sábado, 11 de novembro de 2023

DIA 11 DE NOVEMBRO, DIA DO ARMISTÍCIO

 

1ª. GUERRA MUNDIAL - As armas silenciaram. Os canhões calaram-se. Fez-se silêncio. Elevemos o nosso pensamento pelos que pereceram naquela guerra e continuam a perecer em todas as guerras da humanidade.

As papoilas que nos recordam dias tristes e o poema que as fez brotar.


     A 11 de novembro de 1918, às 11 horas, assinou-se o acordo de paz entre os Aliados e a Alemanha (esta vencida), num vagão-restaurante na floresta de Compiègne, França, colocando-se oficialmente um ponto final na Primeira Guerra Mundial, iniciada quatro anos antes.

   As armas silenciaram. Os canhões calaram-se. Fez-se silêncio. Elevemos o nosso pensamento, durante 1 minuto – às 11 horas (pela hora de França, onde foi assinado o armistício). Lembremos milhares de homens que morreram em combate e de todos os que morreram por causa daquela maldita guerra. E que acabem todas as guerras. Que todo o mundo viva em paz. 

   PORTUGAL participou da Primeira Guerra auxiliando os batalhões britânicos estacionados na Bélgica e também em África, enviando tropas para combater em Angola e Moçambique (A Alemanha depois da conferência de Berlim (15-11-1894 a 26-02-1895), que marcou a colaboração europeia na partilha e divisão territorial de África,  tinha TANGANICA (vizinho de Moçambique) e NAMÍBIA, vizinho de Angola). Perdeu-as com este acordo (Armistício), da I Guerra Mundial.

AS PAPOILAS QUE NASCERAM NUM CAMPO DE GUERRA NA FLANDRES E O POEMA QUE NASCEU NUMA HORA DE TRISTEZA. AS PAPOILAS FICARAM PARA RECORDAR OS QUE PERDERAM A VIDA.    

EM 3/5/1915 -JOHN Mc CRAE, 1872-1918 - Tenente coronel, na 1ª.Guerra, após o enterro do seu amigo tenente Alexis Helmer, sentou-se no assento da ambulância e em 20 minutos, escreveu as 15 linhas do poema IN THE FIELDS OF FLANDRES, que se tornaria elegia aos milhares de jovens que tombaram nos campos de batalha onde nada crescia à exceção de papoilas vermelhas.

In Flandres fields, by john mc crae.

   In Flanders fields the poppies blow
 Between the crosses, row on row,
    That mark our place; and in the sky
    The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.

 

 We are the Dead. Short days ago
We lived,  felt dawn, saw sunset glow,
 Loved and were loved, and now we lie,
 In Flanders fields.

 

Take up our quarrel with the foe:
To you from failing hands we throw
    The torch; be yours to hold it high.
    If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies 
       In Flanders fields.

 

NOS CAMPOS DA FLANDRES, tradução livre por Celeste Cortez.

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