domingo, 29 de dezembro de 2013

O MEU POEMA "MÃE PRETA" foi premiado






Partilho com os leitores com muita alegria:

O meu poema MÃE PRETA, ganhou o 2º. Prémio no BRASIL, entre concorrentes brasileiros, espanhois, franceses e de outros países. Aqui deixo o resultado publicado no facebook pela directora da ALACIB - ACADEMIA DE LETRAS, ARTES E CIêNCIAS BRASIL:


VENCEDORES- I CONCURSO INTERNO DE LITERATURA DA ALACIB -
SOMENTE PARA ACADÊMICOS

                 
POESIA: Prémio Cláudio Manoel da Costa ***
Foto da internet


1° Lugar: Poesia: Tempo de Olhar O Tempo - Acadêmico Luiz Gilberto de Barros - LUIZ POETA;

2° Lugar: Poesia: Mãe Preta - Acadêmica Celeste Cortez

3° Lugar: Poesia: Sem Título - Acadêmico José Luiz Foureaux de Souza Júnior

MENÇÃO HONROSA:4° Lugar: Poesia: Efêmero - Acadêmico Jorge da Rocha Ventura

5° Lugar: Poesia: Das Utopias - Acadêmico Luiz Gondim de Araújo Lins

6° Lugar: Poesia: Poemeto - Acadêmico Gilmar Ferraz da Silva

7° Lugar: Poesia: A Pensadora - Acadêmica Izabel Eri Camargo

8° Lugar: Poesia: E por falar em Rosa - Acadêmica Amélia Marcionila Raposo da Luz

Caros amigos leitores deste blogue, tenho outros poemas com temas africanos, um deles também premiado por uma Universidade em 2010, com o título "MUANA"


          Em vez de publicar o poema, hoje prefiro falar dele, dar-vos uma ideia do seu conteúdo.
Este prémio não é meu, é Teu Senhor, é dos Anjos que põem debaixo dos meus dedos o que devo escrever. Este poema  ACONTECEU depressa, chama-se MÃE PRETA. 
      Dedico-o com todo o meu amor às mães Moçambicanas, àquelas que estão espelhadas no poema: De madrugada, no caminho de lama com lata de água à cabeça, filho pequenino às costas, que chorava por comida que ela não tinha para dar. Na palhota, mastigando na sua boca, mastigando, mastigando, restos do que no pilão havia, sem abundância. Põe na boca do seu menino como mãe ave, porque não tinha leite na sua teta. Até que o leite aparece, ela sorri, acaricia a teta sabendo que não precisa de mastigar mais farinha para dar ao seu amor. E canção marrabenta vai o vento para longe levar, quando a alegria é demais para a felicidade calar.
          Com uma vénia de agradecimento à Wikipédia, desenvolvo a biogafia do poeta CLÁUDIO MANOEL DA COSTA, que estudou na Universidade de Coimbra-Portugal. Natural de Minas Gerais (5-6-1729 - 4-7-1789). Foi um grande prazer ter recebido um prémio com seu nome. 

*** POETA - CLAUDIO MANOEL DA COSTA Estudou na Universidade de Coimbra (1749), foi no seu país, Brasil,  advogado de prestígio,  fazendeiro abastado, cidadão ilustre, pensador de mente aberta. Destacou-se pela sua obra poetica e pelo seu envolvimento no movimento Inconfidência Mineira. Foi  uma das vítimas do rigor com que o governo português tratou os participantes da Inconfidência Mineira. Preso, após um interrogatório, foi encontrado enforcado no seu cárcere. Há a hipótese de ter sido assassinado.

Como poeta de transição sua poesia está ligada ao cultismo barroco, em vários aspectos. Era respeitado, admirado e tido como mestre por outros poetas árcades, como Tomás Antônio Gonzaga (o que foi deportado para a Ilha de Moçambique, para o Moçambique que então fazia parte do império português) e Alvarenga Peixoto.

Sua obra lírica é constituída, principalmente, de éclogas e sonetos. Dentre elas, são dignas de destaque Obras poéticas - obra que introduziu o Arcadismo - e Vila Rica - poema épico.

