sábado, 14 de novembro de 2015

POETA - CASTRO ALVES



POETA – CASTRO ALVES (ANTONIO FREDERICO DE CASTRO ALVES), natural de fazenda Cabaceiras,Curralinho, hoje cidade Castro Alves, Baía. 14-3-1847  - Salvador da Baía 6-6-1871 (faleceu aos 24 anos de idade). 

O lembrar o amor da sua vida, a atriz portuguesa Eugénia Câmara, foi também o tempo de maior e melhor inspiração. Foi quando escreveu “O navio negreiro” e “Vozes d’Africa” (1868), em S.Paulo.Concluiu em 1867 o drama GONZAGA, encenado por Eugénia Câmara em setembro do mesmo ano. 


Segue-se a sua BIOGRAFIA:  

CASTRO ALVES - Aos sete anos foi para SALVADOR (Baía) acompanhar o pai  que foi lecionar na Faculdade de Medicina. António Frederico desde criança tinha aversão às ciências matemáticas. A sua paixão foi a leitura, a escrita e o desenho. Aos treze anos recitava pela primeira vez em público um poema de sua autoria. 

Em 1862, dirigiu-se para o Recife a fim de estudar para ingressar na Faculdade de Direito. Começou nesse ano a publicar trabalhos seus num jornal. Pouca dedicação aos estudos. Dedicava-se a uma vida boémia, à bebida e aos versos.

Ao conhecer a atriz Eugênia Câmara, recitou-lhe o primeiro de vários poemas que lhe foi dedicando. Foi com ajuda da sua experiência teatral, que Castro Alves escreveu o drama ‘Gonzaga’, que lhe rendeu uma coroa de louros com a inscrição ‘Ao Gênio’. 

Pouco tempo depois, acrescentou ao seu repertório lírico a causa abolicionista, fazendo do amor e da liberdade seus temas de trabalho, como nos poemas ‘Vozes da África’ e ‘Navio Negreiro’. 

Com influência de Varela e Gonçalves Dias, Castro Alves iniciou um novo tipo de poesia brasileira, intermediária entre o romantismo clássico e o ultra-romantismo. Finalmente em 1864 ingressou na faculdade, mas não chegou a completá-la, por motivo de viagens pelo país e devido à tuberculose, doença que viria a perturbá-lo até ao resto da vida. 

Com a morte do seu pai em 1866, retornou mais uma vez à Bahia, onde se apaixonou por suas três vizinhas, escrevendo a famosa poesia ‘Hebréia’. 
Nesse mesmo ano fundou, ao lado de nomes como Rui Barbosa, uma sociedade abolicionista. 
Dois anos depois, 1868,  partiu para São Paulo, berço dos intelectuais, onde passou a ser bastante respeitado.

Ao romper seu relacionamento com Eugênia, que foi o amor da sua vida e o tempo de maior e melhor inspiração, quando escreveu "Navio Negreiro" e "Vozes d'Africa" (1868) em S. Paulo,  isolou-se na Bahia onde sofreu um acidente e teve o pé amputado. Em 1870, recolheu-se a uma fazenda no mesmo estado, realizando mais alguns trabalhos, entre os quais ‘Os Anjos da Meia-Noite’. (E Espumas Flutuantes)?






Obras suas:  
Espumas Flutuantes (1870) 
Gonzaga ou a Revolução de Minas (1875) 
A Cachoeira de Paulo Afonso (1876) 
Vozes D''África, Navio Negreiro (1880) 
Os Escravos (1883) 


Da sua obra, apenas o livro "Espumas Flutuantes" foi publicado em vida do poeta. 

Um tiro acidental em seu calcanhar, numa caçada, ocasionou amputação a frio do pé esquerdo, o que debilitou e agravou a tuberculoso e acabou por o vitimar “O POETA DOS ESCRAVOS”, NO DIA 6-6-1871, EM Salvador , com apenas 24 anos. É o patrono nº.7 da AcademPOETA – CASTRO ALVES (ANTONIO FREDERICO DE CASTRO ALVES), fazenda Cabaceiras,Curralinho, hoje cidade Castro Alves, Baía. 14-3-1847  - Salvador da Baía 6-6-1871 (24 ANOS).

Concluiu em 1867 o drama GONZAGA, encenado por Eugénia Câmara em setembro do mesmo ano.Terminou em 1868 a sua relação com ela, ficando abatido, mas continuou criando.
 Em 1870 publicou o livro de poemas: “Espumas flutuantes”, único a lançar em vida.
Um tiro acidental em seu calcanhar, numa caçada, ocasionou amputação a frio do pé esquerdo, o que debilitou e agravou a tuberculoso e acabou por o vitimar “O POETA DOS ESCRAVOS”, NO DIA 6-6-1871, EM Salvador , com apenas 24 anos. É o patrono nº.7 da Academia Brasileira de Letras.

Castro Alves morreu em 6 de julho de 1871, na capital baiana Salvador, deixando uma das maiores e mais consagradas obras da poesia brasileira. 

Um dos seus lindos poemas: LAÇO DE FITA, do livro "Espumas flutuantes" publicado em Julho de 1868

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