sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Oh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Oh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Quantas esperanças,
Quantas desiluções,
Quantas alegrias
Quantas decepções
(celeste cortez)


O que sucede quando se faz Edição de Autor:  Escrevi para os CTT, porque muitos leitores (do romance O Meu Pecado publicado em 2007), me convenceram que aquele obra merecia estar nos escaparates: dos Correios e não só. Escrevi, pedi para me darem a oportunidade de uma entrevista, para apresentar DOIS ROMANCES - O MEU PECADO, 2ª. EDIÇÃO e MÃE PRETA. Referi que estaria disponível para o pagamento da percentagem que lhes pagam as editoras, enviei louvores de dois jornais e alguns de leitores, referentes ao romance O Meu Pecado. Enviei, como referência ao romance Mãe Preta,  cópia do prefácio que foi escrito por quem leu previamente o romance Mãe Preta.

Eis a resposta dos CTT:
......"Gostaríamos, desde já, de agradecer o seu contacto, que mereceu a nossa melhor atenção.
Sobre o assunto, lamentamos informar que os CTT não trabalham directamente com os Autores, mas sim com as Editoras, de forma a garantir diversificação e rotação da oferta, razão pela qual não podemos responder afirmativamente.
Assim, apenas nos resta agradecer o interesse manifestado.
Com os melhores cumprimentos,
Paula Lima
CTT
Paula Lima
Marketing Retalho
paula.a.lima@ctt.pt
Tel.: +351 210 470 678
Site: www.ctt.pt
Marketing
Av. D. João II LT 1.12.03
1999-001 LISBOA
Tel.: +351 210 470 301
Fax: +351 210 471 979
CTT. Consigo por um futuro sustentável.      

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Agradeço o tempo dispendido na leitura do meu email e na resposta que me enviou a  funcionária dos CTT .

Há coisas piores. Tenho de me conformar e continuar a sorrir, porque estou no mundo para desempenhar um lugar que me foi reservado e que mais ninguém o pode ocupar. Embora a alegria seja mais agradável para nos acompanhar, o sofrimento é inerente à vida também.     

LEITOR AMIGO: Procuro deixar a minha mensagem no mundo. O amor entre o ser humano é recorrente nas minhas obras literárias.

Um escritor é o que escreve, publica e vende.

É para si que escrevo. Conto consigo.

Conte comigo quando for a sua vez de publicar.

Um Bem haja antecipado da autora.

  
EDIÇÃO DE AUTORA: É hoje que estará nas prateleiras da minha casa, à espera dos vossos pedidos, o romance MÃE PRETA.
tem  448 PÁGINAS, capa a 4 cores, separador, formato 15x23 cms. por apenas €uros 14,99 com Iva.
Acresce €.2-00 (partilha de custos entre a autora e o/a leitor/a. Para Portugal e Ilhas).
PVP para o estrangeiro €uros 14-99 com Iva, acresce os portes de correio.

Envie-me o seu pedido, através do facebook ou do meu email: celeste.cortez@hotmail.com  o email terá de ter no Assunto: LIVRO.
Peça o meu NIB para depósito;

Envio à cobrança;

Não se esqueça de enviar a sua direção.

Um abraço de agradecimento.

A autora, Celeste Cortez  

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mãe Preta - Carta acomp.prefácio

LANÇAMENTO DE ROMANCE - GRANDE DIA


Nesta 6ª. feira, dia 30 de Setembro, sairá o romance MÃE PRETA.

EDIÇÃO DE AUTOR. 

Páginas ..................................................................      448;
Medida do livro......... 15 cms largura x 230 de altura;
capa..............................................................       a 4 cores;
com relevo, na capa........................................     .............;
com brilho nas letras Mãe Preta e Celeste Cortez....;
com separador ................................................................. ;


CUSTO DE CADA EXEMPLAR..... COM IVA INCLUÍDO.......................... 14,99 €UROS


PARA PORTUGAL:Envio pelos correios,
em envelope especial, com registo.
Custos a dividir entre o requerente e a autora......... 16,99 €uros


Se pedir 3 a 8 livros, podendo ser do romance MÃE PRETA ou
do romance O MEU PECADO, ou dos dois em conjunto,
as despesas de correios, divididas entre o leitor e
a autora, serão apenas de €uros 4-00, na soma total
de 8 livros @ 14,99€uros cada.   


Envio a seu pedido, à cobrança,  através dos Correios, enviando-me previamente o seu endereço e contato rápido (telefone, telemóvel - de preferência -  email.)  

Deposito no meu NIB, pedindo-o quando requisitar o livro, enviando ao mesmo tempo o seu endereço e email ou outro contato, para que lhe envie o exemplar dolivro.

Peça-o o seu exemplar e mais um para oferecer a uma amiga, através do facebook, em Celeste Cortez ou (como há mais do que uma Celeste Cortez) faça-o através do email: celeste.cortez@hotmail.com

DENTRO DE DIAS PUBLICAREI A CAPA E CONTRACAPA.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Há anjos na terra

Para alguns de nós, existem anjos na terra.

Para outros, há fadas. Fadas bondosas.

