a pOETA sophia de melo breyner andresen, A PRIMEIRA PORTUGUESA A RECEBER O GALARDÃO "prémio camões", EM 1999. celebra-se o 1ooº. aniversário do seu nascimento a 6-11-2019. Faleceu em Lisboa a 4 de julho de 2004.
foi-lhe concedido pelo Presidente da República de Portugal,
O Grande-Colar da Ordem Militar Sant'Iago da Espada é o mais alto grau desta ordem e é concedido pelo Presidente da República a chefes de Estado estrangeiros, podendo também ser atribuído a “pessoas cujos feitos, de natureza extraordinária e especial relevância para Portugal, os tornem merecedores dessa distinção”, lê-se no portal das ordens honoríficas portuguesas na Internet.
foi-lhe concedido pelo Presidente da República de Portugal,
O Grande-Colar da Ordem Militar Sant'Iago da Espada é o mais alto grau desta ordem e é concedido pelo Presidente da República a chefes de Estado estrangeiros, podendo também ser atribuído a “pessoas cujos feitos, de natureza extraordinária e especial relevância para Portugal, os tornem merecedores dessa distinção”, lê-se no portal das ordens honoríficas portuguesas na Internet.
(Soneto) de sophia de melo breyner andresen:
PORQUE OS OUTROS SE MASCARAM MAS TU NÃO
PORQUE OS OUTROS SE MASCARAM MAS TU NÃO
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
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