quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

OFEREÇA A QUEM AMA OS LIVROS QUE MERECEM

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 ROMANCE "O MEU PECADO" da autora CELESTE CORTEZ

comentário do Dr. C. V., do Círculo Eça de Queirós: 

…Seja como for, é impressão minha que o seu livro foi feito a pedido. Sendo conhecido o desvelo que a AUTORA põe naquilo que escreve, sendo notória, a agudeza dos seus juízos, sendo apreciado o seu bom gosto vocabular, dona que é de uma sensibilidade desperta e adestrada, alguém lhe bateu à porta e pediu: escreva “O Meu Pecado”, escreva “Mãe Preta”. Faria algum sentido que «O Meu Pecado» ou «Mãe Preta» ficassem por ser escritos? Falando por mim, por mais profundezas do meu mundo que eu queira convocar, não faz sentido as coisas não terem sentido. No meu mundo e no mundo de qualquer pessoa. Vejamos o seu, arriscando questioná-la da seguinte maneira: conseguiria respirar se não tivesse conseguido conceber e depois dar à luz «O Meu Pecado», por exemplo? Não posso, claro que não posso, nem devo nem quero, mas, se pudesse responder por si, sabe como respondia? Respondia com uma só palavra: IMPOSSÍVEL!

          No caso com  que remato a minha análise, o meu juízo tem valor absoluto. Adianto já o juízo, O fundamento, (a «evidence») trago a seguir. É este o juízo : «O Meu Pecado» é dos romances mais apelativos que alguma vez eu li na vida. Com condições para ser (ou ter sido ou estar a ser - isso já não sei) um romance de grande sucesso.

          Não me interessa absolutamente nada vir aqui sublinhar (impecável, fremente,  emblemático, de fazer escola, inovador, e de mais algumas qualificativos inúteis) perante esta demolidora e irrefragável realidade : eu, (C.V.)  após, dias antes, ter lido 25 páginas deste seu romance, retomo a leitura pelas 22 horas  do dia 6 ou 7, não posso precisar, vou-me deitar pela meia noite e já pedrado pelo  que estava a ler, continuei pela noite dentro, fechando a obra e fechando a luz  passavam 15 minutos das quatro da matina. Tal e qual.

    Acima gastei alguma prosa a apreciar o desenho das personagens. Gasto um pouco escusado perante a avassaladora circunstância de que o romance vale pelo movimento, pela dinâmica, pelo fluir / cadência da intriga. Serve ao leitor quer a sua África quer o nosso Carregal sempre ao jeito do cinema, dando vida e cor aos sítios e, bem assim, à linha condutora dos acontecimentos. Por isso lhe chamei atrás, um filme romance.

Comentários Dr. C. V. 
advogado, escritor.   

     

 

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