Um anjo não é mais do que uma pessoa boa, que pode viver na terra, no nosso planeta, e tenta sempre fazer o bem.

Acredito nestes anjos. Podemos chamá-los de: filhos, pais, mães, irmãos, maridos, esposas, familiares ou amigos.

Um anjo bom andou pelo meu blogue.

Compôs umas letras em tom quente e aplicou-as, dando-lhe mais vida. 

Esse anjo chama-se Sami.

A esse anjo, que reside a milhares de quilómetros, agradeço com um grande e sentido xi-coração 

Que Deus te pague.  

Beijinho da mamã Celeste

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

UNICEF -

UMA DE CADA SEIS PESSOAS NO MUNDO, PASSA FOME.
Um donativo pode fazer a diferença...PESQUISE O SITE DA UNICEF E CONTRIBUA.



     Para milhões de crianças em todo o mundo a ajuda da UNICEF tem uma importância vital: vacinação, cuidados de saúde, educação, nutrição, protecção contra abusos, violência e guerra podem representar a vida e o futuro de uma criança.
     Para realizar isto tudo, a UNICEF depende exclusivamente de contribuições voluntárias.
     Saiba como cada Donativo pode ser precioso para as crianças.
     As crianças do mundo e a UNICEF agradecem a sua generosidade.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O PERCURSO DA VIDA HUMANA

As três lágrimas

O percurso da vida humana assemelha-se, metaforicamente, ao curso dos alcatruzes da nora: elevam-se, aquietam-se e, por fim, já despojados da preciosa carga que verteram, descem. A diferença é que, no caso dos alcatruzes, eles baixam para voltar subir. Nos seres humanos, com o avolumar dos anos, a queda é irreversível, embora possa ser atenuada e mitigada pela mais valia obtida através da experiência vivida que valerá como pródiga compensação.
Na primeira fase da existência humana, resplandece a juventude com toda a sua pujança e beleza física, a entrega generosa, a paixão ardente, às vezes desregrada!
Na segunda emerge a contenção, a responsabilidade, a vivência construtiva, dinâmica e determinada.
Finalmente, na terceira, manifesta-se a progressiva decadência física, a serena reflexão da vida, a beatífica calma do testador de valores e, às vezes, de bens.

A poesia da brasileira, Vera Regina Marçallo Gaetani, que é membro da Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto, ilustra, de maneira admirável, esse emaranhado caminho da vida humana.
O poema intitula-se "As três lágrimas" e reza assim:

A primeira lágrima brotou
tão de repente
que assustada rolou,
despenhando-se em tropeços
do meu rosto jovem e ardente,
A segunda, já não tão louca,
olhou de um lado, de outro,
depois desceu agarrando-se
mas morreu na minha boca,
A terceira veio serena,
conhecendo a situação…
sabia não valer a pena
correr sem ter direcção,
Carlos Brandão de Almeida, no meio das colegas da Actis
 Universidade Sénior de Sintra: Celeste Cortez, Florbela (sua esposa) 
e Henriqueta
passeou, tão devagar,
meu rosto todo ensopando
que eu nunca pude apagar
as marcas que foi deixando.

Doçura de poesia. Até mais ver.

Carlos Brandão de Almeida
2011-09-19

Alguns "visitantes" e "seguidores" deste blogue, que me conhecem, perguntam qual o parentesco com o Carlos Brandão de Almeida, por que razão ele aparece de vez em quando como "escrevinhador" no blogue. O Carlos, marido da Florbela, tem um dom especial para a escrita - mas parece não o saber - mas eu, como tenho a certeza, vou-lhe pedindo que escreva e mande para o blogue, que passa a ser também "o seu blogue". O Carlos fez durante anos, o Jornal-Revista da Actis - Universidade Sénior de Sintra. O Carlos Brandão de Almeida, tem prosa e poesia espalhada por diversas revistas e jornais. Aqui nesta foto, estão amigos com quem podemos contar.
Viva a amizade. Celeste Cortez.

Obama recebeu fotógrafo português ferido no Afeganistão - Globo - DN

Com a devida vésnia, transcrevo o DN sobre esta notícia. Ao João Silva, um xi-coração e felicitações pelo seu regresso ao trabalho.
.
O fotojornalista João Silva, gravemente ferido no Afeganistão em Outubro de 2010, regressou quinta feira ao trabalho para o New York Times, na Casa Branca, onde agradeceu pessoalmente ao presidente Barack Obama pelo tratamento recebido nos Estados Unidos.

Obama quis receber o fotojornalista, a quem deu as boas vindas no seu primeiro trabalho recorrendo a próteses e numa altura em que ainda está em recuperação, segundo o relato do jornal norte-americano que acompanhou Silva, natural de Lisboa e naturalizado sul-africano.



"É bom vê-lo novamente. Como está a sua maravilhosa família?", perguntou Obama no reencontro com Silva, que tinha sido visitado pela primeira-dama Michelle Obama em Maio no hospital militar Walter Reed, em Washington.



Na Sala Oval, Obama perguntou a Silva qual a sensação de voltar ao trabalho, segundo o jornal norte-americano.



"Vou saber isso mais tarde, quando tirar uma foto", respondeu o fotojornalista.



