quarta-feira, 22 de agosto de 2018

AGRADECIMENTO AOS MEUS SEGUIDORES


AOS SEGUIDORES DESTE BLOGUE: 

Informo que não consigo aceder ao site de quem se tornou SEGUIDOR. 
Gostaria de conhecer os vossos blogues para vos agradecer. Ou não tendo blogue, o vosso email. 
Assim, peço que cada um deixe uma pequena mensagem num dos meus posts que comentar, a fim de eu poder ir retribuir a visita. 
Desde já, muito grata, desejo as maiores felicidades. Estas flores são para vocês. 

Celeste Cortez(escritora)

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

A Poesia é Uma Arma Carregada de Futuro (Gabriel Celaya) poema - Demétri...

Gabriel Celaya –(1911-1991).  La poesía es un arma cargada de futuro

Quando já nada se espera particularmente exaltante,
mas palpitamos e seguimos aquém da consciência,
feramente existindo, cegamente afirmando
como um pulso que golpeia as trevas;
quando miramos de frente
os vertiginosos olhos claros da morte;
dizemos as verdades:
as bárbaras, terríveis, amorosas crueldades.
Dizemos os poemas que enchem os pulmões
dos que, asfixiados,
pedem ser, pedem ritmo,
pedem lei para aquilo que sentem em excesso.
Com a velocidade do instinto,
com o raio do prodígio,
como mágica evidência, o real que se transforma
no idêntico a si mesmo.
Poesia para o pobre, poesia necessária
como o pão de cada dia,
como o ar que exigimos treze vezes por minuto,
para ser e, enquanto somos, dar o sim que glorifica.
Porque vivemos aos tropeços,
porque apenas nos deixam
dizer que somos quem somos,
os cânticos não podem ser sem pecado, um adorno.
Estamos chegando ao fundo!
Maldigo a poesia concebida como um luxo
cultural para os neutros,
que, lavando-se as mãos, se desentendem e evadem!
Maldigo a poesia de quem não toma partido,
partido até manchar-se!
Faço minhas as faltas. Sinto em mim os que sofrem
e canto respirando.
Canto, e canto, e, cantando para lá de minhas penas, me amplio.
Quisera dar-lhes vida, provocar novos atos.
E calculo, por isso, com a técnica que posso.
Me sinto um engenheiro do verso e um operário
que forja com outros a Espanha em seus alicerces.

Assim é minha poesia: poesia-ferramenta,
ao mesmo tempo o pulsar do unânime e cego.
Assim é: arma carregada de futuro expansivo
que aponto o teu peito.
Não é uma poesia gota a gota pensada.
Não é um belo produto. Não um fruto perfeito.
É algo como o ar, que todos respiramos,
e é o canto que expande o que dentro levamos.
São palavras que repetimos sentindo como nossas
e voam.
São mais que o pensado:
 são gritos no céu e na terra, são atos.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Monday Mural - Warrior Face

Mural in Bairro da Torre, Cascais (Portugal), painted in June this year for the initiative Arte Urbana Infinito (Infinite Urban art) and painted by Ayer Oner.

Taking part in Sami´s Colourfulworld Monday Murals 



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