domingo, 29 de março de 2020

MONDAY MURAL - Black or White

Pintura a preto e branco, na empena dum prédio na Rua Maria Auxiliadora, no BAIRRO DA TORRE em CASCAIS,
Na Primavera, num azul mais belo do firmamento abrem-se tons mais garridos, mais alegres em plantas e flores, que alegram o nosso coração.

Pintado pelo artista Português HUARIU.


A participar no link de Monday Mural da Sami.

              
                                                                 * * * * * * * *

Black and white mural, on the side of a building on Rua Maria Auxiliadora, in the suburb of Torre, Cascais.  In Spring, under the bluest of skies, we can find other bolder and brighter colours in the plants and flowers, that make our hearts sing.


Painted by Portuguese artist Huariu.


Participating on Sami's Monday Murals.







terça-feira, 24 de março de 2020

Comentário de C.V. ao ROMANCE - O MEU PECADO, de Celeste Cortez

Comentário de C.V. ao romance O MEU PECADO, da autora Celeste Cortez: 

No presente lanço, do que vou falar e sem demora é de «O meu pecado». Já não era sem tempo.Apus-lhe, supra, um sub-título, o de «sem sombra de pecado». Não é uma flor. Sequer uma caracterização. É mais simples e mais importante do que isso. Porque é uma impressão minha. Desde há muito, dá-me para escrever que o mundo que cada um vê  é sobretudo impressão. Há quem chame a esta forma, não sei se pedantemente, há quem lhe chame realidade sensorial. Eu próprio, em dias menos serenos, já tenho clamado que nada mais existe senão impressões.  