A Obama, Silva entregou mais tarde uma cópia do livro que publicou em 2000 em co-autoria com Greg Marinovich, O Clube Bang-Bang, recentemente passado a filme, com uma dedicatória de agradecimento.





Obama recebeu fotógrafo português ferido no Afeganistão - Globo - DN

domingo, 18 de setembro de 2011

CÃES - por comparação a humanos - grande lição





poesia - Carlos-Antero Ferreira *

O RESPEITO UNIVERSAL
     Folhinha de cordel ou lengalenga p'ra cantar na rua
do livro de poemas: "Breve Tratado dos Dias"

O professor chamou à escola
Os pais dos meninos
E fê-los sentar dois a dois
Muito direitos nas carteiras d'escrever.

E em severa prelecção, que assim, que assado,
Mas sobretudo que em nome da educação,
Do bom nome da instituição e da nação,
Assim não podia ser, assim não podia ser!

Na presença do professor,
Bem dissera e avisara o director,
Que o respeito tinha de ser respeitado
E os meninos comportar-se!

E para que não esquecessem, não esquecessem,
Por antecipado castigo mandou
Que todos vinte vezes escrevessem
A norma que em forma de ditado ditou:
      - Os meninos têm de comportar-se!
        Os meninos têm de respeitar!

Na sala de aula com paredes antigas
Onde do tempo a líquida memória se esvaía
E um solene presidente olhava, dependurado
Em murcha fotografia desbotada -

Os pais calados e deveras penitenciados
Ao professor ouviram compenetrados,
Os joelhos apertados
Os braços paralelos
Pelos cotovelos dobrados
Em ângulo recto dobrados,
E as mãos à frente abertas
Tal qual há milénios o escriba acocorado
Se via no compêndio de História estampado.

Resultou a prelecção:

Os pais, calados e deveras penitenciados,
Os rostos apagados em lisas faces venezianas
Brancas máscaras, e os meninos,
De olhos um pouco esbugalhados,
Aprendendo depressa a magistral lição.

E em dia de sol e de festa,
Em regozijo total e a bandeira hasteada,
A escola, exemplo nacional
Foi pelo ministério premiada
E em nome do respeito universal
o professor muito louvado
E o director com pompa condecorado.

Monte Estoril, Setembro 2010

 *Professor catedrático Carlos-Antero Lopes Ferreira;
Decano da Faculdade de Arquitectura de Lisboa,
Membro do Comité do Património Cultural do
Conselho da Europa, etc. 
diversos livros de estudos publicados. 
1970 - 1º.livro de poesia:  "A cidade e o Mar"
1982 - 2º.livro de poesia:  "E as palavras tinham sido inventadas"
2011 - "Breve Tratado dos Dias"

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ILHA DA MADEIRA - artigo II -


Continuação do artigo Ilha da Madeira, publicado em 10 de Setembro de 2011   

        As igrejas merecem que nos quedemos no seu silêncio religioso, com um olhar atento e longo, para determos a beleza das imagens antigas, dos painéis e azulejos, tanto na Sé, como na Igreja do Convento, na Igreja do Monte e outras.
          O mar obediente a Neptuno, deus dos mares, quer seja observado do Cabo Girão ou de outros lindos miradouros, com a espuma branca a rolar ao sabor dos ventos e das marés, quais rendilhados que se repetem nos bordados regionais que mãos talentosas das mulheres da Ilha tecem. Embevecidos olhando aquele mar azul e verde, das alturas onde nos encontrávamos, ele sussurrava-nos paz e tranquilidade.
          Ao largo do Funchal, alguns navios de cruzeiro, que, no nosso pensamento, nos poderiam levar em viagens de sonho, desejando no fim da viagem desembarcar no mesmo local.
          Da Eira do Serrado, o nosso olhar espreguiça-se a desvendar maravilhas da natureza. Debruçando-nos, não queremos acreditar que estamos a 1053 metros de altitude observando o local de Curral das Freiras, que daquela distância nos parece aglomerados de presépios de uma beleza impar. É um local mágico, que nos transmite muita energia positiva.
          A caminho de Porto Moniz, descemos do autocarro para contemplar mais de perto a famosa cascata Véu de Noiva, não tão sumptuosa como antigamente pelos túneis feitos em prol do progresso, mas depressa a paisagem circundante se nos entranha nos olhos, contemplando fetos rendilhados e branquinhos jarros de noiva, nas encostas viradas para o mar, e, mais uma vez, agapantos brancos ou lilás próximos de nós e na encosta traseira, repetem-se as chagas, numa selva imensa, com a sua flor pequena tipo campaínha, que muitas pessoas desconhecem ser comestível, dizendo-se que as suas folhas verdinhas têm um poder antibiótico.

Capuchinhas ou Chagas(partes comestíveis:
folha e flores)
São de alegre colorido nos mais variegados tons de amarelo, desde o mais desmaiado até acabar nos tons torrados, fortes e vibrantes, lembrando uma fogueira acesa.
Contemplando marcas do passar do tempo, visitámos o local onde se fazem os famosos vimes: mesas, cadeiras, e toda a panóplia que se possa imaginar ser feita da vara flexível do vimeiro, por mãos tão habilidosas como as das pessoas da Camacha.

