quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Um pequeno sorriso, um grande coração - Comendador Joaquim Baraona

UM PEQUENO SORRISO, UM GRANDE CORAÇÃO - COMENDADOR JOAQUIM BARAONA.
          
Não sei como começar esta conversa sobre um grande homem. Um HOMEM com todas as letras grandes. Estou a falar do Sr. Comendador JOAQUIM ANTÓNIO PEREIRA BARAONA. Conheci-o apenas há pouco mais de um ano, mas o seu espírito franco e aberto, a maneira como trabalha em prol da cultura, obrigam-me a que diga umas palavras sobre ele. Deveria saber dizê-las melhor, ele merece uma homenagem especial. Mas não sei.
Não sei sequer a sua idade, mas suponho que... mas é importante saber?  Sei que é natural de Ourique, que tem uma filha e um filho (parece que tem mais), mas estes são pormenores. O que importa é fazer uma homenagem a quem a merece.

Inauguração da Rotunda Comendador Joaquim Baraona,Cascais
 Quando cheguei pela primeira vez à porta da ALA - Academia de Letras de Artes, esperava encontrar um ambiente de gente "importante", que pelos lugares que ocupavam ou tinham ocupado no país, (enquanto eu estive em África 42 anos), decerto me olhariam do alto dos seus óculos. Mas nada disso sucedeu - nem sucede. Sou a mais pequenina de todos, se olharmos para os cargos que ocuparam e alguns ainda ocupam. 
Tinha sido convidada. A primeira pessoa que encontrei ao bater à porta, foi alguém que, com toda a educação me mandou entrar, se levantou e disse enquanto eu percorria os longos metros que nos separavam: "esta casa é sua". Eu ainda não era académica, ainda não tinha sido empossada, apenas tinha uma carta a dizer que tinha sido proposta para o ser. Era o Sr. Comendador Joaquim Baraona.
          Enquanto falava com ele, ia pensando no meu avô, único avô que conheci, de quem toda a gente dizia bem, enquanto foi vivo e continuou a dizer bem, depois de ter partido, até agora. Tinha sido regedor, comerciante, proprietário, industrial de fabrico de queijo artesanal (da Serra da Estrela), Presidente da Junta de Freguesia. 
O Sr. Comendador Baraona parecido com meu avô? Em que aspecto? Físico, nem tanto. As parecenças eram estas: Um pequeno sorriso,  um grande coração. Fiquei com pena de que não fosse meu avô a sério, mas não temos diferença de idades que o justifiquem.
          Passado um ano, tendo lidado com ele inúmeras vezes, digo sem me envergonhar, que me ponho em bicos de pés - e ainda de salto alto - para ter a sua capacidade de ação, de sabedoria, de humanismo, de bondade, e mesmo assim não lhe chego aos calcanhares.
          Antes de qualquer académico ser admitido na ALA - Academia de Letras e Artes, o seu currículo é esmiuçado, as suas obras têm de ser doadas à Academia para apreciação.
As minhas duas únicas obras que publiquei - o romance O Meu Pecado em 2007 e Mãe Preta (a publicar, mas editado em livro artesanal), foram lidos. E por isso, recentemente eu pus a timidez num saquinho que tenho na minha secretária, fiz um telefonema ao Sr. Comendador Baraona, pedindo-lhe (provavelmente a gaguejar, mas não sou gaga por natureza),  para escrever umas palavras para a edição que sairá este mês, do romance Mãe Preta. O Sr. Comendador Baraona, respondeu-me que tinha muito gosto, que iria enviar. Leu o livro, porque as palavras que fazem parte do prefácio, dizem-no:
          Juro que quando recebi as palavras que me enviou, palavras que fez questão de assinar, e que autorizou que eu faça delas o que achar por bem, as lágrimas rolaram pela minha face, de emoção. Não mereço tanto, Sr. Comendador. Mas, obrigada, simplesmente obrigada.Para si, Senhor Comendador Joaquim A.P.Baraona, que, suponho, não lerá estas palavras por que tem mais que fazer do que ler blogues ou ir ao facebook, só posso dizer do fundo do coração: Bem Haja

          Desculpem caros leitores deste blogue, a imodéstia na frase que se segue: Diversas pessoas leram este romance (em formato artesanal) e têem-no elogiado. Eu gosto dele, fui eu que o inventei, que o escrevi, que testei os meus conhecimentos para os poder partilhar com os leitores. Mas o Sr. Comendador Baraona tem umas lentes de bondade especiais. 
Publicarei em dois ou três artigos que se seguirão, as palavras escritas pelo Sr. Comendador, além da carta inserida aqui ao lado direito.  Depois, quando se aproximarem os dias da publicação, apresentarei aqui a capa do romance. 
E finalmente, publicarei neste blogue o dia da  apresentação do romance, que será num lugar especial,  provavelmente no dia 4 ou 14 de Outubro . Será também apresentado, como é lógico na ALA - ACADEMIA DE LETRAS E ARTES. 
Celeste Cortez    


               

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