Seja como for, é impressão minha que o seu livro foi feito a pedido. Sendo conhecido o desvelo que a AUTORA põe naquilo que escreve, sendo notória, a agudeza dos seus juízos, sendo apreciado o seu bom gosto vocabular, dona que é de uma sensibilidade desperta e adestrada, ALGUÉM lhe bateu à porta e pediu : 
- «Há um RIO que corre em mim que nasceu doce e mondeguinho,(***) ganhou  balanço em declives de rocha para subir e lá do alto se fazer gente, fazer largo e, sem perder viço, sem perder nervo, inundar vales, alastrar planícies e, com bravura,  sagacidade, também, penetrar na vaga oceânica e debaixo dela fazer chão, chão forrado de saudades, mais de vigores e de quereres, que, com que explodindo, se estendeu até à meta infinita da áfrica moçambicana, arrasando, arrasando ? arrasando, claro que não, mas arrastando, envolvendo solos e faunas, floras e também ferro e cimento, com gente gente e gente meia gente crescendo, labutando, miscigenando.
 RIO que não vai nunca parar, em sucessivas torna-viagens, de cá para lá, de lá para cá, levando e logo trazendo, trazendo e logo levando gente, muita gente, muita pedra, muita terra, muita coisa assim, muita coisa assado,muita espuma, muito tudo. 
Por isso eu  rogo à Autora Desígnio que, sem demora, deste meu Rio faça Verbo. Verbo romance, por exemplo. Um, dois, dez, quantos lhe aprouver.  Sendo desígnio, não vai falhar, tenho a certeza. 
Não vou descodificar. Vou apenas dizer que das três entidades consideradas, Autora, Requerente e Rio, só a primeira se encontra individualizada.  Mas é ululantemente óbvio  que a Autora também é Rio, também foi dele, também é dele paisagem e caminho, leito e corrente, margem e precipício. E a saga do Rio também é sua.  Ela, a Autora é Rio, pois. Sendo também a entidade que falta, sendo também Requerente. Por exigência de si própria. Faria algum sentido que «O meu pecado» ou «Mãe Preta» ficassem por ser escritos ? 
Falando por mim, por mais profundezas do meu mundo que eu queira convocar, não faz sentido nenhum as coisas não terem sentido. No meu mundo e no mundo de qualquer pessoa. Vejamos o seu, arriscando questioná-la da seguinte maneira : conseguiria respirar se não tivesse conseguido conceber e depois dar à luz «O meu pecado», por exemplo. ? Não posso, claro que não posso, nem devo nem quero, mas, se pudesse responder por si, sabe como respondia ? Respondia com um só palavra : IMPOSSÍVEL !Tudo  o que precede é, pois, a razão de ser do dito apêndice : «sem sombra de pecado». A natureza é sempre imperativamente impecável. Falo da natureza de cada um, também. Daquilo que, vindo de fora ou não, cria raízes dentro de nós. 
Mas como conciliar isso com o pecado original,   tátátárátá, tátátárátá... ? Passo.E vou finalmente «analisar» «O Meu Pecado». Entre comas, a minha análise ? Claro que sim. Não sei, não sei mesmo fazer crítica literária. O que sei e vou fazer é juntar um certo número de frases dispersas e dizer do que gostei mais e  de que gostei menos. Deixando opinião, aqui e ali. Mais pelo nariz do que testa. Coloquialmente. Opiniões que  valem o que valem. Nem sequer são dadas para valer. Com uma excepção. Enorme excepção. Nem sei se as excepções se podem medir. Mas esta vale. Fica para o fim. Não fosse eu um «lérias» e podia nessa só frase - que direi  adiante -  resumir a minha visão sobre o seu livro.
     Muito bem. Em vez de almas do outro mundo, do Penteadinho,(***) em vez, também, das surumbáticas «Meninas», a minha querida Amiga resolveu inundar de rosas e sol a Quinta de Cabris. Chamou-lhe quase sempre «Solar de Cabris". Fez bem. Tirou-lhe o cheiro a vinho. Que, aliás, muito respeito. Mas não neste contexto. Naturalmente. Trazendo com as rosas, porventura,  a rescendência  de uma  Morgadinha dos Canaviais, duns Fidalgos da Casa Mourisca, mais estes, tendo em conta o seu impertinente dr Aníbal. Sendo de formato clássico, por isso mais difíceis de compor, compôs muito bem as personagens Maria Teresa e Virgolina. Não vestia a camisola Cabris, mas junto-lhe o advogado Eduardo Teles. Conheci vários como ele e mais, muito mais, o seu oposto. Mais esbatida a Gertrudes, talvez devido à proximidade com a figura menos biológica, menos nervos e sangue  de todo o romance. Exactamente ele, o Padre Ramiro. Mau grado a sua empenhada missão de tarefeiro barra medianeiro. Fernandinha é sombra e, como tal, bem encontrado o leve sombreado com que a moldou. Sombra é sempre sombra de alguma coisa. Neste caso, diria eu, sombra dos problemas mal resolvidos do seu marido. 
Quanto a este, ao José Eduardo. Vou ser talvez injusto para com ele. Nada tem a ver com quem ficcionalmente  o criou. Mas ele não merecia a Ritinha, não senhor. Um bonzinho. No fundo, um chirombo, como se dizia pelos nossos sítios há sessenta anos. Se foi este o retrato que lhe quis tirar, aplaudo de pé. Se não, até percebo. Mas não aplaudo.
Era-lhe escamoteada a correspondência em casa e ele não dava conta ? Dahhhhh ! - como dizem as minhas netas.
Foi à África do Jorge Jardim e veio de mãos a abanar ? Por amor de Deus. 
O que ele sobretudo não mereceu foi a luminosa e imaculada noite de amor de que nasceu Raquel. Se merecesse, não iria depois, fumando cigarros uns atrás dos outros, deitar-se com a Fernandinha para a vida inteira. Forever...
 Quanto às figuras nucleares do seu romance. Ritinha ganha. Tem mais poesia, tendo Raquel também muita. Ah, já sei por que, a meu juízo, prefiro Ritinha. Literariamente falando. É que não deu à Raquel o dom quase divino da fragilidade. As vitórias da Ritinha - e muitas teve - foram sempre contra Golias. Com a Raquel foi diferente. Ganhou sempre. Até um pai. Lutava muito mas nunca contra Golias. A Mãe jamais permitiu que ela tivesse lutas desiguais. Sendo pobre, de família sem pai, cercada de víboras, lá e cá, na selva lisboeta, podiam parecer mas de facto não eram desiguais as lutas que travava. Tendo a seu lado uma mãe daquelas.
