segunda-feira, 28 de novembro de 2016

HOMENAGEM PÓSTUMA AO COMPOSITOR, MAESTRO, CANTOR - ARLINDO DE CARVALHO

Natural da Soalheira, no Fundão, era familiar do prestigiado advogado Daniel Proença de Carvalho. Foi professor na sua terra natal, no Porto, em Lisboa e ainda na Alemanha e França, onde esteve exilado voluntariamente, e foi Leitor de Português a partir de 1965 no Liceu Henrique IV de Poitiers.
Estudou na Academia de Amadores de Música, de Lisboa. Estreou-se como cantor em Paris em 1966. Participou em programas de rádio e televisão em Paris, Hamburgo, Berlim,Munique.  Paris, HamburgoBerlimMunique e foi convidado por Olof Palme na campanha eleitoral do Partido Social Democrata da Suécia em 1976 e 1979.
          O compositor foi autor de canções ligeiras, de raiz folclórica, de intervenção e fados de Coimbra, nomeadamente Bate o fado trigueirinha, com letra de António Vilar da Costa, Hortelã mourisca, com letra de José Vicente, ou Raminho de Loureiro, com letra de Correia Tavares ou Fadinho Serrano e Tão longe daqui, estes dois títulos com letra de Hernâni Correia.
   As suas composições foram interpretadas por nomes como Cândida Branca FlorLuís Piçarra, Gina Maria, Amália RodriguesTristão da SilvaAntónio MourãoMaria de Fátima BravoMadalena IglésiasMaria de Lourdes ResendeLenita GentilRão KyaoJúlio PereiraTonicha, Guilherme Kjölner, Armando Guerreiro, Carlos Guilherme, Bjorn Ehrling, Richard Winsborough ou Maria do Ceo.
      Em 2011, foi agraciado com a Medalha de Honra da SPA – Sociedade Portuguesa de Autores.[3]
       Morreu aos 86 anos no dia 26 de novembro de 2016 no Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca (AmadoraSintra), na região da Grande Lisboa, vítima de doença subita, tendo sido sepultado na sua terra natal.[4]
(da wikipédia)

sábado, 26 de novembro de 2016

FIDEL CASTRO - 1926-2016 (90 ANOS)


NOTÍCIAS DO TEMPO QUE     PASSA, Celeste Cortez (ESCRITORA DE ROMANCES, POESIA E LITERATURA INFANTIL)      
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          Fidel Castro  faleceu a 26 de Novembro de 2016, com 90 anos de idade. O seu funeral realiza-se no dia 4 de Dezembro. O regime cubano decretou um luto de nove dias.
        Nascido em 1926, foi, quer se queira ou não, conforme a ideologia política de cada um de nós, um  líder símbolo de uma época. Toda a imprensa cubana ficou, desde o seu mandato, sujeita ao regime comunista, não havendo a liberdade que caracteriza a nossa sociedade europeia. Ele acreditou que tinha a verdade sobre a distribuição igualitária dos bens. Lutou pelos seus ideais.
      Fidel Castro deixa marcas na História da Humanidade. A história avaliará – esperemos que sem demagogia – os méritos e deméritos deste homem.
Para além das suas decisões políticas, era, segundo diz quem o conheceu, um homem de vincada personalidade, um homem afável e bem disposto. Muitos o chorarão sentidamente e outros por medo. 
         Para além das suas decisões políticas, era, segundo diz quem o conheceu, um homem de vincada personalidade, um homem afável e bem disposto. Muitos o chorarão sentidamente e outros por medo. 
Pessoalmente não opino neste lugar, estando apenas a comunicar o falecimento e a acrescentar palavras que foram ditas na imprensa, deixando assim ao leitor a possibilidade de expressar a sua opinião, porque cada pessoa  tem esse direito, mas que essa opinião seja manifestada com coerência, tolerância pela opinião dos outros, sem exaltação, com dignidade, com o maior respeito pela opinião do outro. A isso chama-se liberdade.   
        Bom fim-de-semana. Aos que estiverem nos países frios, que recebam um sol benéfico, aos que viverem nos países quentes que tenham a graça de ter uma aragem refrescante. E aos outros, aos que não têm calor nem frio, que continuem com bom tempo.    

