sexta-feira, 20 de setembro de 2024

ROMANCE "O MEU PECADO"

 

                                                “O MEU PECADO" (ª)      


                                         COMENTÁRIOS  DE LEITORES (FÃ CLUB)     


                                                                                                     

Olá Celeste,

Bastante tempo depois de ter lido "Mãe Preta", de que tanto gostei, acompanhou-me no início desta semana o seu "O MEU PECADO". Gostei mesmo muito do livro, principalmente porque se apresenta perante nós de forma inesperada e se impõe sem ser à força e de maneira muito natural. Fui adiando a leitura por sua culpa... depois de me ter dito que o "Mãe Preta" era muito melhor; que representava uma evolução relativamente a este, etc. Como gostei tanto do outro, (Mãe Preta*) tive o cuidado de criar um lapso de tempo para não deturpar as duas realidades. Mas agora, peguei nele e devo dizer-lhe que gostei muito do que li. Não só pela história, que novamente nos remete para uma realidade africana que me motiva muito mas que eu, infelizmente, não conheço pessoalmente, mas sobretudo pela forma cruzada como optou por desenvolver a narrativa. Acho que funciona muito bem e que cumpre o objectivo de nos envolver na história e nos personagens. Fico à espera do próximo!

ESCRITOR João Anibal Henriques (ou João Aníbal da Veiga Henriques): Historiador e Geólogo,  Foi Vereador na Câmara Municipal de Cascais; Secretário Geral da Academia de Letras e Artes de Portugal – Livros editados: “História Rural Cascalense”, “O Plano Director Municipal de Cascais”, “A Montanha”, “O Estoril e a Paróquia de Santo António”, “Uma Intervenção Psicopedagógica nas Minas da Panasqueira”, “Assumir o Fim-do-Mundo”, “Levantamento Exaustivo do Património Cascalense”, “A Saúde de Cascais”, “Comércio & Turismo”, “Turismo do Estoril”, “História da Pedagogia” e “Cascais – Estratégia de Futuro”.


  (ª) Romance da autora Celeste Cortez , de Portugal. 1ª. e 2ª. edição em português. Em breve edição em espanhol. 


 

 

GRANDES HOMENS QUE FAZEM PARTE DA HISTÓRIA DE CASCAIS E DE PORTUGAL

              Homenagem a José Dias Valente e Helena Quina || 20 Setembro || 17h30 |                                  | JF de Cascais


Convite Homenagem Dias Valente e Helena Quina.jpeg




Caros Amigos e Confrades,


A História mostra-nos que a vida é feita de ciclos que, ao sabor das vicissitudes da história particular de cada um, 

se repetem inexoravelmente, dando corpo e forma à História maior de todos nós.


Aqui e ali, por determinação do destino e dos acasos que o compõem, alguns ousam destacar-se da medianidade,

 oferecendo a todos os outros a genialidade do seu pensamento, a coragem da sua determinação e a capacidade

 incomum de com o contributo da sua própria vida contribuírem decisivamente para que vida da comunidade avance

, ganhando novas perspectivas de felicidade.


Foi o que aconteceu no Monte Estoril em 1936 quando, por um acaso fortuito que o destino impôs, o meu avô (avô do 

Dr. João Anibal Henriques),  convidou o seu amigo de há muitos anos, o Dr. José Dias Valente, para vir fundar 

e dirigir o Colégio João de Deus, nascido para homenagear o seu Mestre Comum e também amigo João de 

Deus Ramos, depois do desaire que determinou o encerramento do Bairro Escolar do Monte Estoril que este 

dirigia numa sociedade com João Soares.


José Dias Valente chegou aos Estoris com o capital que permitiu a criação do Colégio João de Deus mas trouxe 

consigo igualmente a genialidade do seu pensamento, a mestria pedagógica que ousava professar e sobretudo 

os traços de um humanismo que o faziam brilhar.


Fez a diferença na vida de milhares de alunos que até 1973 ali se fizeram homens e que marcaram eles próprios os desígnios da Portugalidade. Como o comprova, aliás, a identidade arreigada e sentida que os antigos alunos, tantas décadas depois de saírem do João de Deus, conseguem preservar.


