quinta-feira, 30 de maio de 2019
MOVIMENTO ALDRAVISTA - PORTUGAL
Com data de 25 de Maio do ano 2019, foi entregue a CELESTE CORTEZ (escritora), o Título de Coordenadora do MOVIMENTO ALDRAVISTA em PORTUGAL, pela sua fundadora, Mestre ANDREIA DONADON LEAL, que é também secretária da Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas, escritora, artista, poeta que "inventou" o nome ALDRAVIA para a poesia sintética, que se escreve com seis palavras, todas escritas em letra minúscula (pequenas exceções para nomes próprios se essa for a vontade do poeta aldravianista).
USCSAL - Universidade Sénior de Carregal do Sal - uma realidade desde 16-3-2012
http://www.faroldanossaterra.net/2015/09/29/abertura-do-novo-ano-lectivo-da-universidade-senior-de-carregal-do-sal-assinalada-em-cerimonia-protocolar/
A USCSAL- Universidade Sénior de Carregal do Sal, que sonhei implantar durante alguns anos e acabei por concretizar, com a colaboração de 5 membros para a comissão instaladora, para me representarem junto das entidades oficiais, que depois foram eleitos para a primeira direção foi crescendo, aumentando o seu número de professores e associados, ano após ano. É uma realidade que me deixa feliz e por certo deixa feliz também a autarquia que a apoia, os professores que, voluntariamente ali lecionam e os alunos que a frequentam.As primeiras aulas foram ministradas numa sala da Biblioteca Pública de Carregal do Sal. Após algum tempo, a Câmara disponibilizou, num contrato de comodato por alguns anos, um espaço ao lado da Biblioteca.Nem sempre posso estar presente nos dias que se consideram festivos para a Universidade - o seu aniversário a 16 de Março desde 2012; o encerramento do ano letivo logo a seguir nos primeiros dias de junho; o início do ano letivo, nos primeiros dias de Outubro; o Magusto pelo S.Martinho e a festa de Natal que coincide com o encerramento do 1º. período de aulas. E ainda, não sendo festa, não deixa de ser importante mencionar a Assembleia Ordinária nos primeiros dias de Janeiro de cada ano e Assembleias Extraordinárias se necessário, principalmente a cada biénio para eleição dos corpos sociais.Referindo-me aos corpos sociais, o seu primeiro Presidente foi o Sr. Dr. Artur José Cardoso Fontes. Dele o 3º. ofício - copia acima - que me é dirigido, agradecendo o meu empenho e motivação para concretizar esse meu sonho antigo. Oferece-se para trabalhar e divulgar a Cultura nas suas diferentes vertentes, tentando mobilizar, motivar e dar alegria à aprendizagem de todos e para todos. Cumpriu tudo o que prometeu. Temos pena que por razões da sua vida pessoal tenha deixado o cargo um ano depois.
segunda-feira, 27 de maio de 2019
MONDAY MURAL - 27-5-2019
Tirei a foto deste mural em Genebra. Impossível saber o seu autor, não tem nome nem assinatura. Será ou não um bom autor, mas tem muita imaginação. Aqui fica à vossa consideração.
O QUE É PORTUGUÊS NÃO É BOM? por Carlos Brandão de Almeida
O que
é português não é bom?
por Carlos Brandão de Almeida
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Quando Jesus Cristo retornou à casa paterna, na Nazaré, o
acolhimento que teve por parte de familiares e amigos não foi nada
entusiástico. Pelo contrário, receberam-no friamente, sem a efusão que
normalmente se dispensa aos entes regressados. E, embora lhe reconhecessem
alguns predicados, não o aceitaram com o júbilo que era suposto merecer. Nessa
altura, já a comunidade judaica o distinguira dos seus pares devido à
revolucionária doutrina de amor que veiculava.
Jesus sentiu essa atitude e lamentou a indiferença que lhe
dedicaram. Queixou-se, com amargura: “somente
em sua própria terra, junto da sua família, é que um profeta não é devidamente
honrado”.
Mais de dois mil anos passaram e chegamos à conclusão que,
incrivelmente, o comportamento dos homens não mudou muito.
Perguntar-se-à da razão desse procedimento: inveja, despeito
por um dos seus ter alcançado maior predominância no seu círculo social? Será
isso ou haverá outras explicações?
O certo é que já vem de longe o ditado “santos de casa não
fazem milagres”.
Não faz qualquer sentido, nem abona nada a nossa sociedade
que não notabilizemos quem nos é próximo e se salienta.