                                                  Celeste Cortez 

terça-feira, 22 de novembro de 2016

O PÁSSARO QUE POISOU NA NOSSA VARANDA - Calafate ou pardal de Java




Foto de Tó Cortez para este blogue 
O PÁSSARO QUE POISOU NA NOSSA VARANDA
CALAFATE ou PARDAL DE JAVA.

Por: Celeste e Tó Cortez

Num dia destes, precisamente no dia 14 deste mês de Novembro que na Europa é outono, encontramos empoleirado no varão da nossa varanda, um lindo pardal. Foi com muita alegria que pela primeira vez vimos esta espécie que está na foto.
A máquina fotográfica não estava “à mão de semear”, mas ele disse-nos sem palavras que esperaria porque gostava de ser fotografado, desde que isso nos desse prazer. E se dava!  Depois das apresentações, a máquina fez “clic” nas mãos do meu marido. O passarinho gostou e voltou a face para o outro lado, tendo dito sem palavras “e esta posição também vos agrada”?
Ele tinha adivinhado. Qualquer das suas posições encheu a máquina fotográfica de vaidade por o ter fotografado. E nós? Ficámos-lhe imensamente gratos pela oportunidade de o termos conhecido.
Não quis ficar para o almoço, o que nos deixou tristes. Seria um prazer passar algum tempo com ele, mas provavelmente por ter outros afazeres – quem sabe se iria encontrar-se com a sua fêmea ou teria outras incumbências predeterminadas – parecendo sorrir-nos levantou as asas e voando foi-nos dizendo adeus.
Pelo inusitado da situação, fomos à procura na net. Quem hoje não faz isso para se documentar antes de falar? Mas também é preciso algum cuidado porque na internet há verdades, meias verdades e mentiras.
Mas vamos ao nosso pardalito de asas cinzentas, bico e patas vermelhas, que, pelos traços que se assemelham ao que encontramos em diversos lugares da internet, é um  “CALAFATE” ou PARDAL DE JAVA, que pelo seu bico bem vermelho e as suas pernas da mesma cor, era macho.
Como é que se diferencia um pássaro fêmea de um macho? Perguntarão os leitores.
Foto de Tó Cortez para este blogue, leia final da página
Ora, no reino dos humanos de que fazem parte os que nos leem, a mulher costuma ter traços de beleza mais finos do que o homem. Já Jean-Jacques Rousseau dizia que “As mulheres eram a metade mais bela do mundo”. Porém nem sempre é assim no reino animal. Vejam por exemplo nas aves, onde normalmente o macho é mais bonito e canta melhor, como é o caso do nosso pardal de Java.
Perguntámos ao nosso visitante se tinha nascido em Portugal. Disse-nos que sim, já os seus pais e avós são portugueses, mas que os seus antepassados teriam vindo da Indonésia, da China Meridional ou Filipinas.
Quando lhe dissemos que ele era uma ave de extrema beleza, ficou um pouco tímido porque não queria parecer vaidoso, mas por outro lado vimos que gostou do elogio. Toda a gente gosta de elogios sinceros, até os pássaros! Em resposta de agradecimento disse-nos que tanto ele como os da sua espécie eram de grande sociabilidade com outras aves exóticas e com os humanos. Claro que não precisava de nos convencer, com a sua simpatia já nos tinha conquistado e ficaria registado na lista dos nossos amigos para sempre.  
Segundo nos contou, o seu nome tanto poderia ser “Calafate” por os marinheiros que o trouxeram para a Europa no século XIX fazerem o trabalho de calafetagem nos navios, tapando com estopa alcatroadas as suas fendas e, também por eles pássaros, tal como os marinheiros, calafetarem os seus ninhos, que fazem com perfeição, em forma de bola muito bem fechada. Poderiam ser denominados “pássaros de Java” por terem migrado dali.
Referindo-nos aos ninhos, os tais redondos bem calafetados seriam para os pássaros no seu habitat, quem cria pássaros em gaiolas, em viveiros, muda os seus hábitos. Supomos que se sintam infelizes por perderem as suas raízes ambientais. 
Foto da internet 
         Viemos a ter conhecimento de algo que achámos que não deveria acontecer, mas não há bela sem senão, diz-nos um ditado português. É que, se fossemos referir a sua alimentação, teríamos de acrescentar que os grandes bandos de pássaros desta espécie, são responsáveis pela destruição das plantações de arroz, tendo por isso o seu batismo científico sido “Padda oryzivora ou seja “devorador de arroz”. Triste. Estragarem um alimento precioso para os humanos, principalmente para aqueles oriundos precisamente dos mesmos países: chineses, indonésios, filipinos. Mas não precisamos de pensar muito para encontrar a resposta. Se vocês encontrarem uma ideia melhor digam-me, porque não acredito que estas aves sejam injustas e se viguem dos seus irmãos humanos, devorando um cereal necessário à sua manutenção. A resposta que encontramos é esta:   
Infelizmente os pássaros não têm como os humanos um salário semanal ou mensal que os leve a comprar o arroz nos grandes supermercados. Assim abastecem-se nas grandes superfícies de arrozais. Toda a moeda tem duas faces. Mau é terem de devorar arrozais, mas os pássaros têm de se alimentar. Se tivéssemos conhecimento disso, teríamos conversado com o nosso visitante e pelo menos poderíamos ter-lhe oferecido uns quilitos de arroz para se abastecer nos próximos meses de inverno, porque com o vento e chuva que se aproximam, deve ser difícil voar para longe à procura de arrozais. No entanto viemos a saber que os que vivem em cativeiro “coitadinhos”, nas gaiolas, apesar de gostarem de comer, têm uma alimentação mais frugal. E ficamos a pensar se o nosso visitante teria fugido de alguma gaiola!
Diferenças entre o macho e fêmea são, segundo o que lemos:
·       a auréola vermelha à volta do olho é mais extensa e colorida nos machos;
·       o bico dos machos é mais vermelho do que o das fêmeas;  
·       o bico dos machos ocupa uma área mais extensa do que o das fêmeas. Estas têm o bico mais fino… lá está, beleza feminina!
·       A cor habitual do Calafate ou Pardal de Java é o cinza no corpo e a cabeça preta e tem manchas brancas. Mas existem algumas mutações com tons mais escuros ou claros não deixando por isso de ser tão bela ou ainda mais bela talvez.
E como dissemos ao senhor Pardal Calafate ou Pardal de Java, de corpo cinzento, cabeça preta com um penteado onde se encontram manchas brancas, auréola vermelha à volta dos olhos, bico e patas vermelhas, portanto estamos prontos para uma nova visita. Que volte mais vezes.
Volte sempre. Volte sempre. Quem? Perguntarão os leitores.
Ao pardal Calafate ou Pardal de Java, já tínhamos feito o convite e ele prometeu que viria. Este convite é para si leitor, para todos os leitores. Leiam outros artigos do nosso blogue, que tem mais de 100.000 leitores de todas as partes do mundo e quase 1.000 textos. Voltem diariamente. Voltem sempre que queiram.  
Com um abraço, aguardamos no blogue Letras à soltahttp://celestecortez.blogspot.com). E deixe os seus comentários.