E,apesar das praias da Ilha da Madeira serem de seixos escuros, estarrecemos ao ver no Machico uma praia de areia doirada, com imensa gente a usufruir dela. Areia importada sim, mas areia que não fica a dever nada a nenhuma outra praia continental. Até onde vai a imaginação do homem, o que faz o dinheiro de todos nós. Não, não nos parece pecado compor a natureza, se assim o podemos dizer, supomos que ela, como os que se deliciam naquela praia, estão numa sintonia de agradecimento.
Muito mais haveria para relatar, não esquecendo a Ponta de S.Lourenço, Ribeira Brava, Ponta do Sol e o mais alto pico da Madeira – O Pico do Areeiro – não deixando por lembrar, o magnifico espectáculo no Casino. Mas... Chegou a hora do regresso. Não nos tínhamos apercebido da passagem dos dias, tais as maravilhas que nos foram facultadas. 

Celeste A. de Campos Cortez Silvestre (4 a 11-4-2011).(nome literário: Celeste Cortez)


Um pequeno sorriso, um grande coração - Comendador Joaquim Baraona

UM PEQUENO SORRISO, UM GRANDE CORAÇÃO - COMENDADOR JOAQUIM BARAONA.
          
Não sei como começar esta conversa sobre um grande homem. Um HOMEM com todas as letras grandes. Estou a falar do Sr. Comendador JOAQUIM ANTÓNIO PEREIRA BARAONA. Conheci-o apenas há pouco mais de um ano, mas o seu espírito franco e aberto, a maneira como trabalha em prol da cultura, obrigam-me a que diga umas palavras sobre ele. Deveria saber dizê-las melhor, ele merece uma homenagem especial. Mas não sei.
Não sei sequer a sua idade, mas suponho que... mas é importante saber?  Sei que é natural de Ourique, que tem uma filha e um filho (parece que tem mais), mas estes são pormenores. O que importa é fazer uma homenagem a quem a merece.

Inauguração da Rotunda Comendador Joaquim Baraona,Cascais
 Quando cheguei pela primeira vez à porta da ALA - Academia de Letras de Artes, esperava encontrar um ambiente de gente "importante", que pelos lugares que ocupavam ou tinham ocupado no país, (enquanto eu estive em África 42 anos), decerto me olhariam do alto dos seus óculos. Mas nada disso sucedeu - nem sucede. Sou a mais pequenina de todos, se olharmos para os cargos que ocuparam e alguns ainda ocupam. 
Tinha sido convidada. A primeira pessoa que encontrei ao bater à porta, foi alguém que, com toda a educação me mandou entrar, se levantou e disse enquanto eu percorria os longos metros que nos separavam: "esta casa é sua". Eu ainda não era académica, ainda não tinha sido empossada, apenas tinha uma carta a dizer que tinha sido proposta para o ser. Era o Sr. Comendador Joaquim Baraona.
          Enquanto falava com ele, ia pensando no meu avô, único avô que conheci, de quem toda a gente dizia bem, enquanto foi vivo e continuou a dizer bem, depois de ter partido, até agora. Tinha sido regedor, comerciante, proprietário, industrial de fabrico de queijo artesanal (da Serra da Estrela), Presidente da Junta de Freguesia. 
O Sr. Comendador Baraona parecido com meu avô? Em que aspecto? Físico, nem tanto. As parecenças eram estas: Um pequeno sorriso,  um grande coração. Fiquei com pena de que não fosse meu avô a sério, mas não temos diferença de idades que o justifiquem.
          Passado um ano, tendo lidado com ele inúmeras vezes, digo sem me envergonhar, que me ponho em bicos de pés - e ainda de salto alto - para ter a sua capacidade de ação, de sabedoria, de humanismo, de bondade, e mesmo assim não lhe chego aos calcanhares.
          Antes de qualquer académico ser admitido na ALA - Academia de Letras e Artes, o seu currículo é esmiuçado, as suas obras têm de ser doadas à Academia para apreciação.
As minhas duas únicas obras que publiquei - o romance O Meu Pecado em 2007 e Mãe Preta (a publicar, mas editado em livro artesanal), foram lidos. E por isso, recentemente eu pus a timidez num saquinho que tenho na minha secretária, fiz um telefonema ao Sr. Comendador Baraona, pedindo-lhe (provavelmente a gaguejar, mas não sou gaga por natureza),  para escrever umas palavras para a edição que sairá este mês, do romance Mãe Preta. O Sr. Comendador Baraona, respondeu-me que tinha muito gosto, que iria enviar. Leu o livro, porque as palavras que fazem parte do prefácio, dizem-no:
          Juro que quando recebi as palavras que me enviou, palavras que fez questão de assinar, e que autorizou que eu faça delas o que achar por bem, as lágrimas rolaram pela minha face, de emoção. Não mereço tanto, Sr. Comendador. Mas, obrigada, simplesmente obrigada.Para si, Senhor Comendador Joaquim A.P.Baraona, que, suponho, não lerá estas palavras por que tem mais que fazer do que ler blogues ou ir ao facebook, só posso dizer do fundo do coração: Bem Haja