Do pouco que sei de crítica literária,  noto que há autores que se encarniçam todos contra a criação de personagens ideais em romances de cunho realista. Não tenho sobre o assunto posição sustentada. Nem pouco mais ou menos. Tocando  só de ouvido, sou levado  a «soprar» o seguinte : a exageração das virtudes, mais ainda, a exclusão de fraquezas e de pecados em norma tira vida, às vezes mata, mata mesmo a personagem.  Mas não só : quantas vezes, é a  componente romanesca que fica a perder. Eu, que sou tonto, diria que, não raro, é o lado poético que também se esvai. O que é uma pena...
Muitos anos atrás, os exemplos clássicos desta «guerrinha» entre críticos eram sobretudo estes dois :  a Morgadinha dos Canaviais e a Maria Eduarda Maia. Nos meios que então frequentava, reconheço agora, eu era sobretudo um grande atrevido. Tão atrevido que até tinha opinião. E falava, bem pior, escrevia, que a Morgadinha dos Canaviais, sendo eu um admirador confesso de Júlio Dinis, era a figura mais sinistra da literatura portuguesa. Da Maria Eduarda tenho até mais textos sobre o que, com alegre leviandade, qualificava como o grande deslize literário de Eça de Queirós. Talvez porque ninguém me mandou calar a tempo, continuo do Sporting, perdão, distraí-me, continuo a «mandar vir» contra tão assumidas prima donas.
Atenção ! As suas Ritinha e Raquel não são nada disso. Por um sem número de razões. Por que a D. Celeste não lhes deu «claque», como deram às outras. Porque não lhes deu moda e chique, como se deu à Eduarda. Nem senhorice nem maneiras como se deu à Morgadinha.
Se o seu filme romance se prolongasse, sei lá, talvez a Raquel, nos seus quarentas, das outras duas figuras se  viesse a aproximar. Ao candidatar-se por exemplo à Presidência da Câmara. Não devendo. Pelas minhas contas, dificilmente ganharia. Com este dedo que adivinha (que afinal, os homens também têm) vou já dizer porquê. Por constarem do seu programa alguns incentivos à cultura e outros escândalos do mesmo jaez. Elementar, meu caro Watson !  
Reparou naquela minha «boca»  do filme romance ? Ora muito bem, vai servir de pé (assim se falava e bem) à minha única opinião objectivamente relevante sobre o seu livro. Neste sentido : o que vou dizer não é apenas «um vale o que vale» como são todas as minhas opiniões que precedem. No caso com  que remato a minha análise, o meu juízo tem valor absoluto. 
Adianto já o juízo, O fundamento, (a «evidence») trago a seguir. É este o juízo : «O meu pecado» é dos romances mais apelativos que alguma vez eu li na vida. Com condições para ser (ou ter sido ou estar a ser - isso já não sei) um romance de grande sucesso. Não me interessa absolutamente nada vir aqui sublinhar aquilo que o romance não é (impecável, fremente,  emblemático, de fazer escola, inovador, e de mais algumas qualificativos inúteis) perante esta demolidora e irrefragável  realidade : eu, César V....., após, dias antes, ter lido 25 páginas deste seu romance, retomo a leitura pelas 22 horas  do dia 6 ou 7, não posso precisar, vou-me deitar pela meia noite e já pedrado pelo  que estava a ler, continuei pela noite dentro, fechando a obra e fechando a luz  passavam 15 minutos das quatro da matina. Tal e qual.
Acima, gastei alguma prosa a apreciar o desenho das personagens. Gasto um pouco escusado perante a avassaladora circunstância de que o romance vale pelo movimento, pela dinâmica, pelo fluir / cadência da intriga. Serve ao leitor quer a sua África quer o nosso Carregal sempre ao jeito do cinema, dando vida e cor aos sítios e, bem assim, à linha condutora dos acontecimentos. Por isso lhe chamei atrás,  um filme romance.
E pronto. Despeço-me até.... No interim, festas felizes para os dois e demais (mas nunca de mais) família.
Votando com a Fátima no que mais importa :  por tudo aquilo que anseiam. A todos os níveis e em todos os continentes.
Cordialmente CV  
CV, o autor do comentário ao romance "O Meu Pecado", que se diz não ser critíco literário e oficialmente não o é, mas sim membro diretivo de uma Associação Literária que dissemina a literatura de um dos maiores escritores portugueses. Agradeci por email ao Sr. Dr. César V, mas, como lhe transmiti, não julgo a minha obra tão relevante para um comentário tão especial. Mas agradeço imenso o facto de ter referido, feito julgamento, a cada uma das personagens do romance. Só, na minha opinião, deixou o Dr. Zé mal colocado, uma vez que eu, autora, não pensei nunca rebaixá-lo, na medida em que quem tem problemas de "depressão", como ele teve, pode atuar como ele o fez. Que me perdoe o digníssimo comentador. 
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Onde estão os asteriscos, explica-se:  (*)"mondeguinho", referido pelo autor do texto, refere-se ao Rio Mondego que nasce como "mondeguinho" num pequeno local da Serra da Estrela em Portugal.  (**) Penteadinho - no romance O Meu Pequeno, a autora refere como Solar de Cabriz - e não quinta de Cabriz - que nos anos em que esteve abandonado, o povo crente em bruxas e lobisomens, dizia aparecer lá o "Penteadinho". 
A autora acrescenta que escreveu e publicou outro romance, com o título de "MÃE PRETA", de que se dá conta em outros lugares deste blogue. Escreveu mais romances, ainda não publicados. Contudo tem um que desejaria ter publicado e por diversos motivos ainda não foi possível. Um dia acontecerá, como num conto de fadas em que tudo dará certo no final. 
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domingo, 22 de março de 2020

