando que todos usufruam do viver agradável com que o ser humano sonha.
Imagine-se agora a situação dos povos distantes da quimera globalizante. São massas de pessoas que vegetam abaixo dos mais confrangedores níveis de vida. Para essa desgraçada gente - que constitui a maioria dos povos do mundo - os meios de sobrevivência são escassos, ou inexistentes, esperando muitos deles a sorte duma refeição diária, a improvável visita de um médico ou a miragem dum professor.
Afinal, quando será que a globalização será mesmo global?
Carlos Brandão de Almeida
2011-02-17
Que tal amigos? Acham que o Carlos tem razão ou não? Deixe aqui a sua opinião, ao fundo da página, se f.f. É que o nosso amigo, meu colega da Actis-Universidade T.I. de Sintra, não está no facebook, como nós. Ainda não lhe mordeu o bichinho!
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