sábado, 30 de junho de 2012

CAROS VISITANTES AMIGOS,

Regressei de férias. Estive no Algarve com as minhas filhas, os meus netos, meu marido e um genro. Alguns encontram-se de passagem, justamente para passar uns dias connosco num são convívio. No dia 4 já uma regressará à Austrália. No dia 9 regressarrá a outra com os filhos à África do Sul.É tão bom juntar a família, mas as despedidas custam muito.

Na 2ª. feira à noite, dia 2, serei operada à vista direita. Depois serão mais uns tempitos para recuperar e... já poderei escrever mais e estar convosco mais tempo no blogue.

Como prometi ainda publicarei, logo que possa, alguns artigos dos lugares por onde viajei enquanto estivemos nas termas de Manteigas. E publicarei algumas fotos. Até breve.



segunda-feira, 18 de junho de 2012

Passagem do conhecimento - Internet

PASSAGEM DO CONHECIMENTO:

          É dever de todos passar o conhecimento. Disseminar, difundir. Transmitir para bem de quem lê. Mas passar o conhecimento não é o mesmo que copiar um poema ou um texto e, sabendo que o seu autor ou autora não o publicou oficialmente, vá de se chamar "nosso". Não se põe, não se menciona o nome do autor/da autora. Isso é copiar, copiar sem vergonha fazendo de contas que é nosso. Isso é puro plagiato que pode ser levado a tribunal.
O que seria de Luis de Camões, de Fernando Pessoa, de tantos outros autores, se na sua época tivesse havido internet! Seriam copiados por pessoas sem vergonha e não se conheceria hoje a sua vasta obra. Pensemos no nosso Fernando Pessoa que deixou o "seu espólio literário" numa mala de viagem - porque em vida, em português, só publicou "Mensagem".
          Sabemos que de autores consagrados não é tão fácil passar para o público um poema ou um texto sem nome, porque, se a primeira pessoa que o lê não reconhece o verdadeiro autor, outra virá que saberá a quem pertence. Os poemas com o passar do tempo, tornaram-se famosos. Os escritos dos autores famosos tornaram-se conhecidos. E ainda bem.
          Mas o que dizer dos autores mais jovens, das pessoas anónimas que escrevem e quando publicam num blogue, num email, no facebook, quando o trabalho sai a público, há quem copie sem ter o pudor de colocar o nome do verdadeiro autor?  E pior ainda, lhe chame seu? Isto acontece praticamente todos os dias no facebook. Pessoas que copiam páginas inteiras - até de autores famosos, estrangeiros, traduzidos - mas não dizem a quem pertence. Se não reconhecemos o texto, rendemos homenagem aos pseudo-autores, aplaudindo-os. E eles aceitam os aplausos, possivelmente ficam de camarote a ver bater-lhes palmas.  
Se essa pessoa fosse, por exemplo, um pintor, gostaria de ser copiado e que esse trabalho fosse apresentado a público por alguém que não referisse o seu nome? Se fosse um ferreiro que fizesse uma obra em ferro ou bronze, que publicasse uma foto dela, mais tarde alguém copiasse a foto e dissesse que a obra era sua? 
          Não tenhamos a pretensão de mostrar que todos sabemos de tudo. Não há ninguém que saiba de tudo. Há quem tenha habilidade para desenhar. Há quem goste de passar a ferro, de fazer lindos naperons, de fazer mil e uma coisa que outros não sabem nem se preocupam em apender. Quem tem muita vontade de fazer poesia mas só consegue fazer poeminhas, não pode ter a presunção de se comparar ao Nathan de Castro (Brasileiro da nossa época), a um Alves de Castro ("navios negreiros"). Não podemos ser todos Florbela Espanca, Fernanda de Castro, Vinicius de Morais,  Shakespeare, Cervantes, Guerra Junqueiro, Camilo Castelo Branco, Eça de Queiroz, Urbano Tavares Rodrigues, Fernando Tavares Rodrigues ou José Saramago. Só eles são eles próprios. Seria impossível sermos todos escritores, poetas, pintores ferreiros ou farmaceuticos. O mundo ficaria descompensado, precisamos de padeiros, músicos, professores, motoristas, pintores e todas as profissões possíveis. Só assim o mundo ficará equilibrado.