          Desculpem caros leitores deste blogue, a imodéstia na frase que se segue: Diversas pessoas leram este romance (em formato artesanal) e têem-no elogiado. Eu gosto dele, fui eu que o inventei, que o escrevi, que testei os meus conhecimentos para os poder partilhar com os leitores. Mas o Sr. Comendador Baraona tem umas lentes de bondade especiais. 
Publicarei em dois ou três artigos que se seguirão, as palavras escritas pelo Sr. Comendador, além da carta inserida aqui ao lado direito.  Depois, quando se aproximarem os dias da publicação, apresentarei aqui a capa do romance. 
E finalmente, publicarei neste blogue o dia da  apresentação do romance, que será num lugar especial,  provavelmente no dia 4 ou 14 de Outubro . Será também apresentado, como é lógico na ALA - ACADEMIA DE LETRAS E ARTES. 
Celeste Cortez    


               

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

AMOR - Uma linda história de amor

Cegonha (macho) visita namorada ferida, todos os anos, na Croácia.

É a quarta vez que me aparece este email. E com tanta palavra  linda, com tantas acções maravilhosas que nos enchem a alma e o coração. Resolvi escrevê-lo, deixá-lo aqui para ir lendo - pode fazer o mesmo quem o desejar. E repassar no facebook. Dá-lo a conhecer a alguém que, eventualmente, não o conheça ainda.
Se já conhecem, continuem lendo, porque actos de amor como este, comovem sempre e vale a pena recordar mais uma vez. Nunca é tempo perdido.
Quem não se comove com uma linda história?  (agora, na época presente, poderia escrever "estória", mas mesmo uma fábula pode escrever-se com h, mas com h pequeno. O H grande é para História da Humanidade). 
O que vou repassar, não se trata de "fábula", não é ficção, são actos verdadeiros, história verdadeira. De amor, sim. Até os animais amam. É o amor entre duas cegonhas (macho e fêmea), que... Mas leiam, leiam, vale a pena:  

 Malena e Rodan,(o casal de cegonhas): uma linda história de amor. 

Malena e Rodan - fotos: Divulgação/EFE
Malena, a amada ferida pelos disparos de um malvado caçador. Rodan, um galã apaixonado que cruza meio planeta para visita-la todos os anos, apesar de todas as dificuldades. A história parece mais um roteiro de filme de romance, mas é a realidade da vida de um casal de cegonhas na Croácia.
A cada primavera, o país se emociona com a chegada do macho Rodan que volta da África ao país balcânico para encontrar sua amada Malena, que não pode voar devido às sequelas de um tiro d qual foi vítima há 18 anos.
O casal de aves oferece este ano, um espetáculo de alegria, já que em seu ninho, há quatro filhotes recém-nascidos, enquanto os demais estão por sair de seus ovos, segundo informou a imprensa local.
Malena foi encontrada ferida, em 1993, em um campo perto de Slavonski Brod, uma cidade de 200 km a leste de Zagreb, com a asa ferida por tiros dados por um caçador italiano.
Stipe Vokic, porteiro de uma escola primária, cuidou da ave, conseguiu cura-la e fez um ninho no telhado da escola para ela.
Faz nove anos que Rodan se apaixonou por Malena, que não pode acompanhar seu amado na viagem até a África, pois apresenta sequelas do ferimento que a impedem de voar para a rota migratória que faz as aves de sua espécie todos os anos.
Durante o inverno, Vokic cuida e alimenta Malena, mas todas as primaveras, quando Rodan regressa, ele mesmo trata de cuidar da companheira. Ele leva comida fresca a ela, arruma o ninho e alimento os filhotes.


"É uma relação terna, da qual se pode fazer um filme de amor", comenta Vokic ao jornal Vecernji List.
Em Julho, Rodan ensinará aos seis filhotes a voar e, em meados de Agosto, voarão juntos até África.
"A cada ano, me parte o coração quando chega a hora de partirem. Rodan chama Malena, para que vá com ele, mas ela não pode. Até hoje, já criaram 35 filhotes", diz Vikic.
Esta primavera, a imprensa croata publicou a triste notícia de que Rodan não estava de volta e, certamente, alguma coisa ocorreu na África, mas para a alegria de todos, apareceu de repente, apesar de mais cansado do que nunca.
As cegonhas que fazem seus ninhos na Croácia todos os anos, realizam uma longa viagem de 13 mil quilômetros pelo Vale do Nilo até a África do Sul, caminho onde encontram muito perigos e penúrias.



domingo, 11 de setembro de 2011

Be strong and take courage - Don Moen

  Don Moen  (cantor)


Be strong and take courage
Do not fear or be dismayed
For the Lord will go before you
And His light will show the way

 Be strong and take courage
Do not fear or be dismayed
           For the one who lives within you
Will be strong in you today

Why don' you give him all of your fears
Why don't you let him wipe all of your tears
He knows, He's been through pain before
And He knows all that you've been looking for

                                So, be strong and take courage
                                Do not fear or be dismayed
                                For the Lord will go before you
                                And His light will show the way

 Be strong and take courage
Do not fear or be dismayed
          For the one who lives within you
Will be strong in you today

Nothing can take you out of his hand
Nothing can face you can't command
I know that you will always be
In His love, in His power you will be free!!