Primavera - Epopeia florida - de Celeste Cortez


PRIMAVERA – EPOPEIA FLORIDA, 
de Celeste Cortez  



Festiva, vibrante, feliz desponta a primavera
Matizes coloridos variegados de encantar
Passarinhos gorjeiam por entre o arvoredo
Seus ninhos fazem, em novo ramo a despontar

Abrem botões de flores pujantes de beleza
Policromia maravilhosa de encantos mil
Simples, belos, singelos ou dobrados novelos,
Beleza de sonho, ambiente encantador. Pueril!             

No seu feliz esvoaçar os passarinhos aplaudem
O renascente despertar da garrida primavera
Trinando alegremente seus maviosos cantos

E acompanham o reflorir da epopeia bucólica
Nas árvores cobertas de novos vestidos floridos
Chilreando em pauta musical de mil encantos. 



Do livro "L. de E." Este poema foi publicado no livro PASSO A PASSO, do ano letivo 2014/2015, livro de colaboração com alunos, da Academia Sénior de Cruz Vermelha Portuguesa - Polo de Cascais "aulas de poesia e aulas de estudos africanos".


sábado, 21 de março de 2020

SE NÃO FORMOS PARTE DA SOLUÇÃO, SEREMOS NECESSARIAMENTE PARTE DO PROBLEMA

O artigo abaixo foi publicado no jornal online FAROL DA NOSSA TERRA e tem "as figurinhas" que nos permitem copiar o mesmo, não só no Facebook, o que fiz, como no Google, espero que também neste blogue o possa fazer. Admiro o autor, filho de um grande escritor, ainda meu familiar. 

