quinta-feira, 15 de novembro de 2012

ecos da escrita


ECOS DA ESCRITA:

Acabo de ler na internet, o que transcrevo do Cyberjornal, do dia 12de Outubro de 2012:

..."A académica da Ala Academia de Letras e Artes e escritora Celeste Cortez, apresentou os seus mais recentes romances na Livraria FNAC no Cascaishopping. “O Meu Pecado” e Mãe Preta” são as duas obras de referência da escritora que a partir de agora estão disponíveis em todo País e passarão a marcar o panorama literário Nacional.
Celeste Cortez empossada como académica 
     Apresentados pela também académica Isabel Magalhães, os dois livros são um importante contributo para a reformatação das memórias coloniais de Portugal, assentes num raciocínio transparente e refrescante que surge envolvido pela forma de escrever profundamente sensível e artística de Celeste Cortez.
     Nas palavras de Isabel Magalhães, «é com uma honra imensa que muito valoriza a nossa terra, que Cascais reconhece a genialidade da escrita da Celeste Cortez, sendo a apresentação destas suas duas obras um marco na produção cultural Cascalense».
    
     Na apresentação participaram ainda os dizedores de poesia Arnalda e Jorge Viegas, que declamaram alguns poemas da autora, bem como o seu marido e companheiro de vida, António Silvestre Cortez, que cantou um trecho musicado de uma das poesias de Celeste Cortez".
      Ao Cyberjornal agradeço sinceramente esta publicação na net. Quanto às obras são para mim, autora,  "pontes que estabeleço com a amizade, que forçam vínculos e determinam a importância da beleza e da fraternidade entre homens e culturas". (cultura europeia-cultura africana.)
     O romance "O MEU PECADO" refere um amor que nasce em Moçambique no tempo da guerra. Com o afastamento de um deles pela finalização do seu tempo de tropa,  dá-se o desencontro por circunstâncias da vida. Os dois, porque se amam, sofrem pela separação a que os homens os sujeitam. E o que dizer duma filha registada como "filha de pai incógnito"?  A história é passada, hipotéticamente, em 1964. Descreve Moçambique e Portugal desde 1964 a 1989. O livro foi foi idealizado e quase finalizado em 1989 e guardado sem intenção de publicar. Em 2005, umas folhas escritas, muito poucas, forem reencontradas e a partir daí surgiu a vontade de finalizar. 
     Feita edição de AUTOR em 2007, esgotou a edição em 6 meses. Por razões particulares só foi feita a 2ª. edição em finais de 2011.

No romance "MÃE PRETA", a personagem principal, Lina, destroçada após anos de violência conjugal por não ter conseguido ser mãe como as outras "manacages ou tombazanas" (mulheres), foge para a sua aldeia indígena. Emigra para a África do Sul, regressando à aldeia. Sem condições emigra para a Rodésia (hoje Zimbabué) de onde retorna por a sua consciência não pactuar com a entrega a milionários estrangeiros de uma criança que está a ser gerada na barriga de uma menina branca. Seguindo...etc.    
Mãe Preta está em 2ª. edição.
A autora espera editar os seus livros no estrangeiro, logo que apareça a editora certa, enquanto finaliza mais dois romances e dois livros de poesia.   


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