Segundo o nosso grande escritor e poeta ALMEIDA GARRETT, o poeta brasileiro CLÁUDIO MANOEL DA COSTA não logrou alcançar a temática nacional (na altura o Brasil era colónia portuguesa), nem seus versos se ocupassem dos cenários da terra americana, mas, diz-nos ainda Garrett,  Cláudio Manoel da Costa é visto como um dos primeiros poetas de Portugal. O Brasil deve-o contar como seu primeiro poeta, não obstante predominarem nos seus sonetos "resquícios de gongorismo e afectação seiscentista".

Almeida Garrett continua:Claudio Manoel da Costa  "deixou-nos alguns sonetos excelentes, e rivalizou no género de Metastásio, com as melhores cançonetas do delicado poeta italiano".

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

PRÉMIOS PARA OS LEITORES

AOS LEITORES DESTE BLOGUE (o brasileiro escreve Blog). 




Estamos quase no fim do ano 2013. Agradeço a todos que me acompanharam através deste blogue, aos que leram os artigos e mais ainda aos que comentaram artigos. É agradável receber comentários, desde que feitos com educação e com boas intenções. A esses agradeço.

Quero oferecer prémios aos leitores deste blogue. 

Os prémios serão livros, romances da minha autoria. 

Serão sorteados por quem entrar nos concursos. 

Por favor esteja atento e responda. Responda deixando o comentário ao fundo da página, onde diz COMENTÁRIOS.(Mesmo que o leitor deixe de ver o comentário após finalizar a sua escrita,  ele fica lá para eu o ler). 

Desta vez o desafio é:

1 - Vá lendo os artigos que tenho publicado. Já são quase 600.
2 -  Vá tomando nota do nome do artigo que por qualquer motivo mais o interessou.
O Pai Natal transportando os meus romances
"O Meu Pecado" (uma paixão no tempo da guerra colonial.
   "Mâe Preta" onde num enredo maravilhoso se retratam usos
e costumes do povo Moçambicano. É mais o que nos une
do que aquilo que nos separa.  
3 -  A partir do dia 6 de Janeiro de 2014, em qualquer um dos artigos recentes, artigo que seja publicado neste blogue entre o dia 24 de Dezembro e o dia 6 de Janeiro, deixe um comentário sobre um artigo do blogue que mais o tenha interessado, desde a sua publicação. 
- Não se esqueça de colocar o seu nome e o seu endereço de email. 

- Entre os concorrentes que tiverem votado no "artigo" que tiver mais votos será sorteado um romance da autora. 

Pode sempre escolher o livro que mais lhe interessar. 

Os portes, se for para Portugal, serão de minha conta. Se for para o estrangeiro, as despesas de envio através dos CTT. (correios), serão repartidas. 


Neste Natal de 2013, aqui fica a letra para esta linda música. 
O Menino Jesus entre Maria e José, pintura em marfinite por Celeste Cortez 

Vi o Menino Jesus -  Música de Carlos Gonçalves
Letra de Amália Rodrigues
Canta:  Amália Rodrigues


Vi o Menino Jesus
Que bonito que ele vinha
Trazia estrelas de luz
Ou eram brincos que tinha

 Cabelos de seda tinha 
Deu-lhos Nossa Senhora 
Com pezinhos de andorinha
Andava pelo céu fora

Nossa Senhora
Meu roseiral
Enchei de rosas
Este Natal

Dois passarinhos azuis
Nos seus olhos lhe vi eu
Voando descendo à terra
Cantando voando ao céu

Lá vai uma lá vão duas
Três estrelinhas brilhando
Anda o Menino Jesus
À roda delas brincando

Vi o Menino Jesus
Seus olhos são estrelinhas
Suas mãos sinal da cruz
Seus pezinhos de andorinhas

