Canção De Embalar
Autor: Zeca Afonso (Aveiro 1929 - Setúbal 1987)
Dorme meu menino a estrela d'alva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será pra ti
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será pra ti
Outra que eu souber será para ti
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Outra que eu souber na noite
escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar
Trovas e cantigas de embalar
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Trovas e cantigas muito belas
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela d'alva o seu fulgor
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela d'alva o seu fulgor
Perde a estrela d’alva o seu
fulgor
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô,
ô
Perde a estrela d'alva pequenina
Se outra não vier para a render
Dorme quinda à noite é uma menina
Deixa-a vir também adormecer
Se outra não vier para a render
Dorme quinda à noite é uma menina
Deixa-a vir também adormecer
Deixa-a vir também adormecer
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô, ô,
ô