                                               So, be strong and take courage
                                                Do not fear or be dismayed
                                                For the Lord will go before you
                                                And His light will show the way

Be Strong and take courageDo not fear or be dismayed
Will be strong
be strong, be strong, be strong
be strong, be strong, be strong




sábado, 10 de setembro de 2011

SETEMBRO 11 - 1 minuto de silêncio

 A 11 de Setembro de 2001, o mundo acordou com a triste notícia do atentado às TORRES GÉMEAS, do WORLD TRADE CENTER. O mundo horrorizou-se com a brutalidade deste ataque, que ficará para a posteridade como um dos maiores episódios - tristes - da História americana.
A partir da meia noite de hoje, e durante todo o dia, sempre que te lembres, concentra-te. E no silêncio do teu coração, lembra-te dos que pereceram neste brutal ataque.    
As Torres Gemeas, antes do 11 de Setembro de 2001

A cidade reergueu-se das cinzas, mas morreram 2.753 ou 2.972 vitimas (parece não haver números certos,quase 3.000 mortes).Quantos teriam deixado pais que precisavam deles, filhos de tenra idade.  
No World Trade Centre estavam registadas 400 empresas onde trabalhariam 50.000 mil pessoas em todo o complexo de 7 prédios.
Imaginem a grande parte dos ocupantes a percorrer, debaixo do medo, sem luz, desconhecendo o que se estava a passar,o longo caminho até à rua. São estes sobreviventes que ficaram para a História. Em que estado de nervos, de preocupação, de receio? São estes sobreviventes que amanhã poderão dizer: "tive sorte, ainda cá estou", mas ao mesmo tempo irão lembrar-se dos quase 3.000 que deixaram de viver. Muitos destes desaparecidos, ainda não foram reconhecidos.
Podem erguer-se monumentos aos mortos das tragédias, mas a tragédia das suas vidas, estará sempre bem viva:  no coração dos pais que perderam filhos, das esposas que perderam o marido, dos maridos que ficaram sem a esposa, dos filhos que ficaram sem pai ou mãe - que tanta falta lhes terá feito nestes longos dez anos de triste recordação - na lembrança de irmãos, irmãs, familiares e amigos. 
Curvemo-nos humildemente perante a dor de tanta gente, que amanhã recordará uma enorme tragédia. 
Celeste Cortez-10-09-2011   
    


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

ILHA DA MADEIRA - artigo I -


VIAGEM à ILHA DA MADEIRA, pérola do Atlântico
Viagem incrível, superando as melhores expectativas, tal como uma aventura que se deseja não mais termine. Olhando através da janela do avião, a uns milhares de metros de altura, já se vislumbravam encostas de manta de retalhos verdejantes, onde aqui e ali havia um pequeno aglomerado de casinhas brancas, que mais pareciam casas para duendes ou “casinhas de bonecas” que imaginamos vestidas para o grande baile onde a Cinderela encontrou o seu Príncipe.

Os nossos sentidos poderiam imaginar ter ouvido um hino à tranquilidade, coadunando-se com a paisagem paradisíaca. O avião vai baixando e são mais visíveis as levadas que serpenteiam os cumes, e algumas cascatas. Seria ali, que iríamos gozar a aventura incrível de uns dias pintados do verde das plantas – especialmente da vinha e das bananeiras - e do azul do mar, onde se fundem a essência da ilha, o ar puro das montanhas, a frescura colorida das maravilhosas flores, onde se sente uma vibrante mistura de sons, cores, cheiros, sabores, ambientes diversificados. E cada dia o feitiço ia-se entranhando mais no nosso ser.

A gastronomia é um dos pilares da identidade de uma cultura. Ali é uma regra a variedade de cores e sabores. Poderemos destacar as espetadas, os milhos fritos, o bolo do caco, de massa fina recheado de bacon, ou fiambre ou salsicha. Nas bebidas de misturas de sabores de frutos e bebidas licorosas (aguardente de cana) não se esquece a “Nikita” tomada fresquinha na Câmara de Lobos e a “Poncha” que quase cerimoniosamente foi passando pela nossa garganta em Ribeiro Frio.


 Não esquecendo, os seus vinhos já famosos por esse Mundo fora, cujo copito tomado no hotel Pestana, serviu para se brindar à saúde de todos os companheiros e a um futuro próspero e feliz para o Mundo.


Numa visita ao mercado, na cidade do Funchal, a frescura colorida das flores viciam-nos o olhar e as frutas exóticas fazem lembrar-nos países distantes. Os diversos jardins visitados, as bordaduras florais das rotundas e floreiras de toda a Ilha, são como paletas de geniais pintores, pinceladas do branco e do lilás dos agapantos, passando pelos amarelos até ao cor de fogo das chagas, e de todas as cores do arco íris, de todas as cores do Universo, nas exóticas orquídeas.

Tem continuação em... Ilha da Madeira -  artigo II  - Celeste Cortez .