Andam as nuvens ligeiras
E as estrelas no céu
A dizer umas às outras
O meu menino é meu



quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

SANTO NATAL - FESTAS FELIZES - NOVO ANO COM SAÚDE E PAZ





            SANTO NATAL – FESTAS FELIZES – NOVO ANO COM SAÚDE E PAZ

NA TERNURA DO PRESÉPIO, Celeste Cortez – no livro  “L. de E”.
  Na ternura do presépio, pequena e rústica manjedoura, o Menino, sua Mãe e José.   Sua Mãe, a jovem Maria de Nazaré, contempla-o com a dor de o ver num berço de palha, mas com o Seu Amor para além de toda a dor. Olhos meigos de ternura, contempla-O enlevada. Sonha sonhos de mãe para aquele filho pequenino que o Senhor Deus lhe confiou.
Sagrada Família pintada em marfinite por Celeste Cortez 
José, embevecido, eleva uma prece a DEUS, prometendo acarinha-lo e guiá-lo na vida, com amor. Ele será o sustento daquele Menino especial. Irá tê-lo nos braços, levá-lo a visitar lugares, ensinar-lhe a sua profissão, E como gostaria de participar dos admiráveis segredos Daquele que tinha sido destinado a ter uma Missão especial no Mundo. Ah!. Como gostaria que Jesus o convidasse a participar dos desígnios misericordiosos na terra…
Jesus dormindo pareceu sorrir. Ali, naquela simples manjedoura, existe paz, a paz de Deus.
 
Olhem! Olhem!  As palhinhas do berço do Menino parecem brilhar,
Maria escuta o seu levíssimo respirar;
Mexe-lhe num dedinho do pé para o acariciar;
Os animais deitam o seu bafo para o aquecer
No deserto de rija terra ouve-se uma fonte a borbulhar;
Dela brotando cristalina água para quem precisar de se saciar;
Vê-se uma flor lentamente a desabrochar, parecendo querer nela o Menino embalar;
De um pequeno arbusto tosco, foram despontando verdes ramos,
Com um passarinho amarelo a baloiçar;
 cantando uma melodia especial para o recém nascido encantar.
Pássaros lá fora voam baixinho
querendo adorar aquele anjinho.
Algum passarinho mais atrevidote dizia no seu gorjear :
Poderei vir todas as manhãs acordar-te cantando? Poderemos juntos brincar?
 Nos rosmaninhos silvestres que nunca tinham florido, passaram a florir botõezinhos da cor do manto de Maria Virgem Mãe. Beleza de encantar!
E Ele  - o Menino de Maria - que mal se ouve respirar…
Preocupada, como qualquer mãe, Maria  pega-lhe docemente 
com aquela ternura de Mãe no olhar…
As estrelas no céu ficaram mais brilhantes.
Ouvem-se Anjos cantando hinos maviosos, não só de adoração a Jesus, mas para chamar os pastores para virem ver o Menino, para O adorar.  
Glória a Deus nas Alturas e Paz na Terra aos homens de boa vontade.
Mas os homens nem sempre são de boa vontade. Esquecem-se facilmente do seu semelhante. Nem sempre é Natal.
O poema Natal é quando um homem quiser, do saudoso poeta português Ary dos Santos, ilustra como muita gente se esquece do seu semelhante:

Tu que dormes a noite na calçada de relento 
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
Tu que dormes a noite na calçada de relento, numa cama de
chuva com lençóis feitos de vento
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão

 Natal é em Dezembro
 Mas em Maio pode ser
 Natal é em Setembro
 É quando um homem quiser

         
                     Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
                     Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão

 Natal é em Dezembro
 Mas em Maio pode ser
 Natal é em Setembro
 É quando um homem quiser

                         Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
                         Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

Se Natal é sempre quando um homem quiser… vamos fazer para que todos os dias seja Natal. Lembremo-nos da ternura do presépio, do amor de Jesus a todos nós. Então os Anjos cantarão Glória a Deus nas alturas e Paz na terra a todas as criaturas.  

                                                             Celeste Cortez 
autora dos livros: O Meu Pecado, Mãe Preta, Cântico de Palavras, “L. de E”, no prelo, participação no O Livro das Aldravias II e outros. 









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