"O MEU PECADO, brevemente.
Não é o meu pecado, leitor.
Nem o teu.
Nem o seu.
É o pecado de que todos se penitenciam. Até o velho padre! Quem diria! Será ele culpado?
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Pequeno extracto de um livro de 400 páginas. O MEU PECADO, registado na Sociedade Portuguesa de Autores sob o nº. 24.698, a 24-09-2006. Publicado em Agosto de 2007. Segunda edição a sair em 2011. Brevemente. Peça o seu exemplar.
- Deus me valha, Deus me valha. Deus perdoai a esta gente má, que estão a difamar as melhores pessoas desta terra. Como é que isto foi possível, Santo Cristo? Tanta maldade neste mundo. Senhor, perdoai-lhes que não sabem o que dizem.
E o bom do velhinho foi passando as contas do seu rosário, interrompendo ao fim de cada Avé Maria para pedir perdão para os que inventaram tanta maldade.
Mas passados uns instantes, como que picado por uma abelha, apressou o passo quanto era possível ao seu reumatismo e foi dizendo como se falasse paa os botões da sua batina, sem olhar para a senhora Gertrudes:
- Vou falar com o ...............
A senhora Gertrudes ia a abrir a boca para lhe dizer que o almoço ficaria pronto em menos de meia hora, mas, nessa altura, ouviu a carroça com a mula a sair do pátio da paróquia.
Gemendo de dores das suas articulações, foi-se chegando à cozinha para acabar o almoço que tinha deixado adiantado quando de manhã tinha saído para a feira. Antes lá não tivesse ido, disse em voz alta. E completou: Para ouvir coisas destas... Mas não pode ser verdade. Não é verdade. Malditas más línguas, línguas peçonhentas, rematou zangada.
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