Bebendo a "Nikita"- aqui não foi a poncha,
mas não deixou de se beber em outro lado!
Este artigo antes de o enviar para a Revista, teve correção, mas só fiquei com o rascunho do artigo e "quê dê as correções?" Foram-se à viola. Agora não tenho tempo para corrigir. Duas e meia da madrugada, estou cansadita.
Desejo-vos um amanhecer feliz. E um dia excepcional.

Celeste Cortez


 




MIA COUTO - Explicação de "May-be-man"

Não se podem copiar textos de quem os escreve. Podem no entanto copiar-se pequenos bocados do texto. Extractos. Mas tem, obrigatoriamente, dizer-se que se copiou, escrevendo o nome do verdadeiro autor. Eu por exemplo, copio algumas coisas da wikipédia, mas escrevo: este artigo só foi possível graças à wikipédia. Ou só foi possível com a ajuda da wikipédia. Porque eu, não sei tudo. Tenho de ler dos que sabem mais. Dos sábios mestres.
Às vezes dá-me cá uma raiva - como dizia o saudoso Raul Solnado - quero falar bem, mas não sai como eu gostaria, não digo as coisas como as diriam os sábios mestres. Ponho-me em bicos dé pés para chegar aos "calcanhares" deles, mas não chego, fico com dores de cotovelo, não, queria dizer que fico com dores de tornozelo, mas... não consigo falar assim. Paciência.Quando fôr grande vou escrever assim, irei falar assim como eles.

Então, quando não se consegue falar ou escrever como os "sábios mestres", temos de copiar um bocadinho (o tal extracto) do que eles escrevem ou dizem. Mas, repito, dizemos sempre de quem foi copiado.
E posto isto, vamos ao artigo do "may be man" (talvez, homem, talvez) escrito por MIA COUTO, que extraí de um artigo grandão, do escritor, do grande escritor MIA COUTO. O artigo completo foi publicado no dia 1 de Novembro de 2010, não sei em que jornal. Quando eu souber...digo. O.K.?
Começa MIA COUTO: Existe o “Yes man”. Todos sabem quem é e o mal que causa. Mas existe o "May be man". E poucos sabem quem é. Menos ainda sabem o impacto desta espécie na vida nacional. Apresento aqui essa criatura que todos, no final, reconhecerão como familiar.
O May be man vive do “talvez”. Em português, dever-se-ia chamar de “talvezeiro”. Devia tomar decisões. Não toma. Simplesmente, toma indecisões. A decisão é um risco. E obriga a agir. Um “talvez” não tem implicação nenhuma, é um híbrido entre o nada e o vazio.

Dada a explicação do "may be man"... um híbrido entre o nada e o vazio, fica compreendido. Mas se lerem o artigo completo, vão deliciar-se. 

VIVA MIA COUTO. ABAIXO O MAY BE MAN.  Subscrevo o artigo do Mia, com todo o entusiasmo: Celeste Cortez



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

HISTÓRIA - Guincho Velho - Espigão das Ruivas

CONVITE
Do meu amigo João Anibal, recebi a comunicação sobre este passeio ao Guincho Velho, Cascais, com esta bela descrição que aqui vos deixo, que vos fará desde já crescer água na boca (mesmo ainda sem terem cheirado o farnel). Não saiam do blogue sem terem "clicado" em http://www.wix.com/javeigahenriques/espigao2. Vejam as fotos do espigão das Ruivas e ouçam...ouçam as gaivotas. Parece que já estamos lá. Deliciem-se.

Nos locais mais recônditos e desconhecidos, por vezes em zonas onde não se vê vivalma durante vários anos, Cascais guarda segredos que são autênticas preciosidades. É atrás de uma penedia, escondidos dos olhares alheios pelo manto de estevas que enche o ar com um perfume inebriante, que encontramos os pormenores, os detalhes, as paisagens e as estórias mais inesquecíveis desta nossa terra extraordinária.

No próximo dia 25 de Setembro, Domingo, o Movimento SerCascais vai redescobrir um segredo milenar…
Há 2000 anos, quando o filósofo Grego escreveu a sua obra monumental “Geographia”, descrevendo o que de mais importante existia naquela época, menciona a existência no Finisterra – onde termina o Mundo – de um templo singelo mas muito importante dedicado à Lua. Situar-se-ia num Promontório Sacro, perto da Roca, e era o local que na sua opinião guardava os segredos Atlantes da fertilidade…
É precisamente para este passeio de família num fim-de-tarde que nos levará pelo Vale do Rio Touro e nos fará descer ao Guincho Velho para vermos oEspigão das Ruivas que os quero convidar. Será uma oportunidade única, desta vez para nos despedirmos de mais um Verão de Cascais.

O ponto de encontro será na Estrada que liga a Malveira-da-Serra ao Cabo da Roca, às 15h00, precisamente junto à placa que marca o fim do Concelho de Cascais e o início do Concelho de Sintra, e deverá terminar por volta das 19h00.

Aconselhamos que levem sapatos confortáveis, lanche e bastante água. Uma máquina fotográfica é essencial para guardar para sempre uma das mais impactantes e maravilhosas paisagens de Cascais.

