Partilho com os leitores com muita alegria:
O meu poema MÃE PRETA, ganhou o 2º. Prémio no BRASIL, entre concorrentes brasileiros, espanhois, franceses e de outros países. Aqui deixo o resultado publicado no facebook pela directora da ALACIB - ACADEMIA DE LETRAS, ARTES E CIêNCIAS BRASIL:
VENCEDORES- I CONCURSO INTERNO DE LITERATURA DA ALACIB -
SOMENTE PARA ACADÊMICOS
POESIA: Prémio Cláudio Manoel da Costa ***
Foto da internet |
1° Lugar: Poesia: Tempo de Olhar O Tempo - Acadêmico Luiz Gilberto de Barros - LUIZ POETA;
2° Lugar: Poesia: Mãe Preta - Acadêmica Celeste Cortez
3° Lugar: Poesia: Sem Título - Acadêmico José Luiz Foureaux de Souza Júnior
MENÇÃO HONROSA:4° Lugar: Poesia: Efêmero - Acadêmico Jorge da Rocha Ventura
5° Lugar: Poesia: Das Utopias - Acadêmico Luiz Gondim de Araújo Lins
6° Lugar: Poesia: Poemeto - Acadêmico Gilmar Ferraz da Silva
7° Lugar: Poesia: A Pensadora - Acadêmica Izabel Eri Camargo
8° Lugar: Poesia: E por falar em Rosa - Acadêmica Amélia Marcionila Raposo da Luz
Caros amigos leitores deste blogue, tenho outros poemas com temas africanos, um deles também premiado por uma Universidade em 2010, com o título "MUANA"
Em vez de publicar o poema, hoje prefiro falar dele, dar-vos uma ideia do seu conteúdo.
Este prémio não é meu, é Teu Senhor, é dos Anjos que põem debaixo dos meus dedos o que devo escrever. Este poema ACONTECEU depressa, chama-se MÃE PRETA.
Dedico-o com todo o meu amor às mães Moçambicanas, àquelas que estão espelhadas no poema: De madrugada, no caminho de lama com lata de água à cabeça, filho pequenino às costas, que chorava por comida que ela não tinha para dar. Na palhota, mastigando na sua boca, mastigando, mastigando, restos do que no pilão havia, sem abundância. Põe na boca do seu menino como mãe ave, porque não tinha leite na sua teta. Até que o leite aparece, ela sorri, acaricia a teta sabendo que não precisa de mastigar mais farinha para dar ao seu amor. E canção marrabenta vai o vento para longe levar, quando a alegria é demais para a felicidade calar.
Com uma vénia de agradecimento à Wikipédia, desenvolvo a biogafia do poeta CLÁUDIO MANOEL DA COSTA, que estudou na Universidade de Coimbra-Portugal. Natural de Minas Gerais (5-6-1729 - 4-7-1789). Foi um grande prazer ter recebido um prémio com seu nome.
Com uma vénia de agradecimento à Wikipédia, desenvolvo a biogafia do poeta CLÁUDIO MANOEL DA COSTA, que estudou na Universidade de Coimbra-Portugal. Natural de Minas Gerais (5-6-1729 - 4-7-1789). Foi um grande prazer ter recebido um prémio com seu nome.
*** POETA - CLAUDIO MANOEL DA COSTA Estudou na Universidade de Coimbra (1749), foi no seu país, Brasil, advogado de prestígio, fazendeiro abastado, cidadão ilustre, pensador de mente aberta. Destacou-se pela sua obra poetica e pelo seu envolvimento no movimento Inconfidência Mineira. Foi uma das vítimas do rigor com que o governo
português tratou os participantes da Inconfidência Mineira. Preso, após um
interrogatório, foi encontrado enforcado no seu cárcere. Há a
hipótese de ter sido assassinado.
Como poeta
de transição sua poesia está ligada ao cultismo barroco, em vários
aspectos. Era respeitado, admirado e tido como mestre por outros
poetas árcades, como Tomás Antônio Gonzaga (o que foi deportado para a Ilha de Moçambique, para o Moçambique que então fazia parte do império português) e Alvarenga
Peixoto.
Sua obra
lírica é constituída, principalmente, de éclogas e sonetos. Dentre elas, são dignas de destaque Obras
poéticas - obra que introduziu o Arcadismo - e Vila Rica - poema
épico.
Segundo o nosso grande escritor e poeta ALMEIDA GARRETT, o poeta brasileiro CLÁUDIO MANOEL DA COSTA não logrou alcançar a temática nacional (na altura o Brasil era colónia portuguesa), nem seus versos se ocupassem dos cenários da terra americana, mas, diz-nos ainda Garrett, Cláudio Manoel da Costa é visto como um dos primeiros poetas de Portugal. O Brasil deve-o contar como seu primeiro poeta, não obstante predominarem nos seus sonetos "resquícios de gongorismo e afectação seiscentista".
Almeida Garrett continua:Claudio Manoel da Costa "deixou-nos alguns sonetos excelentes, e rivalizou no género de Metastásio, com as melhores cançonetas do delicado poeta italiano".
Almeida Garrett continua:Claudio Manoel da Costa "deixou-nos alguns sonetos excelentes, e rivalizou no género de Metastásio, com as melhores cançonetas do delicado poeta italiano".