SE NÃO FORMOS PARTE DA SOLUÇÃO, SEREMOS NECESSARIAMENTE PARTE DO PROBLEMA

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Ouvimos recentemente que temos de fazer tudo o que for preciso e muito mais. Não poderia estar mais de acordo! De facto, num momento em que a gravidade da pandemia é clara para todo o mundo, Portugal não está obviamente imune a esta calamidade.
Escrevo esta crónica, fechado em casa, no interior centro e profundo do pais, bombardeado pelas notícias oriundas quer da nossa rede de televisões noticiosas, quer das constantes mensagens nas redes sociais. Cada vez recebemos mais amontoados de frases, umas falsas outras verdadeiras, sobre a crise, proporcionais ao aumento da nossa preocupação. Os briefings que anunciam medidas são diários. Tememos, no entanto, quiçá sem razão, que nenhuma destas medidas tenha os dentes necessários para devorar tamanha desgraça.
Pergunto-me: Estará Portugal forçado a sofrer o mesmo desastre que aconteceu na China e está a acontecer na Itália e em Espanha? Há saídas? Podemos confiar no SNS? Estou certo que estas e outras perguntas são partilhadas por milhares de portugueses.
Temos de (continuar a) atuar de forma conveniente e imediata. O vírus existe e tem de ser travado na área da saúde pública. Mas nós temos de reagir, quer individualmente quer enquanto comunidade. Individualmente, isolando-nos e limitando ao máximo as interações sociais. Coisas simples como lavar as mãos, evitar tocar nos olhos, nariz e boca, devem passar a ser rituais obrigatórios. Enquanto comunidade, e já que alguém comparou, e bem, a nossa situação a uma situação de guerra, e já que em tempo de guerra não se limpam armas, não devemos olhar a meios para travar esta batalha. Acho que devemos suspender tudo o que não seja urgente. Reforço que enquanto sociedade, é sobretudo com o Serviço Nacional de Saúde que contamos. Todos os meios existentes devem ser colocados ao combate da epidemia. Não podemos largar ninguém, não podemos deixar ninguém para trás. É preciso, por outro lado, que o Estado garanta o rendimento das pessoas, senão corremos o risco de adicionar à crise epidemiológica e sanitária uma crise social.
Ouvi alguém na televisão recordar a frase do extraordinária de um antigo treinador de futebol, o Quinito: “temos de colocar a carne toda no assador”. Concordo. Penso que chegou o momento. Devemos mobilizar todos os meios, mas mesmo todos os meios, para esta guerra sem quartel, perseguindo sem tréguas o vírus até o controlar ou mesmo erradicar. Para isso só mesmo se formos todos. Temos dado provas de que seremos capazes.
Termino esta curta crónica no momento em que as circunstâncias que vivemos são de emergência, com a consciência de que os efeitos da epidemia se farão sentir no nosso povo de forma pesada, mas com uma intranquila esperança de que atrás dos tempos vêm tempos e outros tempos virão necessariamente melhores.
Por isso, temos de ter força para combater no presente, preparando o futuro. Assim aconteça."

segunda-feira, 16 de março de 2020

Os beneficios da Cenoura

Os beneficios da CENOURA

1. Melhora a digestão - Sendo rica em fibras solúveis e insolúveis, como a pectina, celulosa, lignina e hemicelulose, que ajudam a combater a prisão de ventre, aumentam o volume das fezes, além de diminuir o trânsito intestinal e ajudar a estimular a multiplicação das bactérias boas no intestino.

2. Previne o envelhecimento precoce e também o cancro: - Por ser rica em antioxidantes, como a vitamina A e os polifenóis, evita o dano celular ocasionado pelos radicais livres, prevenindo não só o envelhecimento precoce, mas também diminuindo o risco de câncer de pulmão, mama e estômago. Além disso, possui uma substância chamada falcarinol, que também pode diminuir o risco de câncer de cólon.

3. Ajuda a baixar o peso - Incluir cenoura diariamente na alimentação ajuda a aumentar a saciedade, porque uma cenoura crua, de tamanho médio, possui cerca de 3,2 gramas de fibras e a cenoura possui poucas calorias,mas o seu consumo sozinho não promove a diminuição do peso, devendo ser feito com uma dieta baixa em calorias, em gorduras e em açúcares. Isto porque as cenouras cruas possuem um baixo índice glicémico e mantém a glicemia controlada, sendo isso que favorece a perda de peso, além de ser uma excelente opção para pessoas diabéticas. Na cenoura cozida ou em forma de puré, o índice glicémico é um pouco maior por isso, o consumo de cenoura cozida, deve ser menos frequente. Cenoura crua pode ser incluída em saladas, raspada ou a gosto. 

4. Protege a visão - A cenoura é rica em beta-carotenos, substâncias precursoras da vitamina A. No entanto, as cenouras amarelas por conterem luteína, conseguem exercer uma ação protetora contra as cataratas e contra a degeneração macular

5. Protege contra doenças cardiovasculares - Os beta-carotenos referidos acima,  protegem o organismo evitando o aparecimento de doenças cardiovasculares, porque inibem o processo de oxidação do mau colesterol, o LDL.