Celeste Cortez autora dos romances "O Meu Pecado" e "Mãe Preta" 18-06-2012.  

     
        

sexta-feira, 15 de junho de 2012

SANTO ANTONIO DE LISBOA

SANTO ANTONIO DE LISBOA


Nasceu em Lisboa cerca do ano 1195. Foi batizado com o nome de Fernando de Bulhões.        

Esta imagem foi comprada em Pádua, no posto de venda de artigos religiosos na
Basílica de Santo António, em Agosto de 2003. Foi emoldurada na Saliartes,
em Carregal do Sal, pela minha filha Sami com uma moldura índíssima.

Com vinte  anos de idade foi para a vida religiosa, tendo sido ordenado sacerdote em 1220. Fez-se frade franciscano, partiu para Marrocos em missão de apostolado aos muçulmanos.Foi dos mais categorizados representantes da cultura cristã, figura notável pela sua erudição. Impôs-se também pelo exemplo na pregação solene e doutrinal, na discussão com os hereges e no ensino nas escolas conventuais. Por isso, é ainda hoje considerado uma das personalidades franciscanas mais importantes. 
Foi canonizado pelo papa Gregório IX, em 30 de maio de 1233. Faleceu perto de Pádua, Itália, a 13 de Junho de 1231. Em Pádua foi erigida uma grande basílica em sua memória, e se encontram as suas relíquias (ossos do crâneo). Visitei Pádua e a Basílica de Santo António em Agosto de 2003.  Existe uma rivalidade entre os crentes católicos de Portugal e Itália, invocando os portugueses o seu Santo António de Lisboa e os italianos considerando-o o seu Santo António de Pádua. Na verdade os seus restos estão na Basílica de Pádua e para os portugueses os seus restos deveriam estar em Portugal. E... como todos os santos, o dia da sua morte, quando entregou a alma ao Criador, é o que é celebrado e não o dia do nascimento como sucede com qualquer comum mortal.  
Fernando de Bulhões foi o seu nome de batismo e de família. E António por ter escolhido este nome como franciscano. (em honra de São Francisco de Assis.
Podemos considerá-lo padroeiro de todos os crentes, qualquer que seja a sua nacionalidade. Não acham?
Naturalmente que sabemos que os pintores têm o direito de imaginar, assim como os escritores, por isso vemos Santo António, nascido em 1195, com o Menino Jesus ao colo. Jesus nasceu no ano 0 ou no ano 1 da era cristã, portanto há 2012 anos. Quantas visões um Santo destes terá tido com o Menino Deus?
Há diversas lendas ou verdades sobre os milagres de Santo António.  
 Autora: Celeste Cortez

Chapéus originais na festa de Manteigas

15-06-2012 - Na continuação da nossa conversa sobre as minhas férias nas Termas de Manteigas, perto da Serra da Estrela, publico aqui mais fotos da festa do Chapéu Original. Muitos mais houve, mas com a conversa sempre agradável entre todos, iamo-nos esquecendo de tirar fotos de alguns.Este colega gorducho tinha um chapéu interessante,mas como era cabeludo "ai tanto cabelo"sentiu
a cabeça transpirada, tirou-o antes do fotografo chegar. E o do homen
dos iogurtes? Uma risada. E o do Pápa e o do Bispo? Ah, ah, ah.  


O Tó tentou arranjar cartolina preta para o seu "cartolas"
Depois de colar os ASES, ficaria um "croupier" do Casino
Mas era tarde quando se lembrou de o forrar com um saco
 do lixo preto... só havia azuis... (igual ao que eu utilizei para o meu)
Nem tempo havia para fazer ÁS de paus, de ouro, de copas,
de ???, teve de ir ao "Casino" roubar umas cartas de jogar verdadeiras!!!.
Uns seriam mais outros menos originais, mas se atentarmos ao facto de que dispunhamos de 3 tesouras, 3 agulhas e 3 fita-cola, algumas folhas de cartolina (quase todas da mesma cor) e algumas folhas de papel "crepon" , poderemos orgulhar-nos de todo o grupo ter superado a sua missão. Foi mais uma tarde de franca camaradagem - ajuda mútua e, eu, principalmente, cheguei ao fim com três ou quatro colegas a ajudar-me. Iam enfiando a agulha enquando eu dava os pontos. Também o chapéu que imaginei e concluí, tinha imenso mar, imensas ondas, alguma areia. E a fazer o barco - tive ajuda de um colega - levei imenso tempo a revesti-lo de vermelho, a colar a bandeira portuguesa dos dois lados! De um lado as cinco quinas do outro a bandeira total.  O barco  vermelho - desenganem-se os benfiquistas - foi para realçar, já que o mar é azul e as ondas brancas...
O chapéu de arames entrançados com
frutos e flores silvestres... bem original. Olha a rosa exagerada no chapéu da D. Isilda!!!