Podem convidar e levar quem quiserem, mas agradeço que me indiquem através deste email se aceitam este convite e quantas pessoas levam convosco neste dia especial.

Podem conhecer melhor o Espigão das Ruivas e o impacto da paisagem neste link que aqui deixo: http://www.wix.com/javeigahenriques/espigao2

Espero (re)ver-vos no próximo dia 25!
João

FAVOR RESPONDER CONFORME É PEDIDO. OU PARA O DR. JOÃO ANÍBAL HENRIQUES (no fb) ou para mim.

LEÃO e a sua juba

A juba do leão serve apenas para exibição?

O romance "Mãe Preta" refere, como é óbvio, animais selvagens. O livro já estava adiantado, não tendo esquecido o SR. LEÃO, REI DA SELVA, quando casualmente, me veio ter à mão uma das muitas revistas que minha filha tinha, na Austrália, onde estive quase dois meses de férias entre Novembro de 2007 e Janeiro de 2008. Nessa revista, em inglês, referia a juba do leão. Arrumei a revista no seu lugar, sem pensar mais na "juba" que dá "magestade" ao SR. LEÃO.
Provavelmente fiquei impressionada, bem impressionada, porque, mais ou menos um ano depois, lembrei-me do facto, e escrevi, com palavras minhas, o conhecimento que tinha adquirido, no livro, para que os leitores - os que não conheçam ou não tenham todo o conhecimento àcerca desta "juba", possa ficar esclarecido.
          Na revisão do livro que fiz recentemente, a meias com meu marido.  para passar a prosa para a nova grafia de português, e, enfim, corrigir algum erro que encontrassemos, meu marido não aceitava que a "juba" do leão fosse assim tão importante, para que ele pareça maior sim, mas não concordava que fosse além do mero adorno estético.
          Cedo porém teve de concordar, porque fui à Wikipédia buscar as palavras que a seguir transcrevo:

                                                             A JUBA DO LEÃO   

          A juba faz com que um leão macho adulto pareça maior do que é na verdade. Ela é feita de pêlos longos e espessos, podendo ser amarela, marrom ou preta. Mas embora ela seja muito atraente em termos visuais, suas funções vão bem além da simples exibição.
          Quando maior a juba de um leão macho, mais imponente ele parece aos demais machos. E, quanto mais impressionante sua aparência, mais provável que ele se torne um dos líderes do grupo de leões.
          Uma juba majestosa também ajuda o macho a evitar combates com outros machos. Isso acontece porque normalmente machos com jubas menos impressionantes optam por não lutar com machos com jubas mais longas. Mas se um leão macho entra em uma briga, a juba espessa é muito útil porque protege o pescoço do animal. Era esta frase aqui sublinhada, que eu tinha (e tenho) no romance Mãe Preta, que gerou celeuma. Desfeitas as dúvidas, vamos aceitar a evidência. Parecem apenas uns pelinhos bem fininhos para embelezar o rosto do SR. LEÃO, mas têm utilidade e muita.

28-9-2011 Celeste Cortez  

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Indecisões na escrita - são tantas, tantas. - artigo I -

Sr. Dr F.S.

Em primeiro lugar venho pedir desculpa pelo tempo que levei para lhe agradecer por ter compartilhado comigo o seu conto e os poemas. Gostei. Gostei mesmo. Na minha modesta opinião, acho que tanto o canto como os poemas são dignos de serem publicados. Ou então escrever mais contos e depois publicar um livro de contos

Nos poemas de Natal, principalmente no de 2003, vem o coração pedir amor para com os mais desfavorecidos, e isso é de pessoa que tem uma boa formação. Depois os poemas sobre os netinhos: vê-se que é um avô “babado”. Quanto amor, quanto carinho aliou aos momentos de inspiração. Eu que sou avó de seis netos (3 raparigas já formadas e 3 rapazes (1 já universitário no estrangeiro), sei dar o valor. O amor que se tem aos filhos, mas que parece ser mais profundo para com os netos, para quem temos mais paciência, somos mais permissivos, regra geral. Dizem que os avós são para dar amor e os pais para dar educação… infelizmente na época que se atravessa, educação nem sempre, ou pelo menos não da maneira que a sociedade precisa. Enfim.

Quanto às palavras do Sr. Dr. sobre o meu romance O MEU PECADO. Não, não mereço tantos elogios, nem os seus nem os de todos os que mos deram. São demais. Fiquei e fico feliz ao recebê-los, sinto com certeza um orgulho humano, enchem-me de alegria (choro que nem uma Madalena), mas tantos elogios ficam a pesar-me nos ombros, porque agora tenho “medo” de publicar o segundo romance.

Ele está feito, desde Junho do ano passado.* Juro que tenho medo. Mas se não o publíco, continuo a perder tempo com ele, e, embora já tenha um terceiro com 100 páginas, não queria avançar para não estar a escrever “para o boneco”. Na verdade quando se escreve, principalmente depois de ter publicado um, tem-se vontade de publicar mais.
* Junho 2008.
Carta datada de 2009 - Autora: Celeste Cortez
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