 Por favor encontre no texto a razão do pardal de Java que nos visitou ser macho. Se leu atentamente saberá responder.  

 Este artigo e foto podem ser copiados se… mencionado o nome do blogue e da autora: Celeste Cortez (escritora de romances, de poesia, de literatura infanto-juvenil).   


sexta-feira, 11 de novembro de 2016

VILA PERY - TERRA DE JACARANDÁS

O romance "O Meu Pecado", escrito em 1988, publicado em Julho de 2007 em Portugal, fala-nos de Moçambique na África Oriental, das suas terras e das suas gentes. Mas também nos refere gentes e belezas telúricas de um pequeno país plantado à beira-mar: Portugal.

VILA PERY - TERRA DE JACARANDÁS

Pág. 34

     Ruas larguíssimas que não ficavam atrás das mais largas avenidas de Portugal, no Continente Europeu.
    Nos anos 50, os enormes jacarandás tinham sido importados do Brasil, a pedido de um Beirense, quando em Vila Pery exerceu funções administrativas, o Sr. Oliveira da Silva.
     As suas flores quando caíam iam cobrindo os largos passeios. Às vezes, com o vento, voavam qual bailarinas em pontas de pés num rodopio musical, atapetando também o alcatrão da rua que ficava alcatifado de lilás e, quando as pisávamos, faziam um som estrepitoso como se a vila estivesse sempre em festa.
     Parecia um cenário de um belo filme! Mas... os cenários são copiados da natureza mágica. Recordei-me que em miúdo, ....etc.