E se um dia contar histórias aos meus netos ou bisnetos começarei assim:
"Era uma vez uma festa do "chapéu original". Havia um com iogurtes pendurados...
- Iogurtes a sério avó? Daqueles de comer? Com fruta ou com aroma, ou iogurte natural?
- Não. Eram só as caixinhas dos iogurtes vazias,porque com tanto calor como estava naquela tarde, iriam estragar-se e seria um desperdício. Temos de ser poupados, sempre, não devemos estragar nada... nem que sejam uogurtes. Não é?
- É verdade avó. Tens razão, eu a poupar tenho o meu porquinho mealheiro quase cheio de moedas. Quando estiver  cheio, mesmo cheio, vou construir uma casa, comprar um carro, comprar mobílias e depois já posso arranjar uma namorada bonita - bonita como a minha mamã - depois casamos e temos muitos meninos loiros de olhos azuis.
- Muito bem, muito bem.
- Olha avó, mas no outro dia quando contaste esta história disseste que o avô foi "roubar as cartas de jogar" ao Casino. Fui perguntar ao avô se ele roubava, se era ladrão, o avô riu-se... mas disse que não. Avó, ele roubou as cartas no Casino?
- Não querido, foi uma história a brincar, quem lhe emprestou as cartas de jogar para colocar no chapéu, foi a animadora - já te falei dela, a Mariana Santos - lembras-te?
- Sim avó. Aquela muito simpática, de Santarém. Não é?
- Isso mesmo.
- Conta mais histórias (estórias) avó.
- Está bem... agora fazes óó e quando acordares a avó conta-te outra história (estória como agora se diz): ERA UMA VEZ A FESTA DO CHAPÉU ORIGINAL...    

Celeste Cortez.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

belezas




HOMENAGEM - Faleceu Maria Keil

Maria Keil, ou Maria Keil do Amaral , pintora, ilustradora de numerosas obras, nomeadamente livros infantis, designer, criadora de cartazes, pintora os azulejos das estações do metro de Lisboa, faleceu no dia 10 de Junho de 2012.
Nnasceu em Silves no dia 9 de Agosto de 1914. Frequentou o curso de Pintura da Escola de Belas Artes de Lisboa, onde foi aluna de Veloso Salgado. Casou com 33 anos  com o arquitecto Francisco Keil do Amaral, de quem teve um filho, também arquitecto.
O Presidente da República, Cavaco Silva, refere-se a Maria Keil como uma "figura impar do século XX".
Alguns dos azulejos que desenhou outros desenhados por seu marido, finalizados na Fábrica Viúva Lamego, foram destruídos com a remodelação das estações do metro, segundo noticiam os jornais actuais.
Fica parte da obra que nos foi legada desta mulher talentosa e simples.
Em Lisboa há uma Biblioteca Pública com o nome de MARIA KEIL.  
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  • quarta-feira, 13 de junho de 2012

    SAÚDE - LEIS DE INTERNAMENTO

    Tive a sorte de nada disto que vou relatar resultante de email que recebi me ter sucedido.

    Fui operada no British Hospital à vista. Pensei que um Hospital Particular de tanta fama - british - me iria custar uma fortuna. Mas antes de para lá ser marcada a operação "discuti" isso com o operador que me esclareceu. Iria pagar tanto como em qualquer hospital do Estado e poderia escolher data de operação, enquanto nos hospitaos do estado estaria ànos à espera! E os meus olhos não se compadeciam do tempo de espera. Já deveria ter sido.
    Na verdade pediram-me €uros 250,00 de depósito. Fui operada. Só recentemente me telefonaram a informar que deveria pagar mais uma pequena quantia. É certo que não pernoitei, entrei às 17 e saí às 21 horas. Correu tudo bem. Espero ser operada à outra vista no início da próxima semana.