Em 1973, já depois da morte do meu avô e abatido por problemas de saúde e pela idade, José Dias Valente 

decidiu encerrar o Colégio João de Deus. Na festa de despedida, que os antigos alunos organizaram no antigo 

Hotel Estoril-Sol, recebeu da pintora Helena Quina, mulher do antigo médico do colégio e ilustre estorilense 

Dr. Mário Quina, um magnífico retrato seu que desde aí ficou exposto com grande destaque na sua sala de jantar.


51 anos depois, no próximo dia 20 de Setembro, às 17h30, a União das Freguesias de Cascais e Estoril e 

a Associação dos Antigos Alunos do Colégio João de Deus vão homenagear o Dr. José Dias Valente e a 

Pintora Helena Quina descerrando solenemente esse retrato na Galeria Permanente da Junta de Freguesia de 

Cascais. Lá estarão os familiares e amigos de ambos os homenageados, as entidades oficiais do município 

de Cascais e os seus antigos alunos, de forma a garantir que o exemplo de vida, a genialidade e a capacidade 

pedagógica e artística dos homenageados se perpectue nas memórias destes estoris que tanto lhes devem. 

De maneira a sublinhar a importância que efectivamente ainda têm nos alicerces da Identidade de Cascais.


Tenho, desta maneira, a grata oportunidade de vir replicar junto de vós este convite para que estejam connosco 

no dia 20 de Setembro, às 17h30 na sede da Junta de Freguesia de Cascais, no Largo Cidade de Vitória, 

em Cascais (atrás do edifício da lota), e para que connosco evoquem as suas memórias e também a de todos

 aqueles que os acompanharam no feito extraordinário de terem conseguido furar os ciclos da vida e de se 

terem destacado mudando positivamente a vida dos que tiveram a sorte de passar pelo Colégio João de Deus.


Em Cascais no estio sereno de 2024…


João Aníbal Henriques


José Dias Valente, Helena Quina e Maria da Luz Dias Valente.jpg

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

ROMANCE "O MEU PECADO"

 



                                               COMENTÁRIOS DE LEITORES - FÃ CLUBE (ª)

                                                                  
 

          Celeste, Li já MÃE PRETA. Estou terminando de ler O MEU PECADO. Gostei imenso de ambos (do segundo, até onde cheguei). O vocabulário de Mãe Preta, muito bem explicado no glossário, o seu texto agradaria a Machado de Assis e sua cobrança pela “cor local”... A trama e o drama da protagonista são tocantes.

          O que mais me chama a atenção é a fluidez de sua ficção, a linguagem leve e transparente não deixa de construir o entrecho denso e multifacetado – como no caso da discussão filosófica da “diferença”, no questionário a que é submetida a protagonista, no trecho que você destaca – a delicadeza da visão de Lina é mais que tocante. Pena é que o gênero humano tenha seguido trilha de diminuição de valores como esta sensibilidade.

        Já a saga do protagonista de O MEU PECADO é contagiante. Aliás, sua ficção prende pela delicadeza e franqueza. Os duelos verbais não fazem sombra na verdade das palavras que brotam da boca das personagens que você cria.

          Penso que a literatura guarda uma herança irrecorrível que muita gente, infelizmente, teima em que querer execrar: a escrita. Esse mérito, entre todos os demais, seus romances têm. Numa palavra: gostei.

          Ainda que minha opinião pessoal seja apenas mais uma – e, confesso, com o passar do tempo tenho ficado mais chato, o quê, de certa forma, me faz sentir-me como um dinossauro, portanto, muito longe do que poderia ser uma “unanimidade” – e valha muito pouco, não perco oportunidade de expressá-la, quanto mais quando é para tecer elogios mais que merecidos. Obrigado por sua confiança, delicadeza e amizade. Já no aguardo de mais um volume, deixo meus cumprimentos.

 

Livros do escritor e professor catedrático (agora jubilado, aposentado da Universidade de Ouro Preto-Brasil)  -  José Luiz Foureaux de Sousa Júnior:

 

Literatura e Homoerotismo”- “Você ou a certeza da proximidade das coisas”;-  “Makanceva” (romance) - “As cartas não mentem;(estudo da correspondência entre o poeta António Nobre e Alberto de Oliveira,   publicado pela Universidade de Coimbra)”


(ª) O    s comentários escritos fazem parte do PORTEFÓLIO dos livros, em posse da autora Celeste Cortez, de Portugal. 

 

                                                                      

 

 

Letras à solta: Análise da obra "Mãe Preta" de Celeste Cortez, pel...

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