Pag.35 a 38 
     Alguns anos passados, não me admirei que as ruas de Vila Pery fossem alcatroadas "com alcatrão preto", mas além das flores de jacarandá, os jardins das vivendazinhas amenizavam a cor do chão.
      Ah! – disse Zé falando sozinho -   Se eu fosse dono do Mundo, as ruas seriam pintadas de cores garridas, às ricas, aos quadrados, às pintarolas! Pelo menos se um dia inventar histórias para os meus filhos e netos, as ruas serão assim.
      Disseram-me os colegas do quartel que, em Vila Pery, toda a gente ia ao futebol. Quando o ouvi dizer pensei que me estivessem a gozar. Brincadeiras de tropas, mais uma vez! Convenci-me quando me deram a explicação que era um "ritual", principalmente para quem tinha filhas casadoiras. Uma forma de as mostrarem para que arranjassem casamento! E muitos se tinham feito, porque ali havia empresas grandes, que tinham contratado jovens engenheiros, técnicos agrários, desenhadores, arquitectos, economistas e pessoal para os quadros superiores das empresas, SHER - Sociedade Hidroeléctrica do Revuè; SOALPO - Sociedade Algodoeira de Portugal - onde as noivas iam comprar peças de tecido para o seu enxoval de noivado e a Brigada de Fomento e Povoamento, que tinha por missão fixar colonos em grandes terrenos, que produziam tabaco.
      O campo de futebol era distante da sede, que era na vila, por isso, no fim do jogo, os carros dirigiam-se para a sede, tendo que atravessar a estrada nacional (que ia até à fronteira), esperando do lado da vila uns pelos outros em fila, como se fosse um acompanhamento aos noivos depois da saída da Igreja. Levou-me a pensar, se não seria um ensaio prévio, só que aqui não se sabia qual era o carro dos noivos porque não havia enfeites, nem lhes atiravam arroz ou pétalas de flores.
     Depois do estacionamento em frente ou próximo da sede do clube, as mães e filhas casadoiras, saíam dos carros pavoneando os seus fatos domingueiros, dirigindo-se para uma sala-biblioteca onde ficavam a cavaquear. As mães dos mais pequenitos preocupavam-se para que não corressem, podiam tropeçar. E para que tivessem cuidado com os carros: "dá a mão à mãe Jorginho, chamava o Pedro Bastos e a Ivone Shirley, ao mesmo tempo. "Tochan, tem cuidado, não atravesses à frente dos carros", dizia a Ninete. O Marques ficava muito sério a olhar para o filho, a impor respeito. Ó Géninha, despacha-te filha", dizia a Maria Augusta e o Ricardo, mas vendo que ela estava com a Lito da Ninete, já sabiam que iam ter uma tarde sossegada, porque as miúdas entendiam-se perfeitamente.
      Havia uma sala enorme, polivalente, tanto servia para sala de cinema, como para os artistas-amadores da terra levarem à cena as suas peças de teatro. Às vezes havia bailarico, com o conjunto "Oliveira Muge", prata da casa, ou com "Os Rebeldes" da Beira, que estava na berra, ambos de muita categoria.

Extracto de uma parte da descrição de VILA PERY, no início dos anos 60. A autora do romance “O Meu Pecado”: Celeste Cortez

Se ler este artigo, por favor deixe o seu comentário ao fundo desta página onde tem um desenho que parece um lápis ou cigarro!... É bom o autor saber se o que escreve é do gosto dos seus leitores. Se não for, diga-o sinceramente. Só excluirei os de falta de decência ou que de algum modo ofendam a moral. 


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

COMPOSITOR JOSÉ DUARTE COSTA (1926-2004)


          JOSÉ DUARTE COSTA (1926-2004) Professor e Compositor, músico visionário, criador de um novo método de ensino de Guitarra Portuguesa foi o fundador de uma das mais prestigiadas escolas de Música em Portugal - Academia de Música Duarte Costa, que ainda existe em Lisboa, bem perto do Centro do Areeiro (Metro do Areeiro), na Avenida João XXI, nº. 13-A, dirigida por seu filho Miguel Costa, exímio e dedicado professor de música. 