    TODOS TEMOS DIREITO à SAUDE:

    Tomem nota do que poderá acontecer em hospitais, segundo email que recebi:

    "É importante conhecer esta lei «quase» secreta. Por favor leiam e divulguem.  
      Uma pessoa, na semana passada, foi internada no Hospital CUF (antiga) e
     não levava cheques; a filha viu-se aflita para resolver o problema.
     E o Hospital da Luz exigiu 2000€ a uma pessoa para ser internada de urgência!
    SAÚDE:
    Lei Sobre o Depósito de Valores nas Clínicas Privadas antes do Internamento.
     DIÁRIO DA REPÚBLICA em 09/01/2002, a Lei nº 3359 de
    07/01/2002, dispõe:
     Art.1° - Fica proibida a exigência de depósito de
    qualquer natureza, para possibilitar internamento de doentes em situação de
    urgência e emergência, em hospitais da rede privada..
    Art 2° - Comprovada a exigência do depósito, o hospital será obrigado
    a devolver em dobro o valor depositado, ao responsável pelo internamento.
    Art 3° - Ficam os hospitais da rede privada obrigados a dar
    possibilidade de acesso aos utentes e a afixarem em local visível a
    presente lei.
    Art 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

    Não deixe de reenviar aos seus amigos.
    Uma lei como esta, ainda do governo de António Guterres, que deveria ser divulgada, está praticamente escondida da população!
    E isso vem desde 2002. Estamos em 2012...!  

    Atenção: Isto é mesmo para encaminhar, encaminhar, encaminhar..., até esgotar os endereços!!!

      HOSPITAL

    terça-feira, 12 de junho de 2012

    LIVROS - EDITORES E ESCRITORES

    12-6-2012 - VÉSPERA DE SANTO ANTÓNIO DE LISBOA: Estou com um olho na televisão a "ver passar as marchas populares" e outro no computador para vos dar notícias. Como posso fazer isso se "agora" só vejo com um olho? Não era o que queria dizer: vou escrevendo e vou deitando o olho (só um) para observar a beleza das marchas populares. Amanhã digo-vos qual foi a marcha que ganhou... Se souberem antes de mim, avisem-me.  E ainda estou ao mesmo tempo a beber um licor de café irlandês e a comer umas bolachinhas para que não falte alimento aos pneus! Pneus que não tinha aos 20 anos e ... não, não bebia licor... mas comia bolachinhas.     
    E lá vai a marcha a desfilar na Avenida da Liberdade, em Lisboa. Esta é a marcha de Marvila.

              Se já repararam, tenho estado a adiar o assunto que aqui me trouxe. Não sou maldizente e gostaria de nunca o ser, mas temos de dizer mal do que está mal.  O que queria partilhar convosco é uma incongruência, como tantas que há neste nosso querido e maltratado país: Fui aos correios enviar livros que me foram requisitados. O tempo que demorei na fila foi o triplo do que costumo esperar, sem quaquer culpa para os simpáticos funcionários da estação dos CTT de Cascais. São os mais simpáticos, amáveis, afáveis, sorridentes, prestáveis e muitos mais adjectivos "admirativos" de todos os funcionários que já vi por esse Portugal e por este mundo fora. Acreditem. Parabéns para eles.
    A culpa da espera não era deles. Seria, creio, pelo facto de hoje ser véspera de feriado. Só em Cascais e Lisboa. Privilegiados? Sim, graças a SANTO ANTÓNIO DE LISBOA, o Santo de que um destes dias vos falarei.
              Tive tempo para reparar e arregalar os olhos por ver exposto um livro de autora estrangeira, com receitas de culinária. O que tem isso de grave? Nada, se não fora o facto das receitas serem de comidas absolutamente diferentes das portuguesas, todas (as que consegui ler), com ingredientes caríssimos. Para quê? Com a crise quem se mete a fazer "omolete sem ovos"?
    Mas a Editora portuguesa pagou direitos à Editora estrangeira. A Editora portuguesa (não li qual era)  que provavelmente, recusa centenas de projetos literários de autores portugueses, bem melhores do que um livro de receitas de que poucos poderão orgulhar-se de comprar para fazer as receitas. Há tantas receitas que nunca serão experimentadas! Paga-se a um tradutor. Dá despesa colocar o livro nas prateleiras dos CTT e nos escaparates de outras boas livrarias. Mas são estrangeiros, senhores, deixem passar os estrangeiros. Dêm-lhes preferência. Ainda se os editores estrangeiros procedessem da mesma maneira em relação aos autores portugueses! Mas não! 
    Quase todos os países protegem os "seus autores". No nosso país não há dinheiro para os autores portugueses.  Só para os consagrados ou que têm padrinhos e madrinhas. Autores estrangeiros têm o privilégio, o direito, a prerrogativa de serem "acarinhados" pelos seus governantes, pelos seus ministérios, pelos editores do seu país. E estes ainda lutam para conseguir a publicação dos seus autores no estrangeiro... por exemplo... em Portugal. E conseguem-no em detrimento do autor "made in Portugal" que, se fosse ajudado, traria os louros - e os lucros - para o seu país.  