Devíamos considerar antes que nos cabe, também, uma
nesguinha do seu sucesso.
Esta atitude negativa não se restringe somente às relações
humanas. Também as coisas, os produtos, as ideias, os empreendimentos da nossa
terra, são preteridos em comparação com os que afluem de fora.
O que é estrangeiro é que é bom! Daqui resulta uma trasfega
de divisas para os cofres da estranja ou um parolo copianço das ideias
forasteiras.
Veja-se, por exemplo, a música importada, muita dela de
confrangedora indigência que, estranhamente, furta a audição de boas melodias
portuguesas.
E, quem afinal são as vítimas destas provincianas atitudes? Obviamente, os criativos nacionais, os escritores, os músicos, os artistas
plásticos, os empreendedores que só encontram o seu primeiro reconhecimento
fora do seu círculo natural, afastados do seu país.
Salvo melhor opinião, parece-nos de uma inusitada insensatez
ignorar ou menosprezar os valores portugueses, as suas obras, as suas
actividades e, também, os produtos por eles produzidos.
Carlos
Brandão de Almeida
quinta-feira, 23 de maio de 2019
PORTUGAL FAZ HOJE - 23 DE MAIO DE 2019 - 840 ANOS
MONDAY MURAL
segunda-feira, 6 de maio de 2019
MONDAY MURAL
sexta-feira, 3 de maio de 2019
O POETA DE FORNOS DE ALGODRES - JOSÉ MANUEL VIÇOSO CAETANO
FALECEU UM AMIGO, UM AMIGO DE VERDADE
Senti desassossego quando o telefone tocou às tantas da noite. O Tó, meu marido, foi respondendo e pela conversa de imediato percebi que faleceu um amigo, o JOSÉ MANUEL VIÇOSO CAETANO, também conhecido por O POETA DE FORNOS DE ALGODRES. Homem de consciência cívica, homem que pugnava pela justiça a bem do seu país, através da sua poesia. Foi cantor, compositor em Lourenço Marques, no mesmo tempo em que meu marido cantava na cidade da Beira. Deixou que saibamos, pelo menos um disco gravado, quando teve o "Trio Zé da Orca", diria que o primeiro Hino "Boinas Verdes", homenagem aos "boinas verdes portugueses" (não sendo tradução do hino "boinas verdes americano", mas sim letra do José Viçoso Caetano.
Ficámos tristes. Estamos tristes. O Tó, meu marido relembra-o como companheiro de tropa em Lourenço Marques, durante um ano e meio, dos momentos de partilha de alegrias e tristezas, do tempo em que iam à praia, ou quando iam dançar ao Hotel Polana ou à Associação dos Velhos Colonos. Recorda-o das conversas, dos risos, dos almoços em casa de amigos comuns que também já partiram.
Meu marido - Tó Cortez relembra-o depois, passados tantos anos, ambos com família constituída, no reencontro em Portugal. E nunca mais deixaram de se ver amiudadas vezes, num companheirismo vivido, nos almoços que faziam para o reencontro, dos telefonemas frequentes num partilhar de amizade. Meu marido também se lembra do último telefonema há 2 dias, em que o amigo lhe disse que o seu tempo estava a acabar e que ficava com pena de não celebrar o seu aniversário a 5 de Maio. Mas ninguém acredita que alguém preveja o dia da despedida e supõe que o amigo está a atravessar uma crise e que daí a dias estará tudo bem. Meu marido esperava para no dia 5 o surpreender, lhe dar os parabéns. Mas não dará mais, porque agora, às onze horas da noite do dia 3 - precisamente 2 dias antes do seu aniversário, faleceu o José Viçoso, o amigo ZecaManeca das comboiadas de jovens, o amigo desde os 21 ou 22 anos de idade, do amigo que ficará para sempre.
As saudades vão doer dentro do peito, principalmente do meu marido que mais conviveu com ele. Amanhã à tarde, na Basílica da Estrela, às 17 horas, estaremos presentes para lhe dizer "estamos aqui amigo". Mas não ouviremos a sua voz de verdadeiro amigo "ó Tó que bom que vieste". Faltará a força do abraço entre ambos. Sei que ao Tó, meu marido, vai doer tanto, tanto, mas eu estarei com ele e entre lágrimas diremos em pensamento: Até sempre amigo Zé Manel, nunca o esqueceremos enquanto por aqui andarmos. Ficamos muito gratos pela amizade e até qualquer dia.
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