          Foi-lhe prestada homenagem póstuma na ALA - ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE PORTUGAL, no dia 4 de Fevereiro de 2016, quinta feira, às 18,30 horas, pelo que foi seu aluno, Dr. Francisco de Sá, agora académico da referida academia. 
Programa: 

- Apresentação do Álbum Composições de Duarte Costa para Guitarra Portuguesa com Execução de peças em Guitarra Clássica pelo Professor Miguel Costa. 

-- 
ALA - Academia de Letras e Artes

HOMENAGEM AO CIENTISTA POLÍTICO, HISTORIADOR, ESCRITOR, POETA LUIZ A.V. MONIZ BANDEIRA

Um de meus confrades, o professor doutor Luiz Moniz Bandeira, foi galardoado, em Setembro de 2015 com a Grã Cruz de Barão de Rio Branco. 
Para ele os meus parabéns com agradecimentos por, a seu pedido, alguém me ter enviado através de email, o que abaixo transcrevo:  

" Luiz Alberto e Vianna Moniz Bandeira, é escritor, poeta, cientista político, historiador. Por questões de saúde não pode ir ao Brasil, seu país, para receber tal merecido galardão.
La ONDA digital
  Revista de análisis y reflexión
 Montevideo Uruguay – 2015 
Luiz A. Moniz Bandeira galardonado
con la Gran Cruz del Barón de Rio Branco
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El cientista político e historiador y columnista permanente de La ONDA digital Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira fue galardonado por la Cancillería Brasileña-Itamaraty-, con la Gran Cruz del Barón de Rio Branco, la distinción más importante de esa institución. Moniz Bandeira es uno de los intelectuales más respetados en la política exterior y relaciones internacionales de Brasil autor de diversos libros que hoy se estudian como material de referencia en Itamaraty.  Es autor de más de 20 obras publicadas, entre las cuales figuran: Formación del Imperio Americano (De la guerra contra España a la guerra en Irak) y la Segunda Guerra Fría – Geopolítica y dimensiones estratégicas de los Estados Unidos (De las rebeliones en Eurasia a África del Norte y al Medio Oriente), y varias fueron editadas en otros países, como Argentina, Chile, Alemania, China, Rusia y Portugal.
Moniz Bandeira  que ya había recibido la Orden de Gran Oficial no pudo viajar por problemas de salud desde Alemania donde reside a recibir el premio de manos de la Presidenta Dilma Roussef. Hace pocas semanas las autoridades diplomáticas brasileñas en Alemania en consideración  a la imposibilidad de que el Prof. Moniz Bandeira no puede viajar a Brasil le hicieron entrega de la distinción en nombre del gobierno de su país.
Moniz Bandeira fue profesor visitante en la Universidad de Heidelberg, donde trabajó como investigador asociado al proyecto sobre cooperación y conflicto
en la Cuenca del Plata, en el Instituto de Ciencia Política, y en la Universidad de Colonia (Alemania); Universidad de Estocolmo, en Suecia; Universidad de Buenos Aires y Universidad Nacional de Córdoba, (ambas en Argentina); y Universidad Técnica de Lisboa, en Portugal, además conferencista visitante en varias otras universidades de Europa y América.
image007.jpg@01D0FACE.F0B9F4B0También es doctor en ciencia política por la Universidad de San Pablo y profesor catedrático de historia de la política exterior de Brasil (ya jubilado), en la Universidad de Brasilia (Distrito Federal). Es Doctor Honoris Causa por las Facultades Integradas do Brasil – UniBrasil, de Curitiba (Paraná) y por la Universidad Federal de Bahia (UFBA) y en 2006 ganó el Trofeu Juca Pato, fue elegido por la Unión Brasileña de Escritores (UBE) como el Intelectual del Año 2005, por su obra Formação do Imperio Americano (Da Guerra contra a Espanha à Guerra contra o Iraque).
Moniz Bandeira fue condecorado con la Cruz del Mérito – Primera Clase (Bundesverdienst Kreuz – Erster Klasse) de la República Federal de Alemania, es Gran Oficial de la Orden de Rio Branco (Brasil) y también es comendador de la Orden de Mayo al Mérito (Argentina).
Informe
La ONDA digital Nº 738 
Mais sobre Luíz Alberto Vianna Moniz Bandeira (ou Luíz Moniz Bandeira), pesquise: https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4558879333493686327#allposts/postNum=0



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