6. Fortalecem o sistema imunológico - A vitamina A presente nas cenouras pode melhorar a resposta anti-inflamatória do organismo,  devido ao seu efeito antioxidante e ainda, estimula as células de defesa, ajudando a fortalecer o sistema imunológico. O consumo de cenouras também pode melhorar o mecanismo de defesa da mucosa oral, aumentar a integridade da mucosa intestinal e ajudar a manter a morfologia das células, sendo importante destacar que o trato gastro-intestinal é peça chave do sistema imune.

7. Mantém o bronzeado e cuida da pele - Consumindo boas doses de cenoura durante o verão,  poderá ajudar a manter o bronzeado durante mais tempo, já que os beta-carotenos e a luteína estimulam a pigmentação da pele, o que favorece o seu bronzeamento natural. O beta-caroteno, pode também  exercer um efeito protetor contra os raios UV, dependendo da quantidade ingerida antes da exposição ao sol. A ingestão de 100 g de sumo de cenoura contém 9,2 mg de beta-caroteno e a cenoura cozida cerca de 5,4 mg.

Coma pelo menos uma cenoura por dia, para ajudar a sua saúde, quer seja crua ou cozida, ou em sumos. Em sumos, quer sejam de vegetais, quer sejam de outras frutas, se gostar, poderá juntar sumo de cenoura feito na hora, no liquidificador ou na Bimby. Não se esqueça de lavar bem as cenouras sempre que as utilize. 

Encontrei na internet esta informação nutricional sobre as calorias da cenoura, referindo-se a 100 gramas. 

ComponentesCenoura CruaCenoura Cozida
Energia34 kcals30 kcal
Carboidratos7,7 g6,7 g
Proteínas1,3 g0,8 g
Gorduras0,2 g0,2 g
Fibras3,2 g2,6 g
Cálcio23 mg26 mg
Vitamina A933 mcg963 mcg
Caroteno5600 mcg5780 mcg
Vitamina B150 mcg40 mcg
Potássio315 mg176 mg
Magnésio11 mg14 mg
Fósforo28 mg27 mg
Vitamina C3 mg2 mg

Use a cenoura até para fazer bolos, ficam muito gostosos. E que tal bolinhos de cenoura, feitos em papel plissado (cup-cakes)?: 
  • 2 ovos;
  • 1 chávena de farinha de amêndoas;
  • 1 chávena de farinha de aveia;
  • 1/4 de chávena de óleo de coco extraído a frio; 
  • 1/2 chávena de açúcar;  
  • 2 chávenas de cenoura ralada;
  • 1 quantidade de nozes a gosto, raladas ou trituradas: 
  • 1 colher de chá de fermento em pó;
  • 1 colher de chá de canela;
  • 1 colher de chá de baunilha.
Pré-aquecer o forno a 180ºC.  Num recipiente misturar os ovos, o azeite, o  açúcar e a baunilha. Em separado misturar bem as farinhas (amêndoa e aveia), adicionando ao preparado anterior. Rale a cenoura e adicione. Junte a canela, o fermento em pó, e as nozes trituradas ou muito bem raladas.
Colocar a mistura numa forma levar ao forno por mais ou menos 30 minutos.

 Patê de cenoura assada com queijo feta

500 gramas de cenoura descascada e cortada em rodelas grandes;
100 mL de azeite de oliva extra virgem;
1 colher de chá de cominho;
115 gramas de queijo feta e queijo de cabra fresco;
Sal e pimenta a gosto;
1 raminho de coentro fresco picado.
Modo de preparo
Pré-aquecer o forno a 200ºC. Colocar as cenouras em uma bandeija com o azeite de oliva, tapar com uma folha de alumínio e levar ao forno por 25 minutos. Ao fim desse tempo, colocar por cima das cenouras o cominho e deixar no forno por cerca de 15 minutos ou até a cenoura ficar macia.
Em seguida, deve-se esmagar a cenoura com um garfo e misturá-la com o azeite de oliva até que vire um purê. Temperar com sal e pimenta a gosto e adicionar o queijo feta cortado em pedaços e coentro picado.