    É ESTE O PAÍS QUE TEMOS. POR CULPA DE QUEM?

    LEVE OS MEUS ROMANCES PARA FÉRIAS. O preço é razoavel, menos de 15,00 €uros cada.

    Compre-os na BERTRAND, na FNAC, na BOOK IT, na APOLLO 70, onde quer que haja estes estabelecimentos ou no ESPAÇO RYHAD em Cascais.
    Se estiverem esgotados ou ainda não estiverem no stock de uma destas livrarias, encomende, exija ser servido. Eles estarão à sua disposição 2 ou 3 dias depois.
    Esta a minha página do facebook, por agora
    Mas... se não os encontrar mesmo, em última análise, poderá pedir através do meu email: celeste.cortez@hotmail.com ou na minha página do facebook Celeste Cortez (não na página de autora). A foto da página (ao lado) e a minha foto (em cima) servirá de guia.  

          

    MAR PORTUGUêS... de Fernando Pessoa... representado em chapéu

    Saudo-vos a todos. Estou de volta à escrita no blogue, por algum tempo. A partir de 18 de Junho voltarei a "ter de fazer greve", porque serei operada à vista direita nesse dia. 

    Depois da última operação, aproveitámos o tempo em que não poderia ler nem escrever para uma estadia de 15 dias às Termas de Manteigas, perto da Serra da Estrela. Irei publicando alguns episódios com fotos tiradas por essa altura.
    Começo por publicar a foto da NOITE DO CHAPÉU ORIGINAL.
    MAR PORTUGUES : O azul do mar, as ondas de espuma branca, o barco, a bandeira
    e a areia da praia
    Quando li a actividade do dia pensei: Como? Eu não me vou atrever a fazer um chapéu, apesar de haver previamente umas horas de "Atelier de Criação de Chapéus"... não gosto de costurar! Pensei. Repensei. Porque não? O que interessa é colaborar, fazer um grupo coeso. (Éramos perto de 100 pessoas, homens e mulheres).
    Nem metade das pessoas concorreram. Mal seria que concorressem todos: então e os "para verem" ? Como dizia a minha filha do meio quando era pequena, referindo-se aos espectadores.
    Imaginar não custa, executar é mais difícil ... para quem como eu, não tem habilidade. Imaginei O MAR PORTUGUES de Fernando Pessoa.
    Pedi às senhoras da limpeza  um saco do lixo de cor azul mar, precisamente para fazer o mar em cima de um chapéu de palha. Um pouco de papel vermelho para fazer um barco, pedi às fisioterapeutas um bocadinho de tecido ultra-fino que usam a cobrir as macas dos tratamentos (para fazer as ondas), uma bandeira portuguesa em papel, outra bandeirinha branca de um lado e verde do outro. Tive o cuidado de colar a bandeira portuguesa para que se visse dos dois lados, quer o barco navegasse para bombordo quer para estibordo.
    Aqui fica a ideia que podem copiar. Para a próxima farei melhor. Aproveitei para dizer o poema MAR PORTUGUES de FERNANDO PESSOA, quando fui entrevistada e me perguntaram de onde me veio a inspiração. Era essa a minha finalidade. Aliar o meu patriotismo à poesia.     
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