BOM APETITE AMIGOS~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 

Parabens a USCSAL



   
 PARABÉNS USCSAL - 16 de Março de 2020
  
          A USCSAL - Associação Cultural Sénior de Carregal do Sal, usualmente conhecida por USCSAL - UNIVERSIDADE SÉNIOR, está hoje, dia 16 de Março, de parabéns pelo seu 8º. aniversário. Como sócia fundadora - sócio nº.1 - é uma data que me trás boas recordações e muita alegria, por ter conseguido, com a ajuda de muitos, realizar este sonho.
Estão de parabéns e merecem agradecimentos, que aqui ficam registados:

1. OS ALUNOS, pela assiduidade, o que contribuiu exponencialmente para que a USCSAL tenha chegado até aqui. Para eles, os meus agradecimentos e votos das maiores felicidades por longos e bons anos;
2. Agradecimentos profundos aos PROFESSORES que trabalhando em outros lugares, ou não, mas tendo família, conseguem desdobrar-se para lecionar;
3. Um enorme bem-haja a todos os elementos que fazem parte dos ORGÃOS SOCIAIS, pelo seu redobrado esforço em conduzir esta barcaça com o coração; Incluo aqui, todos os membros que, por sua decisão, após cumprida a sua nobre missão de ajuda, deixaram os seus postos.
4. Não posso deixar de lembrar também, pessoas que ajudaram na sombra a que esta implementação fosse possível. Alguns estão referidos nas mensagens acima, quer estejam como alunos/as, como professores, como dirigentes. Outros porém, permanecerão na sombra se não forem recordados. Seja-me permitido referir, com agradecimentos, pelo menos estes: Fundação Lapa do Lobo (Dr.Carlos Torres), o Dr. Luís Fidalgo, o Dr. António Manuel Ribeiro e, num voto de pesar pelo seu falecimento, registar o apoio do Sr. Atílio dos Santos Nunes, então Presidente da Câmara de Carregal do Sal. Por vezes a burocracia leva o seu tempo, mas quantas vezes também é necessário não se dar conhecimento antes da sua legalização total, esperando, cautelosamente e com sabedoria, pela conclusão do processo.
5. Agradecemos todo o apoio recebido do Presidente da Câmara atual, Sr. Rogério Abrantes, à Srª. Drª. Rosa Maurício, D. Rosa e outras pessoas da Biblioteca, à empresa Euroralex, na pessoa da sua Diretora D. Mariazinha Castanheira Abrantes, na oferta da capa dos estudantes, ao Sr. Dr. Hermínio Marques, pela presença e apoio enquanto foi Diretor do Agrupamento Escolar, ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia António Pinto, a Presidentes de outras Juntas de Freguesia, ao Sr. Lino Dias pela sua contribuição em divulgar as atividades e festividades no jornal online Farol da Nossa Terra, ao Sr. Padre que estava na função de Pároco na altura e ao atual, a muitos funcionários da Câmara que não me é possível enumerar (mas gostaria de saber os nomes para futura referência), e a tantas, tantas pessoas de quem desconheço os nomes mas ficam os agradecimentos, esperando que quem saiba me informe para que sejam anotados.
Às gentes da minha terra, às gentes do concelho, a todas as pessoas sejam de onde forem, que de algum modo tenham colaborado, mesmo que indiretamente, fico agradecida.  
6. Nesta altura em que não se podem distribuir beijos nem abraços, como contenção contra o coronavírus COVID19, deixo a todos o meu maior sorriso de satisfação pelo vosso carinho em prol da USCSAL, e os melhores desejos de saúde e paz extensivos às vossas famílias, na esperança de um mundo melhor e mais justo;

A TODOS PEÇO QUE VIRTUALMENTE SE JUNTEM A MIM NUM BRINDE À NOSSA USCSAL, Universidade Sénior que ofereci, juntamente com os que a tornaram possível,  ao Carregal, a todo o concelho, às gentes da minha terra, às gentes da nossa terra, no dia da inauguração, a 16-3-2012.
Que se celebre esta data por muitos e bons anos, e que os meus e os vossos  filhos, netos, bisnetos, trinetos e os trinetos deles e mais além, repitam essa celebração com o carinho que nós hoje lhe dedicamos.  
Se alguém ficou esquecido ou se houve alguém que ajudou de que não tive conhecimento, apresento desde já as minhas desculpas, pedindo que me seja informado por quem saiba. 

Celeste Almeida de Campos Cortez Silvestre = Celeste Cortez. escritora de romances, literatura infantojuvenil, crónicas, poesia. 

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